Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Vigia do Facho
Designação
DesignaçãoVigia do Facho
Outras Designações / PesquisasMirante da Vigia do Facho / Vigia da Boca do Inferno (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArquitectura Militar / Torre
TipologiaTorre
CategoriaArquitectura Militar
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaLisboa/Cascais/Cascais e Estoril
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
-- fronteiro à Boca do Inferno, do lado norte da estrada marginal- Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
38.692001-9.430926
DistritoLisboa
ConcelhoCascais
FreguesiaCascais e Estoril
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
CronologiaDecreto n.º 129/77, DR, I Série, n.º 226, de 29-09-1977 ((ver Decreto)
Edital de 7-05-1974 da CM de Cascais
Despacho de homologação de 9-04-1974 do Secretário de Estado da Instrução e Cultura
Parecer de 5-04-1974 da 4.ª Subsecção da 2.ª Secção da JNE a propor a classificação como IIP
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMEMonumento
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO9914630
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaImóvel
A Vigia do Facho, também chamada de Mirante da Vigia, implanta-se sobre a Boca do Inferno, em Cascais, junto à estrada que liga a vila ao Guincho. A estrutura defensiva corresponde a uma torre de planta quadrangular com um piso, rematada por terraço, onde foi colocado um suporte para a antiga sineira de alarme. Este espaço exterior é acedido através de um conjunto de escadas edificadas em torno, e ao longo, das quatro paredes exteriores. No piso térreo foi aberta uma porta de moldura reta, que permite o acesso ao interior. Este corresponde a um espaço único coberto por abóbada.
História
A Vigia do Facho terá sido construída na segunda metade do século XVII, no contexto da Guerra da Restauração, por ordem de D. António Luís de Meneses, 1.º Marquês de Marialva e 3.º Conde de Cantanhede, que a partir de 1642 ocupou o cargo de governador da praça de Cascais na época.
Em 1643, D. António de Meneses ficaria também responsável por dirigir as obras de reforço do sistema fortificado que defendia a barra do rio Tejo. Terá sido neste contexto de defesa da entrada marítima da cidade de Lisboa que este pequeno "mirante" foi erigido, já que complementava a linha de fogo entre o Guincho/Cascais e a foz do Tejo, desempenhando a "função de posto de vigia do litoral costeiro a ocidente de Cascais" (SANTOS, Cristina: 2012, p. 150).
Tal como a maior parte das estruturas defensivas da costa de Cascais, a Vigia do Facho foi classificada como imóvel de interesse público em 1977.
Catarina Oliveira
DGPC, 2021
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens1
Nº de Bibliografias3

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
"Fortificações da Praça de Cascais a ocidente da Vila", Revista MilitarCALLIXTO, Carlos PereiraEdição1980Lisboa
Fortificações da foz do TejoSANTOS, Cristina Próspero dosEdição2012Lisboa
As fortificações marítimas da costa de CascaisRAMALHO, Maria Margarida MarquesEdição2001Lisboa
As fortificações marítimas da costa de CascaisBARROS, Maria de Fátima RomboutsEdição2001Lisboa
As fortificações marítimas da costa de CascaisBOIÇA, Joaquim Manuel FerreiraEdição2001Lisboa

IMAGENS

Vigia do Facho - Vista geral

MAPA

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