Igreja de Nossa Senhora da Conceição, Matriz da Louriceira | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Igreja de Nossa Senhora da Conceição, Matriz da Louriceira | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Igreja Matriz da Louriceira / Igreja Paroquial de Louriceira / Igreja de Nossa Senhora da Conceição (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Religiosa / Igreja | ||||||||||||
Tipologia | Igreja | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Religiosa | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Santarém/Alcanena/Malhou, Louriceira e Espinheiro | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Santarém | ||||||||||||
Concelho | Alcanena | ||||||||||||
Freguesia | Malhou, Louriceira e Espinheiro | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 2/96, DR, I Série-B, n.º 56, de 6-03-1996 (ver Decreto) Edital de 1-08-1994 da CM de Alcanena Despacho de homologação de 20-08-1990 da Subsecretária de Estado da Cultura Despacho de concordância de 6-08-1990 do presidente do IPPC Parecer de 21-06-1990 do Conselho Consultivo do IPPC a propor a classificação como IIP Em 6-07-1987 a CM de Alcanena enviou elementos para o processo Em 14-10-1986 foi solicitado à CM de Alcanena o envio de elementos sobre o imóvel | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 12699926 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | A actual igreja matriz de Louriceira, dedicada a Nossa Senhora da Conceição, foi edificada em 1532, numa campanha de obras patrocinada por Vicente Alves e Maria Eanes. Há registo de que a primitiva matriz existiria desde 1151, e segundo a tradição local as gárgulas que ornamentam o exterior da capela-mor terão sido retiradas da estrutura original. Da campanha manuelina restou a capela-mor e a capela lateral dedicada a São João Baptista, bem como o portal lateral. Na segunda metade do século XVI, o templo foi ampliado, sendo então construída a nave, e a fachada principal seria terminada já no século XVII. A estrutura da igreja é composta pelo corpo da nave, ao qual foram adossados a torre sineira, do lado do Evangelho, e as capelas de São Miguel e São João Baptista, do lado da Epístola, e pela capela-mor, desenvolvendo-se em planimetria longitudinal. A fachada principal apresenta um modelo maneirista de gosto chão com portal de moldura rectangular encimado por frontão triangular interrompido por óculo. Do lado esquerdo foi edificada a torre sineira, dividida em três registos e rematada por coruchéu ladeado por pináculos. O espaço interior é composto por nave única coberta por tecto de madeira, cujas paredes são revestidas por azulejos seiscentistas azuis e amarelos, que enquadram sete painéis figurativos. À entrada do templo, do lado da Epístola, foi edificada na segunda metade do século XVII a Capela de São Miguel, com retábulo de talha. No espaço fronteiro foi colocada a pia baptismal quinhentista, com taça ornamentada por relevos de motivos ao romano . Junto ao arco formeiro, também do lado da Epístola, está situada a Capela de São João Baptista, antecedida por arco manuelino com vestígios de policromia e coberta por abóbada de cruzaria. Dois altares colaterais foram erguidos junto à entrada da capela-mor, em talha dourada de estilo nacional. O arco triunfal, que apresenta semelhanças com o arco da Capela de São João Baptista, abre para o espaço da capela-mor, também coberta por abóbada de cruzaria com fechos decorados com relevos. As paredes deste espaço, bem como a abóbada, são revestidas por azulejos de padrão de maçarocas. Ao centro foi colocado o retábulo-mor, de talha dourada de estilo nacional. Destaca-se ainda a lápide armoriada datada de 1560 colocada no pavimento, de gosto maneirista, que indica a sepultura de Lopo Dias Fayn, fidalgo da Casa Real, e de sua mulher. Possivelmente, estes fidalgos patrocinaram a obra de remodelação do templo da segunda metade do século XVI. Catarina Oliveira GIF/ IPPAR/ 2005 | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 2 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 1 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Inventário Artístico de Portugal, Distrito de Santarém | SEQUEIRA, Gustavo de Matos | Edição | 1949 | Lisboa | Local de Edição - Lisboa Publicado a 1949 Data do Editor : 1949 |
Igreja de Nossa Senhora da Conceição, Matriz da Louriceira - Fachada principal
Igreja Matriz da Louriceira - Fachada principal
Palacete Vilar de Allen
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