Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Abrigo Pinho Monteiro
Designação
DesignaçãoAbrigo Pinho Monteiro
Outras Designações / PesquisasAbrigo rupestre na Herdade do Monte / Abrigo Pinho Monteiro (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArqueologia / Abrigo
TipologiaAbrigo
CategoriaArqueologia
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaPortalegre/Arronches/Esperança
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
E.M. Esperança - Nave Fria, Herdade de Monte Novo, Serra da Cabaça- Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
39.162617-7.211653
DistritoPortalegre
ConcelhoArronches
FreguesiaEsperança
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
CronologiaDecreto n.º 1/86, DR, I Série, n.º 2, de 3-01-1986 (ver Decreto)
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMESítio
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO9914630
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaIdentificado em 1981 pelo malogrado arqueólogo Jorge Pinho Monteiro, na Serra de Monte Novo, a noroeste da serra dos Louções, o "Abrigo Pinho Monteiro" (assim denominado em homenagem àquele investigador) apresenta-se composto de uma sala de consideráveis dimensões, com cerca de dois metros de altura. Dispostas ao longo do tecto e das paredes laterais, as pinturas terão sido executadas durante o Neolítico final, Calcolítico inicial e, já numa última fase, em plena Idade do Bronze, como parecem confirmar os artefactos exumados durante a sondagem efectuada no seu interior (de entre os quais foram encontrados fragmentos de recipientes cerâmicos, designadamente de exemplares campaniformes), assim como a própria análise das representações existentes e o estudo do ecossistema que envolveria, à época, este "santuário de montanha" (GOMES, Mário Varela, 1989, p. 232).
Efectuados a ocre vermelho, os elementos antropomórficos, pectiformes e ramiformes reconhecidos encontram-se distribuídos de modo isolado sem uma clara preocupação compósita. Segundo Mário Varela Gomes (Ibid.), as três tonalidade de ocre com que forma executadas poderão apontar para três momentos estilísticos e culturais assaz diferenciados. Realizadas com intuitos cultuais entre o Neolítico e a Idade do Bronze da área abrangida pela denominada "Arte esquemática da Andaluzia", estas pinturas poderão ser inseridas no movimento, algo, tardio, de um notável ciclo avultado em diversas regiões meridionais da Península Ibérica.
[AMartins]
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens0
Nº de Bibliografias6

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
Les peintures rupestres schématiques de la Péninsule IbériqueBREUIL, HenriEdição1935LagnyT. 1 - 2, 4
Pré-História em PortugalSANTOS, Manuel Farinha dosEdição1972Lisboa
"Arte Rupestre da Freguesia da Esperança (Concelho de Arronches)", 1ªs Jornadas de Arqueologia do Nordeste AlentejanoPESTANA, Manuel InácioEdição1987Arronches
"Arronches. Abrigo Pinho Monteiro - 1982", Informação ArqueológicaGOMES, Mário VarelaEdição1985Lisboa5, pp. 90-91
"Arte Rupestre pós-glaciária. Esquematismo e abstração", História da Arte em PortugalBAPTISTA, António MartinhoEdição1986Lisboavol. 1, pp. 30 - 59
"Arte Rupestre e contexto Arqueológico", AlmansorGOMES, Mário VarelaEdição1989Montemor-o-Novon.º 7, pp. 225-269

IMAGENS

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