Igreja de Nossa Senhora da Orada | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Igreja de Nossa Senhora da Orada | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Capela de Nossa Senhora da Orada / Igreja de Nossa Senhora da Orada (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Religiosa / Igreja | ||||||||||||
Tipologia | Igreja | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Religiosa | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Portalegre/Sousel/Sousel | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Portalegre | ||||||||||||
Concelho | Sousel | ||||||||||||
Freguesia | Sousel | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 44 675, DG, I Série, n.º 258, de 9-11-1962 (ver Decreto) | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 12699926 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | A Igreja de Nossa Senhora da Orada ergue-se no largo do mesmo nome, no local onde D. Nuno Álvares Pereira se teria recolhido em oração antes da célebre batalha dos Atoleiros, travada nos campos entre Sousel e Fronteira, segundo as lendas da terra. De facto, a fundação da vila é tradicionalmente atribuída ao Santo Condestável, embora não exista qualquer dado histórico que o possa provar. Sabe-se apenas que veio a integrar as extensas coutadas da Casa de Bragança, ligando-se assim a história da vila à descendência do Condestável, o que parece justificar a citada lenda da fundação, perpetuada no ciclo azulejar que cobre a nave do templo. A construção original é ainda quatrocentista, embora nada mais pareça restar desse edifício para além da abóbada do sub-coro (KEIL, Luís, 1946), devido às sucessivas campanhas de obras que alteraram a sua feição primitiva, com destaque para a reconstrução setecentista. Os vãos da fachada principal contribuem para realçar a marcada verticalidade da mesma. Sobre o portal, em mármore e de verga recta, e a eixo com o mesmo, rasgam-se dois janelões, definindo outros tantos registos. Estas janelas são dois vãos bastante alongados, quase meras frestas: o primeiro em arco redondo, e o último, sob a empena, novamente recto. Ao corpo da igreja adossam-se dois menores, o da sacristia, à esquerda da fachada, e o da capela-mor. O muro da fachada lateral direita é vazado por três arcadas cegas, de volta perfeita, abrindo-se uma pequena porta de verga recta no vão da arcada central. A torre sineira ergue-se sobre o plano esquerdo do telhado, coroada por quatro fogaréus e coberta por cúpula constituída por calote e tambor cilíndrico, rematado com um cata-vento e cruz de Avis. Na nave destacam-se dois altares colaterais de mármore, setecentistas, e as paredes, inteiramente cobertas por azulejos azuis e brancos igualmente do século XVIII. Da mesma época data a capela-mor e o seu retábulo, de talha dourada, bem como o púlpito de mármore de Estremoz. Com os acrescentos e decoração mais tardia convivem ainda diversas campas dos séculos XVI e XVII, com inscrições e datas, bem como a já citada abóbada do sub-coro, de nervuras redondas assentes em mísulas, ainda de feição gótica. Merecem destaque os painéis de azulejos azuis e brancos de inícios do século XVIII que revestem o registo superior da nave, exibindo cenas da vida de D. Nuno Álvares Pereira, entre uma cercadura barroca. Os restantes silhares de azulejo são de qualidade bastante inferior, encontrando-se aí quadros alusivos a Nossa Senhora da Orada, padroeira da capela, e cenas da vida da Virgem. Existe ainda uma lápide, com inscrição do século XVII, onde se refere a mitificada fundação da capela por D. Nuno, a sua posterior integração na Ordem de São Bento de Avis a partir de 1509 e até 1645, e o subsequente conflito entre a Ordem e os mordomos leigos que passaram então a administrar o templo. Os nomes destes mordomos e de suas famílias e herdeiros constam das lápides sepulcrais da igreja. SML | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 4 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 1 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Inventário Artístico de Portugal - vol. I (Distrito de Portalegre) | KEIL, Luís | Edição | 1943 | Lisboa |
Igreja de Nossa Senhora da Orada - Fachada principal
Igreja de Nossa Senhora da Orada - Enquadramento geral
Igreja de Nossa Senhora da Orada - Fachada lateral
Igreja de Nossa Senhora da Orada - Porta lateral