Pelourinho de Povos | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Pelourinho de Povos | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Pelourinho de Povos do Ribatejo / Pelourinho de Povos (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Pelourinho | ||||||||||||
Tipologia | Pelourinho | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Lisboa/Vila Franca de Xira/Vila Franca de Xira | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Lisboa | ||||||||||||
Concelho | Vila Franca de Xira | ||||||||||||
Freguesia | Vila Franca de Xira | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 23 122, DG, I Série, n.º 231, de 11-10-1933 (ver Decreto) Ver inventário elaborado pela ANBA | ||||||||||||
ZEP | Portaria n.º 1622/2006, DR, 2.ª série, n.º 191, de 3-10-2006 (sem restrições) (ZEP da Quinta da Fábrica, do Pelourinho de Povos e do Monte do Senhor da Boa Morte) (ver Portaria) Edital N.º 277/2003 de 13-08-2003 da CM de Vila Franca de Xira Despacho de homologação de 29-05-2003 do Ministro da Cultura Parecer favorável de 7-05-2003 do Conselho Consultivo do IPPAR Proposta de 26-04-2003 da DR de Lisboa | ||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 12736627 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Povos, no actual concelho de Vila Franca de Xira, teve foral dado por D Sancho I em 1195, atestando este facto a importância que o pequeno burgo e o seu castelo, erguido no alto do monte do Senhor da Boa Morte e sobranceiro ao Tejo, detinha então em terrenos de Reconquista. Este primeiro foral, confirmado em 1218 por D. Afonso III, foi dado de novo por D. Manuel, em 1510, a par de algumas vilas limítrofes (caso de Castanheira e Vila Franca). O pelourinho que hoje se ergue diante da antiga Casa da Câmara, no Largo da Forca, datará dos anos subsequentes, sendo de clara tipologia manuelina. Note-se, a este respeito, que a designação do largo (então o terreiro central da povoação) poderia estar relacionada com a existência de uma forca permanente neste local, mas não deve respeitar ao pelourinho em si, visto que estas construções não eram utilizadas para a execução da pena terminal. O pelourinho de Povos é uma peça muito semelhante aos vizinhos pelourinhos de Vila Franca de Xira e Alverca do Ribatejo, embora estes sejam reconstruídos (a partir de fragmentos originais). Sobre um soco composto por três degraus octogonais levanta-se a pequena base facetada onde assenta o fuste, formado por dois blocos cilíndricos torsos, ligados por anel duplo de torcidos e folhagem. O primeiro bloco do fuste, ligeiramente mais comprido, é decorado com rosetas entre as estrias helicoidais, e o segundo é decorado com motivos vegetalistas e grotescos. O capitel, em tronco cilíndrico, exibe três pedras de armas dos Ataídes, senhores de Povos, Castanheira e Cheleiros, por causa das quais se tem considerado ser o pelourinho uma encomenda de D. António de Ataíde, 1º Conde da Castanheira (com título outorgado em 1521). No mesmo capitel, e entre os brasões, uma cabeça em relevo lembra ainda o capitel da picota de Alverca do Ribatejo, onde cabeças de anjos se alternam com escudos de Portugal. Por fim, temos um remate cónico de topo desbastado, que conserva ainda os quatro ferros dispostos em cruz, com argolas nas extremidades, fixos entre o capitel e o remate. Quando a este, poderá não ser uma peça original, já que se encontram referências a uma pinha elipsoidal (MALAFAIA, Ataíde, 1997). É provável que a estrutura tenha sofrido alguma intervenção não documentada depois de 1850, quando é referida a existência de quatro degraus, em vez dos três que actualmente se vêem (AMARAL, João José, 1997); é Virgílio Correia quem dá notícia, em 1924, de um restauro feito a expensas de uma família da terra (CORREIA, Vergílio, 1924). Nessa data, o pelourinho tinha os degraus embebidos no pavimento, ficando apenas o degrau cimeiro à vista. Mais tarde, no início dos anos 70, o pelourinho necessitou de escoramento, e chegou a ser desmontado para restauro. É possível que a moderna nivelação do largo tenha sido realizada na mesma altura, revelando três degraus da plataforma. SML | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 5 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 3 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Monumentos e esculturas - séculos III-XVI | CORREIA, Vergílio | Edição | 1924 | Lisboa | Coimbra Data do Editor : 1924 |
Pelourinhos Portugueses, Tentâmen de Inventário Geral | MALAFAIA, E. B. de Ataíde | Edição | 1997 | Lisboa | |
Ofertas históricas relativas à povoação de Vila Franca de Xira para instrução dos vindouros | AMARAL, João José Miguel Ferreira da Silva | Edição | 1997 | Vila Franca de Xira | Património local, 4 |
Pelourinho de Povos - Vista geral
Pelourinho de Povos - Pormenor do segundo bloco do fuste, decorado com motivos vegetalistas e grotescos
Pelourinho de Povos - Remate
Pelourinho de Povos - Planta da ZEP conjunta dos seguintes imóveis: Pelourinho de Povos; Quinta da Fábrica e Monte do Senhor da Boa Morte
Pelourinho de Povos - Portaria n.º 1622/2006, DR, 2.ª Série, n.º 191, de 3-10-2006 - Texto e planta do diploma
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