Cidadela de Cascais, incluindo a Fortaleza de Nossa Senhora da Luz e a torre fortificada de Cascais | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Cidadela de Cascais, incluindo a Fortaleza de Nossa Senhora da Luz e a torre fortificada de Cascais | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Cidadela de Cascais (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) / Fortaleza de Nossa Senhora da Luz e Torre fortificada de Cascais (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) / Palácio da Cidadela e Capela de Nossa Senhora da Vitória (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Militar / Cidadela | ||||||||||||
Tipologia | Cidadela | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Militar | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Lisboa/Cascais/Cascais e Estoril | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Lisboa | ||||||||||||
Concelho | Cascais | ||||||||||||
Freguesia | Cascais e Estoril | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 129/77, DR, I Série, n.º 226, de 29-09-1977 (ver Decreto) Edital de 18-06-1974 da CM de Cascais Despacho de homologação de 9-04-1974 do Secretário de Estado da Instrução e Cultura Parecer de 5-04-1974 da 4.ª Subsecção da 2.ª Secção da JNE a propor a classificação como IIP | ||||||||||||
ZEP | Portaria n.º 283/2014, DR, 2.ª série, n.º 82, de 29-04-2014 (sem restrições) (ZEP da Cidadela de Cascais, incluindo a Fortaleza de Nossa Senhora da Luz e a Torre Fortificada de Cascais, do Forte de Santa Marta (restos), do Palácio dos Condes de Castro Guimarães (...), Marégrafo de Cascais e da Casa de Santa Maria, incluindo o jardim (ver Portaria) Relatório final do procedimento aprovado por despacho de 24-02-2014 do diretor-geral da DGPC Anúncio n.º 340/2013, DR, 2.ª série, n.º 211, de 31-10-2013 (ver Anúncio) Despacho de 7-03-2012 do diretor-geral da DGPC a determinar a audiência dos interessados sobre a fixação conjunta de uma só ZEP Despacho de concordância de 10-10-2011 do diretor do IGESPAR, I.P. Parecer de 10-10-2011 da SPAA do CNC a propor que sejam fixadas cinco ZEP, uma para cada imóvel, todas coincidentes Proposta de 24-05-2011 da DRC de Lisboa e Vale do Tejo para a ZEP conjunta da Casa de Santa Maria, incluindo o jardim, do Palácio dos Condes de Castro Guimarães, do Forte de Santa Marta, da Cidadela de Cascais, incluindo a Fortaleza de Nossa Senhora da Luz e a Torre Fortificada de Cascais e do Marégrafo de Cascais | ||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Conjunto | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 12736627 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | A génese do que é actualmente o conjunto fortificado da Cidadela de Cascais é a Torre de Santo António, mandada construir por D. João II em 1488. Congénere das torres de Belém e da Caparica, apresenta, tal como estas, "um novo modelo de arquitectura que marcará a transição entre o castelo medieval e a fortaleza abaluartada" (BOIÇA; BARROS; RAMALHO, 2001, p. 28). Da autoria de Pêro Anes (MOREIRA, 1986, p. 146), esta torre defensiva, edificada junto ao mar, manteve-se activa até 1580, possivelmente porque até à invasão espanhola a pequena vila piscatória de Cascais não seria considerada um ponto estratégico na defesa da barra do Tejo. No entanto, em 1589, Filipe I mandou edificar uma nova fortificação para reforçar a baía de Cascais, constantemente ameaçada pela armada inglesa. O desenho da planta foi entregue ao Capitão Fratino, que projectou uma fortaleza abaluartada de planta triangular, um traçado pouco comum na arquitectura militar portuguesa. Esta planimetria pouco usual, que só encontra paralelo no Forte de Santa Catarina da Figueira da Foz, também construída no período filipino, deve-se certamente ao facto de ter que se aproveitar a estrutura, já existente, da torre quatrocentista. Dedicada a Nossa Senhora da Luz, a fortaleza apresenta um pátio interior que permite a comunicação entre os três baluartes e de onde partem as escadas de acesso tanto à torre joanina como à bateria alta, casernas e cisterna. Por época das Guerras de Restauração, verificou-se novamente a existência de falhas defensivas na fortaleza às portas da capital, pelo que o Conselho de Guerra ordenou que se acrescentasse a estrutura do Forte de Nossa Senhora da Luz. Num primeiro momento, é o engenheiro Simão Mateus que fica designado como responsável pelas fortificações de Lisboa, nomeadamente a de Cascais. Mas rapidamente seria substituído por Philipe Guitau, conterrâneo do francês Charles Lassart, engenheiro-mor do reino nomeado por D. João IV. De imediato, o engenheiro Guitau introduziu algumas modificações ao plano de Mateus, mas devido a problemas com o governador da praça de armas, foi substituído pelo jesuíta João Cosmander. Em 1650, é Nicolau de Langres quem se encarrega da direcção das obras da Cidadela, cuja estrutura ampliava em larga escala as capacidades defensivas na baía de Cascais. A sua planimetria desenvolveu-se em volta da Fortaleza da Senhora da Luz, da qual se aproveitaram apenas as baterias e o revelim, passando a funcionar quase como um armazém dentro da grande praça-forte seiscentista. Catarina Oliveira GIF/ IPPAR/ 2007 | ||||||||||||
