Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Obras Militares pertencentes às Linhas de Defesa de Lisboa ou Linhas de Torres Vedras no concelho de Loures (ver "1.ª e 2.ª Linhas de Defesa a Norte de Lisboa durante a Guerra Peninsular, também conhecidas como Linhas de Torres")
Designação
DesignaçãoObras Militares pertencentes às Linhas de Defesa de Lisboa ou Linhas de Torres Vedras no concelho de Loures (ver "1.ª e 2.ª Linhas de Defesa a Norte de Lisboa durante a Guerra Peninsular, também conhecidas como Linhas de Torres")
Outras Designações / Pesquisas\Obra n.º 124 - Forte 4.º de Calhandras \ Obra n.º 125 - Forte do Arpim \ Obra n.º 18 - Fortim da Ajuda Grande \ Obra n.º 19 - Fortim da Ajuda Pequeno \ Obra F - Escarpamento de Serves \ Obra n.º 50 - Reduto do Quadradinho \ Obra n.º 51 - Reduto de Ribas \ Obra G - Escarpamento dos Picotinhos \ Obra Z - Escarpamento de Ribas \ Obra n.º 57 - Reduto do Mosqueiro \ Forte Grande da Senhora da Ajuda / Reduto da Ajuda Grande (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) \ Forte Pequeno da Senhora da Ajuda / Reduto da Ajuda Pequeno (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) \ Forte 4.º da Calhandriz / Forte das Calhandras (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) \ Forte do Arpim / Forte da Serra de Arpim (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) \ Forte do Picoto / Reduto do Quadradinho (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) \ Bateria do Penedo (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) \ Forte 1.º de Montachique / Reduto da Achada 1 (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) \ Forte 2.º de Montachique / Reduto da Achada 2 (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) \ Forte do Outeiro do Vale / Reduto de Montachique (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) \ Forte do Moinho / Reduto do Moinho (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) \ Reduto do Freixal Alto / Reduto de Ribas (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) \ Forte do Tojal / Bateria da Espadaninha (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) \ Bateria do Viso da Serra / Bateria do Vizo (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) \ Bateria da Cachada (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) \ Bateria da Oliveira (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) \ Bateria 2.ª da Serra do Galvão / Bateria dos Galvões (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) \ Bateria à barba do Picoto (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) \ Forte do Mosqueiro / Reduto do Mosqueiro (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) \ Estrada Militar de Alrota (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) \ Escarpamento de Serves (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) \ Escarpamento de Picotinhos (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) \ Escarpamento de Ribas (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / Tipologia /
Tipologia
Categoria
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaLisboa/Loures/
Endereço / Local
LATITUDE LONGITUDE
DistritoLisboa
ConcelhoLoures
Freguesia
Proteção
Situação ActualProcedimento encerrado / arquivado - sem protecção legal
Categoria de ProtecçãoNão aplicável
Cronologia(Ver novo procedimento global - "1.ª e 2.ª Linhas de Defesa a Norte de Lisboa durante a Guerra Peninsular, também conhecidas como Linhas de Torres" -, nos concelhos de Arruda dos Vinhos, Loures, Mafra, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras e Vila Franca de Xira)
Anúncio n.º 12/2013, DR, 2.ª série, n.º 9, de 14-01-2013 (ver Anúncio)
Despacho de arquivamento de 20-12-2012 da diretora da DGPC
Parecer de 22-10-2012 da SPAA do Conselho Nacional de Cultura a propor o arquivamento
Procedimento prorrogado até 31-12-2012 pelo Decreto-Lei n.º 115/2011, DR, 1.ª série, n.º 232, de 5-12-2011 (ver Diploma)
Procedimento prorrogado pelo Despacho n.º 19338/2010, DR, 2.ª série, n.º 252, de 30-12-2010 (ver Despacho)
Despacho de 15/09/2005 (em vias de classificação desde 10/10/2005, 3 dias úteis após a comunicação)
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMEConjunto
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO12707538
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaDesde a ascensão de Napoleão ao poder, em 1799, que Portugal tentava manter a neutralidade no cenário de guerra que se desenhava por toda a Europa. No entanto, a necessidade de assegurar a colaboração portuguesa no Bloqueio Continental que pretendia isolar a Grã-Bretanha levou a que Bonaparte assinasse com Espanha, em Outubro de 1807, o Tratado de Fontainebleau, que previa a invasão e subsequente divisão do território português em três reinos.
Em Novembro desse ano as tropas francesas comandadas por Junot entravam em Portugal, não encontrando resistência por parte da Regência do Reino, nomeada para o governo do país na ausência da Família Real, que havia abandonado o país rumo ao Brasil.
O colaboracionismo inicial deu lugar à revolta de grande parte da população portuguesa, o que levou a que a diplomacia portuguesa pedisse ajuda à Inglaterra para derrotar o exército invasor. Desta forma, em Julho de 1808 o general Wellesley desembarcou na foz do Mondego, avançando na direcção de Lisboa e vencendo as tropas francesas nas Batalhas de Roliça e Vimeiro, o que forçou à rendição de Junot.
Porém, a França não ia desistir dos territórios peninsulares, e em Março de 1809 o marechal Soult comandava uma nova expedição que invadiu o país, entrando pelo Minho e avançando até à cidade do Porto. Mais uma vez, as tropas luso-britânicas defrontaram as forças francesas, e estas seriam obrigadas a retirar do país.
Depois desta segunda invasão, o comando das tropas luso-britânicas compreendeu a necessidade de construir várias fortificações que formassem uma linha de defesa da capital do reino, no caso de se verificar uma nova invasão das tropas francesas.
Seriam assim edificadas, por ordem de Wellesley, as Linhas de Defesa de Lisboa, ou Linhas de Torres, um conjunto de 152 fortificações que se estendia por cerca de 80 quilómetros, distribuídas entre Torres Vedras e o rio Tejo, e que asseguravam a defesa da costa atlântica e a do estuário do rio.
Na realidade, este sistema adaptava os princípios de fortificação abaluartada a uma disposição em linha, para uma melhor adaptação à topografia da região circundante à cidade de Lisboa, sendo considerado o mais eficiente sistema de fortificações de campo da história da arquitectura militar.
Na área que actualmente corresponde ao concelho de Loures foram edificadas dezoito fortificações de diferentes tipologias: fortins, baterias ou redutos, para além de vias militares. Deste conjunto, duas integram a 1a linha defensiva, e as restantes fazem parte da 2ª linha, cujo objectivo era cobrir defensivamente as vias entre Bucelas, Freixial e Montachique.
Catarina Oliveira
GIF/ IPPAR/ 2006
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens3
Nº de Bibliografias3

