Edifício dos antigos Paços do Concelho | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Edifício dos antigos Paços do Concelho | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Edifício dos antigos Paços do Concelho de Cascais / Câmara Municipal de Cascais (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Paço | ||||||||||||
Tipologia | Paço | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Lisboa/Cascais/Cascais e Estoril | ||||||||||||
Endereço / Local |
| ||||||||||||
Distrito | Lisboa | ||||||||||||
Concelho | Cascais | ||||||||||||
Freguesia | Cascais e Estoril | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 67/97, DR, I Série-B, n.º 301, de 31-12-1997 (ver Decreto) Edital de 15-07-1996 da CM de Cascais Despacho de concordância de 11-04-19996 do Ministro da Cultura Parecer de 28-03-1996 do Conselho Consultivo do IPPAR a propor a classificação como IIP Em 13-11-1995 a CM de Cascais reafirmou a sua vontade de que o imóvel fosse classificado Em 27-02-1995 foi notificada a CM de Cascais, proprietária do imóvel Despacho de concordância de 25-07-1994 do presidente do IPPAR, com a consequente abertura da instrução do processo de classificação Parecer de 12-07-1994 do Conselho Consultivo do IPPAR a propor a classificação como IIP Proposta de classificação de 13-07-1985 da CM de Cascais | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 181501 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | O antigo edifício dos Paços do Concelho de Cascais remonta a 1821, data inscrita sobre o lintel da porta principal e que assinala, muito possivelmente, o final das obras do novo imóvel que assim substituía o anterior, implantado no mesmo local, e que havia ficado arruinado em consequência do Terramoto de 1755. Não se conhecem informações referentes ao edifício desaparecido no século XVIII, nem se sabe em que época teria sido construído. Na verdade, os dados mais significativos são relativos às escavações arqueológicas efectuadas em 1987, e que permitiram recuar a ocupação deste espaço, pelo menos, ao final do século XV, testemunhando a importância estratégica da praça enquanto símbolo de poder e pólo aglutinador de instituições e edifícios senhoriais, como é o caso do palácio dos Condes da Guarda, que actualmente acolhe a Câmara Municipal. Ainda que a conclusão do imóvel tenha ocorrido, muito possivelmente, em 1821, os Livros das Vereações indicam que o edifício começou a ser utilizado apenas dois anos mais tarde, em 1823 (Processo de Classificação, IPPAR/DRL, 1989). Posteriormente, com a passagem da Câmara para o edifício dos Condes da Guarda, adquirido pela autarquia na década de 1930, os antigos Paços do Concelho passaram a acolher outros serviços municipais. O imóvel denuncia uma linguagem depurada que recorda a arquitectura pombalina da reconstrução de Lisboa, na segunda metade do século XVIII. A fachada é seccionada por pilastras rematas por pináculos, que a dividem em três corpos. No piso térreo, o portal central, de verga curva, abre-se ao centro, e nos corpos laterais rasgam-se janelas de verga recta. No piso superior a organização mantém-se, com janelas de sacada, sendo que a do meio apresenta moldura decorada. A verticalidade do eixo central é acentuada pelo corpo ladeado por pilastras, coroadas por pináculos e por aletas, que se eleva sobre a cornija, e que é rematado por duas sineiras. Neste corpo, exibem-se as armas de Portugal e um relógio, aqui colocado em 1876, e oferecido por Sérgio Barros, quando era presidente da Câmara o Dr. Júlio Pereira de Castro. A fachada lateral, onde são visíveis as trapeiras do terceiro piso, pauta-se pela mesma depuração, com vãos de verga recta. (Rosário Carvalho) | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 7 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 4 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
---|---|---|---|---|---|
Cascais | SILVA, Raquel Henriques da | Edição | 1988 | Lisboa | |
Cascais, vila da corte: oito séculos de história | ANDRADE, Ferreira de | Edição | 1964 | Cascais | |
Monografia de Cascais | ANDRADE, Ferreira de | Edição | 1969 | Cascais | |
Monografia de Cascais | CASTELO BRANCO, António de | Edição | 1969 | Cascais | |
Cascais 1900 | SOUSA, Maria José Pinto Barreira Rego | Edição | 2003 | Lisboa |
Antigos Paços do Concelho de Cascais - Fachada principal
Antigos Paços do Concelho de Cascais - Fachada principal: registo superior e remate com campanário
Antigos Paços do Concelho de Cascais - Fachada principal: entrada
Antigos Paços do Concelho de Cascais - Alçado da fachada a nascente
Antigos Paços do Concelho de Cascais - Fachada lateral a poente
Antigos Paços do Concelho de Cascais - Fachada principal
Antigos Paços do Concelho de Cascais - Fachada lateral a nascente
Palacete Vilar de Allen
Rua António Cardoso, nº 175
4150-081 Porto, Portugal
NIF 517 842 920
Tel. +351 226 000 454
geral@patrimoniocultural.gov.pt