Processo | Compreendida entre a ponta do Salmodo e o Clube Naval de Cascais, Avenida da República para a Cidadela e Passeio Maria Pia para o forte de Nossa Senhora da Luz | ||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 19 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 9 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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As fortificações marítimas da costa de Cascais | RAMALHO, Maria Margarida Marques | Edição | 2001 | Lisboa | |
A Torre de Cascais. Uma perspectiva arqueologica. | RAMALHO, Maria Margarida Marques | Edição | Publicado a 1988 | ||
"A defesa de Cascais", in Monumentos: cidades, património, reabilitação | RAMALHO, Maria Margarida de Magalhães | Edição | 2011 | Lisboa | |
Cascais | SILVA, Raquel Henriques da | Edição | 1988 | Lisboa | |
"A arquitectura militar", História da Arte em Portugal - O Maneirismo, vol.7 | MOREIRA, Rafael | Edição | 1986 | Lisboa | |
Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa | AZEVEDO, Carlos de | Edição | 1963 | Lisboa | Lisboa Data do Editor : 1973 |
Filipe Tércio. Ingegnere e Architetto em Portugal. 1577-1597. (dissertação de mestrado) | RIBEIRO, José António Salazar | Edição | 2016 | Porto | |
As fortificações marítimas da costa de Cascais | BARROS, Maria de Fátima Rombouts | Edição | 2001 | Lisboa | |
As fortificações marítimas da costa de Cascais | BOIÇA, Joaquim Manuel Ferreira | Edição | 2001 | Lisboa | |
"Cascais no sistema defensivo do porto de Lisboa", in revista Monumentos: cidades, património, reabilitação | BOIÇA, Joaquim Manuel Ferreira | Edição | 2011 | Lisboa | |
Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa | FERRÃO, Julieta | Edição | 1963 | Lisboa | Lisboa Data do Editor : 1973 |
Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa | GUSMÃO, Adriano de | Edição | 1963 | Lisboa | Lisboa Data do Editor : 1973 |
Cidadela de Cascais (pedras, homens e armas) | Estado-Maior do Exército | Edição | 2003 | Lisboa |
Cidadela de Cascais - Vista geral de nascente. 2006
Cidadela de Cascais - Planta com a delimitação e a ZEP conjunta com outros bens imóveis classificados
Conjunto da Cidadela e Fortaleza de Nossa Senhora da Luz (Cascais) - antigas casernas na zona oeste da Cidadela. Maria Ramalho, 2015.
Portal construído após a Restauração para estabelecer a ligação entre a Cidadela e a Fortaleza de Nossa Senhora da Luz. Maria Ramalho, 2015.
Antiga Casa do Governador da Cidadela de Cascais, vista da entrada da Fortaleza de Nª Sª da Luz. Maria Ramalho, 2015.
Cidadela de Cascais - edifício de S. Luis. Maria Ramalho, 2015.
Fortaleza de Nossa Senhora da Luz (Cascais) - muralhas do baluarte norte. Maria Ramalho, 2015.
Fortaleza de Nossa Senhora da Luz (Cascais) - pormenor da muralha tendo ao fundo a ponte de pedra superior que estabelecia a ligação entre a Cidadela e a Fortaleza. Em baixo a ponte de pedra que substituiu a antiga ponte levadiça. Maria Ramalho, 2015.
Pormenor do baluarte norte da Fortaleza de Nossa Senhora da Luz vendo-se, ao fundo, o Palácio da Cidadela. Maria Ramalho, 2015.
Fachada da igreja de Nª Sª da Vitória que integra o conjunto monumental da Cidadela de Cascais. Destruida com o terramoto de 1755 foi reedificada pouco depois. Durante a I Republica serviu de armazém tendo sido restaurada e reaberta ao culto por Maria do Carmo Carmona mulher do então PR. Maria Ramalho, 2015.
Cidadela de Cascais - edifício de Stª Catarina, onde se situava a Casa do Governador. A partir de 1870 foi adaptado a Palácio Real e, mais tarde, transformado em residência do Presidente da República. Maria Ramalho, 2015.
Fortaleza de Nossa Senhora da Luz (Cascais) - Em primeiro plano observa-se o baluarte Este vendo-se, ao fundo, o baluarte Sul e a cortina que os ligava. Maria Ramalho, 2015.
Cidadela de Cascais - Porta de Armas. Maria Ramalho, 2015.
Cidadela de Cascais - pormenor da inscrição sobre a Porta de Armas. Maria Ramalho, 2015.
Cidadela de Cascais - muralha Sul. Aspecto dos impactos negativos resultantes da construção da Pousada com aumento de cota do edifício novo relativamente às ameias e abertura de vãos. Maria Ramalho, 2015.
Entrada para a Fortaleza de Nossa Senhora da Luz e para o Palácio da Cidadela no Passeio Maria Pia. Maria Ramalho, 2015.
Cidadela de Cascais - pormenor do sistema de defesa (queda de grade) logo após a entrada na Porta de Armas. Maria Ramalho, 2015.
Fortaleza de Nossa Senhora da Luz (Cascais) - Pormenor da muralha que envolveu posteriormente a fortaleza. Maria Ramalho, 2015.
Cidadela de Cascais - túnel de acesso à Porta de Armas. Maria Ramalho, 2015.
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