Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Ponte D. Maria
Designação
DesignaçãoPonte D. Maria
Outras Designações / PesquisasPonte de Santa-Clara-a-Velha / Ponte de D. Maria / Ponte de Santa-Clara-a-Velha (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArquitectura Civil / Ponte
TipologiaPonte
CategoriaArquitectura Civil
Inventário TemáticoPontes Históricas do Alentejo
Localização
Divisão AdministrativaBeja/Odemira/Santa Clara-a-Velha
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
-- -Odemira Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
37.510067-8.467753
DistritoBeja
ConcelhoOdemira
FreguesiaSanta Clara-a-Velha
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como IM - Interesse Municipal
CronologiaDeliberação camarária de 19-01-2006
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMEMonumento
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO12707538
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaImóvel
A Ponte de D. Maria, também conhecida como Ponte de Santa Clara-a-Velha, localiza-se na margem direita do rio Mira, entre a aldeia de Santa Clara-a-Velha e a barragem.
Encontrando-se atualmente muito arruinada, conserva na margem Sul apenas o arranque de um arco e, na margem Norte, dois arcos completos bem como o arranque de um terceiro. Os arcos da ponte são todos de volta perfeita, com arquivoltas em cantaria muito bem aparelhada de tom avermelhado, assim como os pilares e os talha-mares piramidais de extrema regularidade geométrica. O tabuleiro plano encontra-se, atualmente, coberto de gravilha, não subsistindo mais do que a fundação das guardas laterais. O restante aparelho da ponte é em alvenaria de pedra simples argamassada, surgindo ainda, ao nível dos paramentos, restos do revestimento.

História
Iniciada a sua construção no tempo de D. Maria, apenas ficou concluída por volta de 1822.
Refira-se, ainda, que esta ponte se situa numa antiga via romana que ligava Arandis (Garvão) a Ossónoba (Faro) com um outro ramal para Pax Julia (Beja), razão pela qual é também conhecida como ponte romana. Apesar de não ser deste período, poderá eventualmente corresponder ao local onde existia uma outra estrutura mais antiga.
Em 1833 foi por esta ponte que passou uma das divisões expedicionárias do Duque de Terceira que acabou por entrar vitorioso em Lisboa. No entanto, em 1849, a ponte apresentava já um elevado grau de degradação originando a que a Câmara de Odemira alertasse para a necessidade urgente de a reconstruir ou substituir por outra junto à aldeia. Nos finais do século XIX, para além de não existirem guardas, começaram a surgir grandes fendas nas abóbadas dos arcos centrais obrigando ao encerramento da circulação de veículos. Mais tarde, em meados do século XX, uma obra desadequada deu origem à sua derrocada até que, em 2005, por iniciativa do ex. IPPAR se procedeu ao restauro do que subsistia deste importante monumento que, até aos dias de hoje se mantém como um importante marco cultural da região.

Maria Ramalho/DGPC/2017, com o apoio de Ana Tendeiro, C. M. de Odemira
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens6
Nº de Bibliografias2

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
Pontes Históricas do AlentejoMARQUES, João Antonio FerreiraEdição2005Lisboa
Resenha Histórica do plano de urbanizaçao de Sta Clara-a-Velha de 1981 do arqt. Joao Manuel M. FrazaoEdição

IMAGENS

Ponte D. Maria - Enquadramento geral visto de montante

Ponte D. Maria - Tabuleiro

Ponte D. Maria - Arcos e respectivos talhamares

Ponte D. Maria - Arranjo para acesso ao tabuleiro na margem esquerda

Ponte de D. Maria (Odemira). Luís Guerreiro, C.M.Odemira, 2014.

Localização da Ponte D. Maria (Odemira) em vista aérea. C.M.O., 2017.

MAPA

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