Castro do Couto de Ouro | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Castro do Couto de Ouro | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Alto da Cidade Curral das Éguas Castro de Romarigães Cividade de Romarigães / Castro do Couto de Ouro / Castro de Romarigães (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) / (Ver Ficha em www.arqueologia.patrimoniocultural.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arqueologia / Povoado Fortificado | ||||||||||||
Tipologia | Povoado Fortificado | ||||||||||||
Categoria | Arqueologia | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Viana do Castelo/Paredes de Coura/Romarigães | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Viana do Castelo | ||||||||||||
Concelho | Paredes de Coura | ||||||||||||
Freguesia | Romarigães | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 26-A/92, DR, I Série-B, n.º 126, de 1-06-1992 (ver Decreto) | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Sítio | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 12707538 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Sítio O Povoado Fortificado de Cividade de Romarigães ou Coto de Ouro, localiza-se no lugar do Alto da Cidade, freguesia de Romarigães, concelho de Paredes de Coura. Implanta-se num esporão com uma altitude máxima de 280 metros, a norte da sede de freguesia, delimitado a nascente pela Ribeira da Codeceira. Na envolvente são conhecidos outros arqueossítios análogos, igualmente enquadráveis na Idade do Ferro, nomeadamente Cidade Murada, Portela da Bustarenga, Crasto e Montezuel, embora nenhum registe uma altitude tão baixa. A presença de vários marcos miliários atesta a passagem da via romana Bracara - Astorga, construída a poente. A região de abundantes recursos hídricos é também rica em minério, nomeadamente estanho, e dispõe de solos com aptidão agrícola. O recinto circunscrito por muralhas abrangia uma extensão com cerca de 4 hectares. A primeira linha defensiva, construída em terra com pouco recurso a pedra, rodeava a acrópole de configuração oval e a segunda circunscrevia a zona mais baixa, em vertente suave. As duas linhas, em talude, possivelmente com fossos, juntavam-se a norte, onde atingiam os 10 metros de altura, no ponto em que as condições naturais de defesa, já de si deficitárias, eram menos adequadas. Um outro talude defendia a entrada para o povoado, a oeste. A área de escavação apesar de muito contida, já permitiu a reconhecer um torreão cónico levantado em terra e pedra, com 3,75 metros de altura, possivelmente com funções de vigia. No topo apresenta um perímetro de 12,5 metros e na base os 30 metros. Foram escavadas duas grandes estruturas circulares, com diâmetro superior a 6 metros, em granito não aparelhado. A designada cabana 1, de piso em saibro amassado, dispunha de um avançado, exibia o espaço interno dividido entre uma zona doméstica e outra artesanal, onde foram recolhidas gotas de fundição de ferro e uma fíbula do tipo Santa Luzia. A cabana 2, devido ao reduzido espólio recuperado, não faculta uma identificação segura da sua funcionalidade, pelo que a investigadora Maria de Fátima Matos da Silva, avança com a proposta de consistir numa zona habitacional ou num redil para animais. Face ao resultados obtidos nas análises de carbono 14 executadas, e ao escasso espólio exumado, é possível balizar a sua ocupação entre o século VI e o I a.C.. A fraca presença de material datável da Época Romana, constituído apenas por parcos fragmentos de cerâmica de construção e uma moeda do século IV d.C., revelam que a sua ocupação não se terá prolongado neste período. História A mais antiga referência conhecida da Cividade de Romarigães remonta a 1706, na Corografia Portuguesa do padre António Carvalho da Costa, o qual refere a presença de vestígios de uma fortificação com três linhas de muralha no local a que chamavam Cidade do Penedo do Curral da Egoas. Diversos autores descrevem as ruínas, mas apenas foram efetuadas escavações no final do século passado. Os trabalhos arqueológicos realizaram-se entre 1992 e 1997, num total de seis campanhas de escavação, sob a direção de Maria de Fátima Matos da Silva, no âmbito dos projetos de investigação Estudo, Musealização e Divulgação do Povoamento Proto-Histórico e Romanização da Bacia Superior do Rio Coura e Carta Arqueológica da Bacia Superior do Rio Coura . Ana Vale DGPC, 2019 | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 0 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 5 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Carta Arqueologica do Concelho de Paredes de Coura - uma perspectiva de arqueologia espacial | SILVA, Maria de Fátima Matos | Edição | Publicado a 1994 Número : 1-2 | ||
"Carta Arqueológica do concelho de Paredes de Coura - uma perspectiva de arqueologia espacial", Actas do 1º Congresso de Arqueologia Peninsular | SILVA, Maria de Fátima Matos | Edição | 1994 | Porto | «Trabalhos de Antropologia e Etnologia», vol. 34, n.ºs 1-2, , p. 477-499. |
"Estudo, conservação, restauro, dinamização e divulgação do povoamento castrejo da Bacia Superior do Rio Coura: primeiros resultados", Actas do 1.º Congresso de Arqueologia Peninsular | SILVA, Maria de Fátima Matos | Edição | 1994 | Porto | «Trabalhos de Antropologia e Etnologia», vol. 34, n.ºs 1-2, pp. 281-302. |
"Campo internacional de arqueologia estuda Cividades de Romarigães e Cossourado", Boletim Municipal de Paredes de Coura | SILVA, Carlos Alberto Gouveia da | Edição | 1996 | Paredes de Coura | vol. 8, n.º 1, p. 12. |
Relatório de Trabalhos Arqueológicos Campanha de Escavações Arqueológicas na Cividade de Romarigães - Paredes de Coura, texto policopiado | SILVA, Maria de Fátima Matos | Edição | 1992 |