Pelourinho de Atouguia da Baleia | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Pelourinho de Atouguia da Baleia | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Pelourinho de Atouguia da Baleia (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Pelourinho | ||||||||||||
Tipologia | Pelourinho | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Leiria/Peniche/Atouguia da Baleia | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Leiria | ||||||||||||
Concelho | Peniche | ||||||||||||
Freguesia | Atouguia da Baleia | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 23 122, DG, I Série, n.º 231, de 11-10-1933 (ver Decreto) Ver inventário elaborado pela ANBA | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 12736627 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Atouguia da Baleia, antiquíssimo porto de mar antes do assoreamento da região, tem a origem do seu nome em dois distintos períodos históricos. As primeiras referências conhecidas, datadas ainda do século XII, referem a povoação de Tauria, assim chamada pela grande quantidade de touros selvagens existentes na região; a palavra, do latim antigo, acabou por originar o topónimo de Atouguia. Mais tarde, em 1526, o episódio do aparecimento de uma imensa baleia nas praias da zona passaria a ser evocado no nome da vila, enquanto as ossadas do animal (das quais um osso ainda existe) seriam guardadas na igreja matriz. Mas era ainda Tauria o nome da terra doada em 1148, por D. Afonso Henriques, a dois cruzados franceses, Roberto e Guilherme Le Corni, participantes na conquista de Lisboa; na sequência desta doação surgia também o primeiro foral, de 1167, posteriormente confirmado por D. Sancho I, que inclusivamente dá foral novo em 1195 (ao qual se sucede nova confirmação de D. Afonso II, em 1218). O primeiro pelourinho da localidade terá sido erguido logo depois de 1313, quando o senhorio de Atouguia passa para o rei D. Dinis, a par das obras do castelo (então erguido ou pelo menos reforçado). Este era então o mais importante porto do reino, desenvolvendo-se também a construção naval, e a sua situação privilegiada na defesa da costa ficava patente na presença de Manuel Pessanha, genovês, primeiro almirante de Portugal, contratado pelo rei para organizar a marinha, e aqui sediado. Mas o actual pelourinho, obra quinhentista, seria levantado depois da outorga do Foral Novo de D. Manuel a Atouguia, em 1510. Situa-se no largo fronteiro à Igreja de São Leonardo, matriz da localidade, e possuiu em tempos as armas dos Condes de Atouguia, picadas durante o reinado de D. José, uma vez que o 11º Conde de Atouguia, D. Jerónimo de Ataíde, era casado com uma filha dos Marqueses de Távora, acusados de conspiração contra a vida do rei. Sobre um soco constituído por quatro degraus quadrangulares, sem molduração (o térreo embebido no pavimento) assenta a base da coluna, composta por um primeiro troço quadrado e duas molduras circulares, de dimensões progressivamente menores, rematada por escócia. O fuste é cilíndrico, liso, e dividido sensivelmente a meia altura por um anel em torsade. Sustenta um capitel também prismático, que ainda se percebe ter sido profusamente ornamentado, embora a já referida picagem tenha destruído os lavrados, onde se incluiria heráldica régia e concelhia. Das armas condais, que na época da construção do pelourinho eram usadas por D. Luís de Ataíde, 3º conde de Atouguia, sabe-se que existiram em virtude do anúncio da sua destruição, em 1759. O conjunto é rematado por uma pinha decorada com estrias helicoidais intervaladas por fileiras de bolas. SML | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 1 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 1 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Pelourinhos Portugueses, Tentâmen de Inventário Geral | MALAFAIA, E. B. de Ataíde | Edição | 1997 | Lisboa |
Pelourinho de Atouguia da Baleia - Vista geral