Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Estação da Mala-Posta do Curval
Designação
DesignaçãoEstação da Mala-Posta do Curval
Outras Designações / PesquisasEstação da Malaposta do Curval / Estação de Malaposta do Curval (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArquitectura Civil / Estação de Malaposta
TipologiaEstação de Malaposta
CategoriaArquitectura Civil
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaAveiro/Oliveira de Azeméis/Pinheiro da Bemposta, Travanca e Palmaz
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
Largo do CurvalCurval Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
40.774811-8.484796
DistritoAveiro
ConcelhoOliveira de Azeméis
FreguesiaPinheiro da Bemposta, Travanca e Palmaz
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
CronologiaDecreto n.º 45/93, DR, I Série-B, n.º 280, de 30-11-1993 (ver Decreto)
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMEMonumento
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO12707538
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaTal como as 23 estações de muda de cavalos existentes na ligação entre Lisboa e o Porto, também o edifício da mala-posta de Curval se desenvolve numa planta em U, que aqui é fechado por um muro baixo com um portão central. As fachadas dos volumes avançados são rasgadas por janelões em arco de volta perfeita, forma que se repete nos vãos das fachadas abertas para o pátio central. O frontispício do corpo recuado é marcado por um portal ladeado por duas janelas semicirculares.
A distribuição do espaço era feita, habitualmente, da seguinte forma: os corpos laterais eram destinados às cozinhas do feitor e tratador, à esquerda, e a palheiros e arrumos para arreios à direita; reservando-se o corpo mais alongado para cavalariça. Este projecto, comum a quase todas as estações, teve como modelo a estação de Casal dos Carreiros, o primeiro edifício a ser seriamente estudado e pensado para o efeito, privilegiando uma vertente muito funcional.
O estabelecimento de carreiras diárias entre Lisboa e o Porto em diligências conheceu os seus primeiros contornos em 1852, mas enfrentou desde logo inúmeros problemas, entre os quais o pouco interesse dos privados na exploração deste serviço e, principalmente, a falta de estradas em condições de assegurar eficazmente a ligação entre as duas cidades. A uma certa desarticulação e à falta de um plano abrangente, sucedeu uma outra fase, a partir de 1852, marcada pela figura de Fontes Pereira de Melo à frente do Ministério das Obras Públicas. Foi este ministro que concebeu um projecto consertado para a implantação da mala-posta, inaugurando uma nova fase nas comunicações que a partir desta data abandonaram definitivamente os correios a pé ou a cavalo para adoptar as diligências, que permitiam, simultaneamente, o transporte de passageiros.
A construção da estrada que, numa primeira fase apenas ligava o Carregado (as pessoas vinham de Lisboa no vapor) a Coimbra, teve início de imediato, e em 1854 os carros percorriam esta distância em 23 horas. Só entre 1857 e 1859 ficou concluído o troço até Vila Nova de Gaia, incluindo-se nesta área as estações do distrito de Aveiro, nomeadamente, a estação do Curval. Era a 19ª, onde se chegava na noite do segundo dia de viagem, e servia apenas para mudar os cavalos.
(Rosário Carvalho)
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens0
Nº de Bibliografias1

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
A Mala-Posta em PortugalFERREIRA, GodofredoEdição1946Lisboa

IMAGENS

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