Casa do Álamo, incluindo os jardins | |||||||||||||||||
Designação | |||||||||||||||||
Designação | Casa do Álamo, incluindo os jardins | ||||||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Casa do Álamo / Palácio do Álamo / Biblioteca Municipal de Alter do Chão (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Solar | ||||||||||||||||
Tipologia | Solar | ||||||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||||||
Localização | |||||||||||||||||
Divisão Administrativa | Portalegre/Alter do Chão/Alter do Chão | ||||||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Portalegre | ||||||||||||||||
Concelho | Alter do Chão | ||||||||||||||||
Freguesia | Alter do Chão | ||||||||||||||||
Proteção | |||||||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público | ||||||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 95/78, DR, I Série, n.º 210, de 12-09-1978 (ver Decreto) | ||||||||||||||||
ZEP | |||||||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||||||
AFECTACAO | 181502 | ||||||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Situada em pleno centro histórico de Alter do Chão, a Casa do Álamo destaca-se pelas suas imponentes dimensões, dominando o largo Barreto Caldeira. Edificada em 1649, mas profundamente reformada em 1732, as suas características permitem inseri-la nos modelos arquitectónicos civis mais utilizados no decorrer do século XVIII (AZEVEDO, 1969). A primitiva edificação, da qual ainda restam as janelas e respectivas grades, abertas no alçado lateral sobre a Rua das Amoreiras, deve-se à iniciativa de Diogo Mendes de Vasconcelos e sua mulher, Margarida Manso de Sousa Tavares (KEIL, 1943, p. 8). De planta rectangular, apenas irregular na zona posterior devido às reformas introduzidas já no século XIX, a Casa do Álamo destaca-se pela fachada, longa, aberta por um conjunto simétrico de vãos, cujo ritmo converge, ao centro, na entrada principal. No piso térreo, o portal é flanqueado por quatro janelas de verga recta de cada lado. Este, igualmente de linhas rectas, liga-se à janela de sacada que se lhe sobrepõe, e cujo remate se diferencia dos restantes, por exibir um frontão de aletas, interrompido por uma vieira, e ladeado por pináculos. A cada janela do piso térreo corresponde, agora, uma de sacada, com frontão circular ou triangular, alternado. As suas varandas unem-se num friso que acentua a horizontalidade da fachada, apenas quebrada pela composição central, e pelas pilastras que definem os cunhais. Num deles, figura a pedra de armas dos Sousas de Arronches. No portal de acesso à quinta, o brasão é já da segunda metade do século XVIII, inserindo-se no tímpano de um frontão de aletas, com pináculos assentes sobre entablamento e pilastras. O interior mantém a estrutura original, com uma escadaria de pedra a ligar ambos os pisos. Contudo, a aquisição do imóvel por parte da Câmara Municipal de Alter do Chão, em 1985, veio alterar as funcionalidades internas da casa, passando a funcionar, no piso térreo, o Posto de Turismo e outras salas de exposições temporárias e, no andar nobre, a Biblioteca. Nestes espaços conservam-se os tectos de estuque pintados, bem como alguns revestimentos azulejares, destacando-se o pavimento do salão nobre, com tapete de meados do século XVIII, bem como a antiga capela-oratório, de figura avulsa, da mesma época (SIMÕES, 1979, p. 384). Nos jardins, desenvolvidos em função da casa de habitação, encontramos uma série de edifícios anexos, ganhando especial importância o poço e um tanque com elementos de alvenaria. O portão do pátio, da segunda metade do século XVIII, é definido por pilastras, que suportam entablamento e frontão de aletas curvo (KEIL, 1943, p. 8). À semelhança de outras edificações setecentistas, a Casa do Álamo testemunha o desenvolvimento sentido em Alter do Chão durante a época barroca, bem visível nas igrejas do Senhor Jesus do Outeiro ou na do Convento de Santo António, nos chafarizes da barreira e dos Bonecos e, principalmente, na instituição da Coudelaria, em 1748, por iniciativa do então ainda príncipe D. José. (Rosário Carvalho) | ||||||||||||||||
Processo | |||||||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||||||
Nº de Imagens | 0 | ||||||||||||||||
Nº de Bibliografias | 3 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Azulejaria em Portugal no século XVIII | SIMÕES, J. M. dos Santos | Edição | 1979 | Lisboa | |
Solares Portugueses | AZEVEDO, Carlos de | Edição | 1988 | Lisboa | |
Inventário Artístico de Portugal - vol. I (Distrito de Portalegre) | KEIL, Luís | Edição | 1943 | Lisboa |