Ruínas da Torre do Langalhão | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Ruínas da Torre do Langalhão | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Ruínas da Torre da Murta Torre de D. Guião Torre Ladrão Guião / Torre da Murta / Torre do Langalhão (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Militar / Torre | ||||||||||||
Tipologia | Torre | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Militar | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Santarém/Ferreira do Zêzere/Areias e Pias | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Santarém | ||||||||||||
Concelho | Ferreira do Zêzere | ||||||||||||
Freguesia | Areias e Pias | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 32 973, DG, I Série n.º 175, de 18-08-1943 (classificou as "Ruínas da Torre do Langalhão") (ver Decreto) Decreto n.º 30 838, DG, I Série, n.º 254, de 1-11-1940 (ver Decreto) (suspendeu o diploma anterior quanto aos imóveis que fossem propriedade particular, até que se cumprisse o disposto no art.º 25.º do Decreto n.º 20 985, DG, I Série, n.º 56, de 7-03-1932 (ver Decreto)) Decreto n.º 30 762, DG, I Série, n.º 225, de 26-09-1940 (Classificou as "Ruínas da Torre da Murta") (ver Decreto) | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 9914630 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Incluído na actual "Região de Turismo dos Templários" (abrangendo a mancha de floresta central e albufeiras), o território correspondente ao actual concelho de Ferreira do Zêzere mereceu desde sempre o interesse de diferentes comunidades humanas, que nele procuraram a abundância de recursos naturais indispensáveis à sua sobrevivência e fixação. Com efeito, à notável beleza natural desta região, proporcionada por esse rio de excelência que é o Zêzere, acrescentou-se a fertilidade dos campos, propícios à prática da lavoura, dotando-os em simultâneo das pastagens necessárias ao pastoreio, bem como a outras actividades directamente relacionadas com a terra.
Não surpreende, por conseguinte, que o termo de Ferreira do Zêzere seja particularmente abundante em vestígios dos denominados "casais rústicos" (ou habitat de cronologia romana, conforme as escolas arqueológicas) disseminadas na Península Ibérica ao tempo da conquista romana, a mesma que procuraria, no leito do rio, o ouro que pretendia explorar. Um processo de povoamento que se manteve ao longo do tempo. Estas características, associadas às condições naturais de defesa do seu espaço, justificaram, no fundo, a doação, em 1159, por parte de D. Afonso Henriques (1109-1185), das terras de Ferreira do Zêzere à Ordem dos Templários, que via assim reforçada toda uma ampla linha defensiva. Foi, no entanto, em 1190 que D. Sancho I (1154-1212) entregou a um dos seus fiéis guerreiros, Pero Ferreira e sua mulher, Maria Vasques, uma herdade que povoou e seria convertida em morgado de Águas Belas pelo irmão do Condestável Nuno Álvares Pereira (1360-1431), Rodrigo Álvares Pereira (c. 1350-?), depois de ter sido aforada pelo mesmo casal, em 1222, altura em que passou a designar-se "Villa Ferreiro". Entretanto, em 1321, a povoação de Areias foi designada pelo grão-mestre da Ordem de Cristo, D. João Lourenço, sede da comenda de Pias. Das estruturas erguidas na Idade Média nesta localidade, fazem parte as "Ruínas da Torre do Langalhão ou Torre da Murta", à quais andam associadas várias lendas, tratando-se, na realidade, de uma atalaia, de características, por conseguinte, defensivas, estrategicamente construída na via que ligava Tomar a Cabaços, e onde são ainda visíveis algumas das primitivas seteiras (duas delas entaipada), remanescendo também (ainda que parcialmente) dois dos alçados do monumento erguido em calcário, sendo possível que, na origem, se distribuísse ao longo de três registos (ALMEIDA, J. A. F. de, 1976, p. 100). [AMartins] | ||||||||||||
Processo | Na estrada que liga Pereiro a Milheiros, 500 m à direita de Pereiro | ||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 0 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 3 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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"Areias", Tesouros Artísticos de Portugal | ALMEIDA, José António Ferreira de | Edição | 1976 | Lisboa | p. 100 |
"A Vila e o Concelho de Ferreira do Zêzere", O Arqueólogo Português | BAIÃO, António | Edição | 1911 | Lisboa | vol. XVI, Jan. - Dez., p. 51-94 |
"Ferreira do Zêzere", Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira | Edição | Lisboa | XI, pp. 198-199 |
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