Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Pelourinho de Manique do Intendente
Designação
DesignaçãoPelourinho de Manique do Intendente
Outras Designações / PesquisasPelourinho de Manique do Intendente (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArquitectura Civil / Pelourinho
TipologiaPelourinho
CategoriaArquitectura Civil
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaLisboa/Azambuja/Manique do Intendente, Vila Nova de São Pedro e Maçussa
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
Praça dos ImperadoresManique do Intendente Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
39.220661-8.891248
DistritoLisboa
ConcelhoAzambuja
FreguesiaManique do Intendente, Vila Nova de São Pedro e Maçussa
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
CronologiaDecreto n.º 23 122, DG, I Série, n.º 231, de 11-10-1933 (ver Decreto) Ver inventário elaborado pela ANBA
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMEMonumento
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO12736627
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaA primeira menção conhecida à actual freguesia respeita a 1301, data do documento de escambo da quinta de Alcoentrinho (assim nomeada pela proximidade com Alcoentre), que pertencia desde o século XIII à paróquia de São Pedro de Arrifana. A adopção do topónimo actual deu-se apenas no final do século XVIII, depois de a rainha D. Maria I, tendo em conta os serviços prestados à Coroa por Diogo Inácio de Pina Manique, intendente geral da polícia, lhe ter concedido o morgado e a jurisdição da população, e mais tarde o direito de lhe alterar o nome para Manique do Intendente, a partir de então sede de concelho. Embora efémero, já que foi extinto em 1836, o novo concelho começou por sustentar um projecto pessoal de grandes dimensões, do qual ainda existem muitos vestígios. Pina Manique começou aí a construção de um sumptuoso palácio, ao qual se seguiriam os edifícios da futura Câmara Municipal e de um tribunal, para além do levantamento de pelourinho, primeiro testemunho da recém-adquirida autonomia jurídica e estatuto municipal. Este plano implicava a reconfiguração da anterior aldeia, de forma a constituir um exemplo de urbanismo e arquitectura "modernas", de acordo com a tratadística Neoclássica em voga. Embora as obras do palácio nunca tivessem sido concluídas, o pelourinho ergue-se ainda diante das ruínas do mesmo, na praça central da terra, onde também se situam os Paços do Concelho.
O Pelourinho assenta num soco de quatro degraus oitavados, de arestas boleadas. Consta de uma base na forma de paralelepípedo alto, de secção octogonal, com as faces molduradas, e de uma coluna de fuste liso, com secção circular e ligeira entasis, sendo o primeiro terço realçado por uma estreita moldura anelar. Entre o topo da coluna e o capitel estão os ferros de sujeição, em cruz, rematados em flor-de-lis, e conservando ainda as argolas. O capitel é constituído por um troço bojudo entre molduras circulares, sobre o qual se dispõe o remate. Este é composto por uma pequena plataforma poligonal (sextavada) moldurada, e por um pináculo igualmente poligonal, de faces estriadas na metade superior. SML
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens1
Nº de Bibliografias1

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
Pelourinhos Portugueses, Tentâmen de Inventário GeralMALAFAIA, E. B. de AtaídeEdição1997Lisboa

IMAGENS

Pelourinho de Manique do Intendente - Vista geral

MAPA

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