Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Pelourinho de Cabeceiras de Basto
Designação
DesignaçãoPelourinho de Cabeceiras de Basto
Outras Designações / PesquisasPelourinho de Refojos de Basto / Pelourinho das Pereiras (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArquitectura Civil / Pelourinho
TipologiaPelourinho
CategoriaArquitectura Civil
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaBraga/Cabeceiras de Basto/Refojos de Basto, Outeiro e Painzela
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
-- -Pereiras Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
41.510741-7.998694
DistritoBraga
ConcelhoCabeceiras de Basto
FreguesiaRefojos de Basto, Outeiro e Painzela
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
CronologiaDecreto n.º 23 122, DG, I Série, n.º 231, de 11-10-1933 (ver Decreto) Ver inventário elaborado pela ANBA
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMEMonumento
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO181501
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaIntegrado na área geográfica do Ave, nas denominadas Terras de Basto, o território correspondente, na actualidade, ao concelho de Cabeceira de Bastos, ocupa um extenso vale na margem do Rio Tâmega, entre as Serras da Cabreira e do Marão, dotado de uma paisagem característica desta região de transição entre o Minho e Trás-os-Montes. Uma condição que lhe confere particularidades acrescidas, nomeadamente no que se refere à diversidade dos recursos cinegéticos essenciais à sobrevivência humana, ainda que não pareçam abundar os testemunhos pré e proto-históricos na zona. Não obstante, os arqueossítios identificados e estudados até ao momento permitem confirmar a existência de comunidades desde, pelo menos, a Idade do Bronze, continuada na Idade do Ferro, da qual datam alguns povoados de altura, a exemplo do construído em Refojos de Bastos, uma das freguesias de Cabeceiras, obtendo maior expressão durante o domínio romano.
Os (ainda) escassos dados coligidos sobre a medievalidade de Cabeceiras de Basto ilustram, no entanto, um povoado que terá alcançado maior desenvolvimento a partir da primeira metade do século XII, quando D. Afonso Henriques (1109-1185) passou carta de couto (declaração de doação de propriedade) ao conhecido Mosteiro de Refojos de Basto, que acolhia uma importante comunidade beneditina, segundo as normas do Mosteiro de Tibães, este último fundado na segunda metade do século XI.
Todavia, o concelho de Cabeceiras de Basto foi instituído apenas em 1514, ano em que D. Manuel I (1469-1521) lhe concedeu novo foral [o primeiro fora outorgado por D. Dinis (1261-1325), em 1307], depois de ter sido doado a D. Nuno Álvares Pereira (1360-1431) - 2.º Condestável de Portugal -, por parte de D. João I (1357-1433).
É justamente do período manuelino que datará o pelourinho fronteiro à antiga 'Casa da Cadeia'.
É sobre soco quadrado de três degraus que assenta grande paralelepipédico do qual arranca o fuste liso, de secção circular, da coluna com capitel formado por bloco quadrangular lavrado com símbolos heráldicos (incluindo o escudo real) e sobrepujado por pináculo piramidal coroado por esfera lisa, exibindo, no conjunto, um aspecto de inequívoca robustez construtiva.
[AMartins]
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens0
Nº de Bibliografias3

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
Guia de Portugal, v.4, t. II : Entre Douro e Minho, MinhoDIONÍSIO, Sant'AnaEdição1996Lisboa
Inventário Arqueológico do Concelho de Cabeceiras de BastoREBANDA, NelsonEdição1990Cabeceiras de Basto
"Cabeceiras de Basto", Tesouros Artísticos de PortugalALMEIDA, José António Ferreira deEdição1976Lisboapp. 160-161

IMAGENS

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