Vias antigas em Alpedrinha e Castelo Novo | |||||
Designação | |||||
Designação | Vias antigas em Alpedrinha e Castelo Novo | ||||
Outras Designações / Pesquisas | Vias antigas em Alpedrinha e Castelo Novo (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||
Categoria / Tipologia | Arqueologia / Via | ||||
Tipologia | Via | ||||
Categoria | Arqueologia | ||||
Inventário Temático | |||||
Localização | |||||
Divisão Administrativa | Castelo Branco/Fundão/Alpedrinha; Castelo Novo | ||||
Endereço / Local |
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Distrito | Castelo Branco | ||||
Concelho | Fundão | ||||
Freguesia | Alpedrinha; Castelo Novo | ||||
Proteção | |||||
Situação Actual | Em Vias de Classificação | ||||
Categoria de Protecção | Em Vias de Classificação (Homologado como IIP - Imóvel de Interesse Público) | ||||
Cronologia | Despacho de 27-02-1991 | ||||
ZEP | |||||
Zona "non aedificandi" | |||||
CLASS_NAME | Sítio | ||||
Património Mundial | |||||
Património Mundial Designação | |||||
Cadastro | |||||
AFECTACAO | 12707538 | ||||
Descrição Geral | |||||
Nota Histórico-Artistica | Tal como sucedia nos restantes territórios do Império romano, a rede viária formada durante a Antiguidade ao longo das actuais fronteiras físicas portuguesas integrava um sistema de (a)firmação política (ao mesmo tempo que económica) traçado pelo novo poder, fundindo-se com a própria estratégia de ordenamento territorial. Fazia, assim, parte da implementação de uma política administrativa assente em duas traves mestras cruciais para a sua cimentação: por um lado, na definição de unidades político-administrativas e, por outro, no lançamento de vias que assegurassem a ligação contínua entre os principais centros populacionais, ao mesmo tempo que a sua renovação, face às exigências assomadas com o desenrolar dos acontecimentos registados em Roma.
O primeiro destes dois vectores fundamentou-se na definição territorial de civitates, as costumadas identidades político-administrativas romanas (que, em termos de extensão, se aproximariam aos actuais distritos, e não tanto aos concelhos), com a respectiva cidade capital, à qual se subordinavam outras unidades urbanas, assim como a correspondente população rural. Uma estrutura desta envergadura obrigava, no entanto, à concepção de um sistema viário bem arquitectado, por ser indispensável circulação de bens e pessoas, nomeadamente das entidades às quais era cometida a manutenção da ordem nos territórios conquistados. E, "Ainda que certas vias tenham seguido anteriores caminhos pré-romanos, mesmo que muitas delas não tenham sido pavimentadas e que as pontes construídas sobre os rios tenham sido, por vezes, de madeira ou de barcas, o investimento feito na instalação da rede viária deve ter sido considerável." (ALARCÃO, J. de, 1990, p. 373). As "Vias antigas em Alpedrinha e Castelo Novo" fazem parte de um conjunto de seis troços de via romana lançados de forma harmoniosa no percurso declivoso e sinuoso de aproximadamente setecentos e sessenta e cinco metros de comprimento, a primeira das quais - Alpedrinha -, com quase duzentos metros de extensão, parte do Largo D. João V, mais propriamente das proximidades do Palácio do Picadeiro, na localidade que lhe deu nome, em direcção a Alcongosta, através do lugar da Portela. [AMartins] | ||||
Processo | |||||
Abrangido em ZEP ou ZP | Aldeia de Castelo NovoCapela do Leão e fonte monumentalCentro de Interpretação das Rotas da Transumância / Palácio do PicadeiroZona Histórica de Alpedrinha | ||||
Outra Classificação | Aldeia de Castelo NovoZona Histórica de Alpedrinha | ||||
Nº de Imagens | 0 | ||||
Nº de Bibliografias | 1 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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"O Reordenamento Territorial", Nova História de Portugal: Portugal das origens à romanização | ALARCÃO, Jorge Manuel N. L. | Edição | 1990 | Lisboa | Nova Historia de Portugal, 1, pp. 352-382 |