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
"As Invasões Francesas e a afirmação das ideias liberais", in História de Portugal (dir. José Mattoso), vol. 5 - O Liberalismo: 1807-1890ARAÚJO, Ana CristinaEdição1994Lisboa
Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de LisboaAZEVEDO, Carlos deEdição1963LisboaLisboa Data do Editor : 1973
As Linhas de Torres Vedras: um sistema defensivo a norte de LisboaVENTURA, AntónioEdição2011Torres Vedras
As Linhas de Torres Vedras: um sistema defensivo a norte de LisboaMONTEIRO, Miguel CorrêaEdição2011Torres Vedras
As Linhas de Torres Vedras: um sistema defensivo a norte de LisboaPINTO, Alexandre de SousaEdição2011Torres Vedras
As Linhas de Torres Vedras: um sistema defensivo a norte de LisboaVICENTE, António PedroEdição2011Torres Vedras
Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de LisboaFERRÃO, JulietaEdição1963LisboaLisboa Data do Editor : 1973
Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de LisboaGUSMÃO, Adriano deEdição1963LisboaLisboa Data do Editor : 1973

IMAGENS

Obras Militares pertencentes às Linhas de Defesa de Lisboa ou Linhas de Torres Vedras no concelho de Loures. C.M.Loures, 2011.

Obras Militares pertencentes às Linhas de Defesa de Lisboa ou Linhas de Torres Vedras no concelho de Loures. C.M.Loures, 2011.

Obras Militares pertencentes às Linhas de Defesa de Lisboa ou Linhas de Torres Vedras no concelho de Loures. C.M.Loures, 2011.

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