Paço de São Cipriano | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Paço de São Cipriano | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Jardim da Quinta do Paço de São Cipriano (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) / Paço de São Cipriano (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Paço | ||||||||||||
Tipologia | Paço | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Braga/Guimarães/Tabuadelo e São Faustino | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Braga | ||||||||||||
Concelho | Guimarães | ||||||||||||
Freguesia | Tabuadelo e São Faustino | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 129/77, DR, I Série, n.º 226, de 29-09-1977 (ver Decreto) | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 9914630 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | A primeira menção ao Paço de São Cipriano data de 1415, sendo a casa parte integrante da Honra de São Cibrão de Tabuadelo. O Paço proporcionava abrigo aos inúmeros peregrinos que cruzavam a região, a caminho de Santiago de Compostela, e que acorriam a Santa Maria da Oliveira de Guimarães, onde a devoção mariana se contava como a mais antiga da Península. Do edifício primitivo resta a austera torre ameiada, núcleo tradicional dos mais antigos solares, em torno da qual se foram distribuindo construções posteriores. O Paço sofreu alterações de monta no século XVIII, certamente no tempo de Domingos Gonçalves de Castro Cibrão, então senhor da casa e da honra, e cuja família, radicada no Minho, terá adoptado a palavra Cibrão, corruptela arcaica de Cipriano, como apelido. Datam desta remodelação a maior parte das construções hoje existentes, incluindo a habitação principal, uma casa de rés-do-chão e primeiro andar distribuída por vários corpos articulados, de planta em U, rodeando um pátio interior dominado pela mole do torreão. A entrada principal, feita através de uma escadaria exterior de acesso ao piso nobre e voltada para um terreiro, é típica dos solares rurais da região, acrescentando mais aparato às frontarias. As construções estão envolvidas pela mata de árvores seculares e espelhos de água, integrando um ameno jardim de buxos e topiária, do lado do terreiro; o pátio interior exibe, ao centro, uma fonte com taça onde domina a figura de Neptuno, rodeado por quatro golfinhos jorrando água. Existem ainda vários lambris e bancos cobertos por azulejos setecentistas policromados. Entre os testemunhos do acolhimento que aqui recebiam os romeiros, e que certifica igualmente da nobreza e importância da honra de São Cipriano, estava uma albergaria para pobres, que deixou de funcionar por volta de 1825 (António Lambert Pereira da SILVA, 1924). Por sua vez, a capela (dedicada a Santo António) funciona aqui num edifício isolado, de acordo com o que é habitual encontrar em solares mais antigos; esta característica permitia a abertura do oratório ao culto público, contribuindo para o prestígio da família proprietária, e denunciando o apoio espiritual ministrado aos peregrinos. Esta capela foi inteiramente reconstruída em 1758, sendo hoje um corpo quadrangular coroado por sineira e rasgado por um singelo portal de verga recta, encimado por frontão triangular. Em finais do século XVIII, a casa estava na posse dos descendentes das famílias Cibrão e Santiago, de quem restam marcas heráldicas nas armas esculpidas no portão de entrada da propriedade, que abre para o terreiro. Foi justamente por ordem de João da Costa Santiago Carvalho e Sousa que todo o conjunto sofreu cuidadosas obras de recuperação, no início do século XX. E foram ainda os Santiago Sottomayor, últimos herdeiros da propriedade, quem promoveu a adaptação do Paço a Turismo de Habitação, em funcionamento desde 1982, permitindo a manutenção das habitações e dos seus frondosos jardins, sem deturpação da função original da torre quatrocentista e suas dependências. SML | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 0 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 5 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Guimarães - roteiro turístico | FONTE, Barroso da | Edição | 1995 | Guimarães | Fotografias de José Bastos |
Palácios e solares portuguezes (Col. Encyclopedia pela imagem) | SEQUEIRA, Gustavo de Matos | Edição | 1900 | Porto | |
"Paço de S. Cipriano", in Guia de Portugal, v.4, t. II : Entre Douro e Minho, Minho, pp. 1262-1263 | SILVA, António Lambert Pereira da | Edição | 1924 | Lisboa | Apesar do presente volume do Guia ser da responsabilidade de Santana Dionósio, esta estrada foi redigida por António Lambert Pereira da Silva. |
Casas Nobres de Portugal | BINNEY, Marcus | Edição | 1987 | Lisboa | |
Cozinhas. Espaço e Arquitectura | PEREIRA, Ana Marques | Edição | 2006 | Lisboa |
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