Capela de Santa Catarina | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Capela de Santa Catarina | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Convento de Santa Catarina dos Mártires / Capela de Santa Catarina (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Religiosa / Capela | ||||||||||||
Tipologia | Capela | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Religiosa | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Lisboa/Alenquer/ Alenquer (Santo Estêvão e Triana) | ||||||||||||
Endereço / Local |
| ||||||||||||
Distrito | Lisboa | ||||||||||||
Concelho | Alenquer | ||||||||||||
Freguesia | Alenquer (Santo Estêvão e Triana) | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 37 077, DG, I Série, n.º 228, de 29-09-1948 (ver Decreto) | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 12699926 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | A primitiva capela de Santa Catarina terá sido edificada no termo da vila de Alenquer antes da fundação da nacionalidade, sendo já relatada a sua existência no século XII. Em 1216 os terrenos onde se situava a capela foram doados por D. Sancha aos frades Zacarias e Gualter, os dois franciscanos enviados a Portugal por S. Francisco de Assis para fundarem um convento da ordem; no terreno foi então edificado um eremitério. Em 1330 a capela foi arrasada pelas cheias, tendo sido reedificada; foi nesta época instituído o morgado de Santa Catarina. Em 1508 o administrador do morgadio cedeu a ermida, a casa e a cerca aos frades franciscanos para que pudessem edificar um oratório onde pudessem residir cinco frades em permanência. No entanto os franciscanos modificaram o morgadio. No início do século XVII a incúria do administrador, Agostinho de Moura Peçanha, levou à ruína da capela, passando a sua administração para a Relação de Lisboa. Desta forma, em 1623 iniciam-se as obras de um novo convento, segundo projecto de Frei André de São Bernardino. A capela, de traça seiscentista, apresenta uma estrutura chã de linhas sóbrias e depuradas. A planta desenvolve-se longitudinalmente, em nave única flanqueada por dois edifícios que correspondem às antigas dependências conventuais, ambos de planta rectangular com dois registos. A fachada principal possui portal de moldura rectangular simples, encimado por janelão de aparelho rusticado, sendo rematada por frontão triangular com óculo e sineira. O interior, modificado nas centúrias posteriores à edificação, possui coro-alto de madeira, púlpito circular em mármore do lado da epístola, altar lateral do lado do Evangelho e dois retábulos colaterais em talha dourada barroca. As paredes da nave são decoradas por lambril de azulejos, colocados em 1993 pela edilidade local. Um arco de volta perfeita abre para a capela-mor, com retábulo oitocentista, de feição rectangular enquadrando um nicho. Duas portas dispostas em cada uma das paredes laterais dão acesso às dependências conventuais. Salvador Ribeiro de Sousa, navegador português que foi rei de Pegu, na actual Birmânia, e que contribuiu para o restauro do oratório no século XVII, foi sepultado na capela.. O claustro é o mais interessante elemento do conjunto. De planta quadrangular, denuncia uma linguagem erudita, inspirada na obra de Sebastiano Serlio. O primeiro registo é formado por arcada assente sobre pilares rusticados, sendo coberto por abóbada de cruzaria, actualmente em ruína. Um friso rusticado com gárgulas quadradas separa os dois registos. Ao centro foi colocado um poço. Numa das alas foi edificada a Casa do Capítulo, com nicho central muito deteriorado, e frontão triangular com duas lápides encimadas por volutas. Catarina Oliveira GIF/IPPAR/ 25 de Outubro de 2004 | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 0 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 5 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
---|---|---|---|---|---|
Portugal antigo e moderno: diccionario geographico, estatistico, chorographico, heraldico, archeologico, historico, biographico e etymologico de todas as cidades, villas e freguezias de Portugal e de grande numero de aldeias... | PINHO LEAL, Augusto Soares d'Azevedo Barbosa de | Edição | 1990 | Lisboa | |
Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa | AZEVEDO, Carlos de | Edição | 1963 | Lisboa | Lisboa Data do Editor : 1973 |
"A Arquitectura - Maneirismo e «estilo chão»", História da Arte em Portugal - O Maneirismo | CORREIA, José Eduardo Horta | Edição | 1986 | Lisboa | Vol. 7 Local de Edição - Lisboa |
A Talha em Portugal | SMITH, Robert C. | Edição | 1962 | Lisboa | |
Portugal antigo e moderno: diccionario geographico, estatistico, chorographico, heraldico, archeologico, historico, biographico e etymologico de todas as cidades, villas e freguezias de Portugal e de grande numero de aldeias... | FERREIRA, Pedro Augusto | Edição | 1990 | Lisboa | |
Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa | FERRÃO, Julieta | Edição | 1963 | Lisboa | Lisboa Data do Editor : 1973 |
Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa | GUSMÃO, Adriano de | Edição | 1963 | Lisboa | Lisboa Data do Editor : 1973 |
O concelho de Alenquer - subsídios para um roteiro de arte e etnografia | MELO, António de Oliveira | Edição | 1989 | Alenquer | |
O concelho de Alenquer - subsídios para um roteiro de arte e etnografia | GUAPO, António Rodrigues | Edição | 1989 | Alenquer |