Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Complexo rupestre da Quinta da Ponte
Designação
DesignaçãoComplexo rupestre da Quinta da Ponte
Outras Designações / PesquisasQuinta da Ponte / Gravuras rupestres da Quinta da Ponte / Complexo Rupestre da Quinta da Ponte (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / Tipologia /
Tipologia
Categoria
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaViseu/Mangualde/Espinho
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
-- -Abadia de Espinho Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
40.559039-7.788715
DistritoViseu
ConcelhoMangualde
FreguesiaEspinho
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como IM - Interesse Municipal
CronologiaEdital de 7-07-2005 da CM de Mangualde, publicado em 1-08-2005 no jornal Renascimento
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMESítio
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO181502
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaFoi essencialmente graças aos excelentes recursos cinegéticos da região, que o actual concelho de Mangualde foi ocupado por diferentes comunidades humanas desde a Pré-história, documentando-se uma intensa presença durante a denominada "Pré-História Recente", através dos testemunhos megalíticos identificados até ao momento, a par dos exemplares fortificados de altura existentes no seu termo, estes últimos enquadrados na realidade cultural historiograficamente entendida como "castreja", embora a maioria dos vestígios do passado concelhio se reporte essencialmente ao período de domínio romano. Uma realidade perfeitamente compreensível perante a riqueza do amplo planalto beirão, fronteiro à Serra da Estrela, em que o concelho se espraia, com terrenos de grande qualidade agrícola banhados pelas águas dos rios Dão e Mondego.
Refere-se a presente proposta de classificação a um arqueossítio de Arte rupestre implantado junto ao rio S. Pedro, nas proximidades da localidade de Abadia de Espinho, conhecido por "Complexo rupestre da Quinta da Ponte".
Trata-se, na verdade, de um afloramento granítico, cuja superfície foi aproveitada, durante a Idade do Bronze determinada para esta região do actual território português, para a gravação de elementos cruciformes, quadrangulares e circulares, para além das vulgares "covinhas" (bastante difundidas, aliás, em toda a zona norte do país) e de alguns antropomorfos, sobressaindo estes últimos pelo movimento dinâmico que lhes foi conferido mediante a forma como os respectivos membros foram posicionados.
Cronologicamente inseridas na Idade do Bronze, as gravuras poderão ser inseridas no contexto da tipologia do grupo I estabelecida para a Arte rupestre pós-glaciar, genericamente conhecido por Antigo ou Clássico, em face da sua maior perduração temporal e acentuada caracterização da denominada "Arte do Noroeste Peninsular", abrangendo as especificidades formais normalmente atribuídas às gravuras "Galego-atlânticas", cuja distribuição geográfica parece denunciar um predomínio claramente costeiro. E apesar de surgirem neste agrupamento elementos tão diversificados quanto meandros, linhas rectas e curvas e, ainda, zoomorfos, os motivos prevalecentes revelam-se os círculos simples e, sobretudo, concêntricos (Cf. BAPTISTA, A. M.).
[AMartins]
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens0
Nº de Bibliografias2

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
"O património arqueológico do concelho de Mangualde", Terras de Azurara e TavaresCARVALHO, Pedro Manuel Sobral deEdição1992Mangualdevol. 3, p. 173
"Arte rupestre pós-glaciária. Esquematismo e abstracção ", História da Arte em PortugalBAPTISTA, António MartinhoEdição1986Lisboavol. 1
"O património arqueológico do concelho de Mangualde", Terras de Azurara e TavaresGOMES, Luís Filipe CoutinhoEdição1992Mangualdevol. 3, p. 173

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