Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Castro do Monte Valinhas
Designação
DesignaçãoCastro do Monte Valinhas
Outras Designações / PesquisasCastro do Monte Valinhas / Povoado fortificado do Monte Valinhas (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArqueologia / Castro
TipologiaCastro
CategoriaArqueologia
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaAveiro/Arouca/Santa Eulália, Burgo e Arouca
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
-- -Monte Valinhas Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
40.937081-8.262906
DistritoAveiro
ConcelhoArouca
FreguesiaSanta Eulália, Burgo e Arouca
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como SIP - Sítio de Interesse Público
CronologiaPortaria n.º 322/2013, DR, 2.ª série, n.º 106, de 3-06-2013 (com restrições) (ver Portaria)
Procedimento prorrogado até 30-06-2013 pelo Decreto-Lei n.º 265/2012, DR, 1.ª série, n.º 251, de 28-12-2012 (ver Diploma)
Anúncio n.º 13810/2012, DR, 2.ª série, n.º 248, de 24-12-2012 (ver Anúncio)
Parecer favorável de 17-12-2012 da SPAA do Conselho Nacional de Cultura
Proposta de 14-12-2012 da DRC do Norte para a classificação como SIP
Procedimento prorrogado pelo Decreto-Lei n.º 115/2011, DR, 1.ª série, n.º 232, de 5-12-2011 (ver Diploma)
Procedimento prorrogado pelo Despacho n.º 19338/2010, DR, 2.ª série, n.º 252, de 30-12-2010 (ver Despacho)
Despacho de abertura de 12-12-1996 do vice-presidente do IPPAR
Proposta de abertura de 11-12-1996 do IPPAR
Despacho concordante de 30-05-1983 do Secretário de Estado da Cultura
Parecer de 23-05-1983 da Comissão Nacional Provisória de Arqueologia favorável à classificação como VC
Proposta de classificação da Associação para a Defesa da Cultura Arouquense
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMESítio
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO9914630
Descrição Geral
Nota Histórico-Artistica"Em vias de classificação" desde 1996, o "Castro do Monte Valinhas" foi edificado no cume do monte que lhe deu nome, situado nas proximidades de Santa Eulália, num lugar privilegiado em termos estratégicos conferido pelo excelente domínio visual sobre todo o vale de Arouca, razão pela qual foi elevado por sucessivas comunidades ao longo de vários séculos, desde a Proto-historicidade até à medievalidade desta região do actual território português.
Embora tenham sido recolhidos no local artefactos indicadores de uma presença humana correspondente à Idade do Bronze, possivelmente representada noutras realidades materiais registadas no local, mas que carecem, contudo, de estudos mais aprofundados, o facto é que as investigações desenroladas até ao momento não permitiram identificar estruturas que confirmem esta possibilidade, antes reafirmando a sua ocupação já em plena Idade do Ferro.
Foi, com efeito, neste período que se ergueu todo um sistema defensivo ao longo do esporão, especialmente reforçado nas vertentes voltadas a Sul e a Sudeste, ao mesmo tempo que se aproveitavam os afloramentos graníticos aí existentes.
Posteriormente, já em período romano, o sítio foi reocupado, possivelmente a partir do século I a. C., como se poderá facilmente comprovar pelos materiais recolhidos, de entre os quais sobressaem fragmentos cerâmicos e vítreos, a par de exemplares líticos e metálicos, para além de alguns numismas. Uma constatação sobremodo fortalecida pela identificação de alicerces estruturais de configuração rectangular, para além de se encontrar bem representada nos característicos materiais de construção, como tegulae e imbrices, cronologicamente enquadrados em diferentes momentos tardo-romanos.
Se demonstrará bem a forma como a riqueza cinegética da região atraiu e ajudou a fixar no seu seio diferentes comunidades humanas ao longo dos séculos e dos milénios, esta evidência revelará também a importância estratégica do local em termos defensivos, uma distinção bem expressada com a edificação de um castelo roqueiro durante o longo e complexo período de reconquista, e que terá subsistido até ao final do século XII, princípio do XIII.
Entretanto, os trabalhos conduzidos nesta estação arqueológica, desde finais dos anos oitenta, por uma equipa de investigadores coordenada por António Manuel Silva, possibilitaram identificar um troço de um muralhado do povoado, assim como concluir a intervenção numa das estruturas habitacionais castrejas de planta circular, eventualmente associada a uma lareira (Centro de Arqueologia de Arouca, 2002, p. 8).
[AMartins]
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens1
Nº de Bibliografias2

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
"Elementos paleometalúrgicos do Cstelo de Valinhas (Arouca, Portugal)", Actas do 3º Congresso de Arqueologia PeninsularRIBEIRO, Manuela C. S.Edição2000Portovol. 9, pp. 173-197
"Elementos paleometalúrgicos do Cstelo de Valinhas (Arouca, Portugal)", Actas do 3º Congresso de Arqueologia PeninsularCAVALHEIRO, José T.Edição2000Portovol. 9, pp. 173-197
"Elementos paleometalúrgicos do Cstelo de Valinhas (Arouca, Portugal)", Actas do 3º Congresso de Arqueologia PeninsularSILVA, António Manuel S. P.Edição2000Portovol. 9, pp. 173-197
"Elementos paleometalúrgicos do Cstelo de Valinhas (Arouca, Portugal)", Actas do 3º Congresso de Arqueologia PeninsularARGÜELLO MENÉNDEZ, JorgeEdição2000Portovol. 9, pp. 173-197
"Arouca. Investigação arqueológica ganha novo impulso", Al-madanEdição2002AlmadaII série, n.º 11, p. 8

IMAGENS

Castro do Monte Valinhas - Planta com a delimitação e a ZGP em vigor

MAPA

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