Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Forte do Rato
Designação
DesignaçãoForte do Rato
Outras Designações / PesquisasFortaleza de Santo António
Forte da Ilha das Lebres / Forte do Rato (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArquitectura Militar / Forte
TipologiaForte
CategoriaArquitectura Militar
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaFaro/Tavira/Tavira (Santa Maria e Santiago)
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
-- a SW de Tavira, junto à foz do rio Gilão- Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
37.121472-7.621401
DistritoFaro
ConcelhoTavira
FreguesiaTavira (Santa Maria e Santiago)
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
CronologiaDecreto n.º 8/83, DR, I Série, n.º 19, de 24-01-1983 (ver Decreto)
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMEMonumento
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO9914629
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaMandado erguer durante o reinado de D. Sebastião para proteger a foz do rio Gilão e a entrada do porto de Tavira, o Forte do Rato, ou Fortaleza de Santo António (como foi denominado à época da sua fundação), é um dos testemunhos da preocupação da Coroa com a defesa da costa algarvia durante o século XVI, uma vez que esta era considerada então, como afirmava Frei João de São José, o "muro e fortaleza a cuja sombra o Reino se tem por seguro" (MOREIRA, 1986, p. 80.
No entanto, nos anos que se seguiram à Restauração de 1640, e contrariamente ao que acontecia por toda a costa atlântica portuguesa, o Algarve "(...) tornou-se de um momento para o outro uma área marginal, em que nada se fez dos vários projectos (...)" desenhados pelos engenheiros franceses para a defesa desta região (idem, ibidem).
Mais tarde, cerca de 1670, foi edificado o Forte de São João, uma nova fortaleza para defesa da barra de Tavira, passando o Forte do Rato a ter um papel secundário na estratégia defensiva. Porém, a antiga fortaleza do Gilão viu a estrutura renovada, uma vez que a sua implantação era essencial para reforçar a linha de fogo do novo baluarte.
A partir das primeiras décadas do século XIX, o número de soldados aquartelados no Forte do Rato foi diminuindo gradualmente, o que levou a um progressivo abandono do espaço e à sua degradação, até que a guarnição foi extinta em 1840.
De planta poligonal abaluartada, no interior da praça distinguem-se ainda os espaço de aquartelamento, o paiol e o poço de abastecimento. Desde a década de 80 do século XX, têm sido levadas a cabo obras de recuperação do espaço, nomeadamente a porta principal e os panos de muralha, bem como de limpeza e sinalização do espaço interno da fortaleza.
Catarina Oliveira
DIDA/IGESPAR, I.P./ Abril de 2008
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens14
Nº de Bibliografias5

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
Roteiro dos Monumentos Militares PortuguesesALMEIDA, João deEdição1948Lisboa
Castelos, fortalezas e torres da região do AlgarveCOUTINHO, ValdemarEdição1997Faro
Corografia ou memoria economica, estadistica, e topografica do reino do AlgarveLOPES, João Baptista da SilvaEdição1841Lisboa
Aspectos do reino do Algarve nos séculos XVI e XVII: a descrição de Alexandre Massaii (1621)GUEDES, Lívio da CostaEdição1988Lisboa
Algarve - Castelos, Cercas e FortalezasMAGALHÃES, NatérciaEdição2008Faro

IMAGENS

Forte do Rato - Vista geral

Forte do Rato - Vista geral

Forte do Rato - Enquadramento geral

Forte do Rato - Vista geral

Forte do Rato - Vista geral

Forte do Rato - Ângulo da muralha exterior

Forte do Rato - Panos de muralha

Forte do Rato - Ruínas de construção no interior do recinto

Forte do Rato - Vista geral

Forte do Rato - Porta de armas

Forte do Rato - Muro com contrafortes no interior do recinto

Forte do Rato - Ruínas de construção no interior do recinto

Forte do Rato - Ruínas de construção no interior do recinto

Forte do Rato - Pormenor do aparelho construtivo

MAPA

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