Forte de Crismina | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Forte de Crismina | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Bateria de Crismina (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Militar / Forte | ||||||||||||
Tipologia | Forte | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Militar | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Lisboa/Cascais/Cascais e Estoril | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Lisboa | ||||||||||||
Concelho | Cascais | ||||||||||||
Freguesia | Cascais e Estoril | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 95/78, DR, I Série, n.º 210, de 12-09-1978 (ver Decreto) Edital de 7-05-1974 da CM de Cascais Despacho de homologação de 9-04-1974 do Secretário de Estado da Instrução e Cultura Parecer de 5-04-1974 da 4.ª Subsecção da 2.ª Secção da JNE a propor a classificação como IIP | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 9914630 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Em 1762, no contexto da Guerra dos Sete Anos, Portugal esteve à beira de entrar em guerra com Espanha, pelo que D. José ordenou uma reforma do exército, dirigida pelo Conde de Lippe, que incluiu o "(...) reforço da defesa terrestre e marítima do Reino." (BARROS, BOIÇA, RAMALHO, 2001, p. 192). Para reforçar a defesa da barra do Tejo, a Coroa mandou edificar quatro fortalezas na linha de Cascais, a de Catalazete, em Oeiras, e as Baterias de Crismina, Galé e Alta, no Guincho (Idem, ibidem). Apresentando planimetrias semelhantes, a estrutura destas baterias correspondia a um corpo angular, com parapeito e plataforma, atrás da qual foi edificado o paiol e o espaços dos aquartelamentos. Para além de reforçar a protecção da praia do Guincho, um amplo areal onde as embarcações inimigas facilmente poderiam desembarcar tropas, a Bateria de Crismina cruzava fogo com o Forte de São Brás de Sanxete. A partir 1795, com o final do conflito na Europa, as baterias da praia do Guincho tornaram-se "(...) espaços de uso e vivência militar pouco expressivos." (Idem, ibidem, p. 196), pelo que na década de 20 do século XIX a bateria de Crismina estava desactivada. Durante as Guerras Liberais, D. Miguel mandou restaurar o conjunto das três baterias, numa campanha de obras realizada entre os anos de 1830 e 1832; no entanto, com a vitória das tropas liberais, as fortalezas iriam ser novamente desactivadas (idem, ibidem). Depois de 1833, estas pequenas fortalezas foram entrando em progressiva degradação, e embora sejam consideradas "(...) um tipo singular de fortificação (...)", a Bateria de Crismina é a única deste conjunto que ainda mantém parte da sua estrutura edificada, apresentando sinais evidentes de ruína. Catarina Oliveira GIF/ IPPAR/ 2006 | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 4 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 1 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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As fortificações marítimas da costa de Cascais | RAMALHO, Maria Margarida Marques | Edição | 2001 | Lisboa | |
As fortificações marítimas da costa de Cascais | BARROS, Maria de Fátima Rombouts | Edição | 2001 | Lisboa | |
As fortificações marítimas da costa de Cascais | BOIÇA, Joaquim Manuel Ferreira | Edição | 2001 | Lisboa |
Forte de Crismina - Vista parcial
Forte de Crismina - Pavimento do baluarte (lado do mar)
Forte de Crismina - Pavimento do baluarte e, ao fundo, a serra de Sintra
Forte de Crismina - Vista geral a partir de nascente
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