Torre de Grade | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Torre de Grade | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Torre de Faro / Torre da Grade (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Militar / Torre | ||||||||||||
Tipologia | Torre | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Militar | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Viana do Castelo/Arcos de Valdevez/Grade e Carralcova | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Viana do Castelo | ||||||||||||
Concelho | Arcos de Valdevez | ||||||||||||
Freguesia | Grade e Carralcova | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 95/78, DR, I Série, n.º 210, de 12-09-1978 (ver Decreto) | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 12707538 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | A Torre da Grade é uma das muitas casas-torres que pontuaram a paisagem do Entre-Douro-e-Minho nos finais da Idade Média. Na actualidade, e apesar das múltiplas transformações ocorridas, a sua silhueta modesta recorda ainda esse passado medieval, ao mesmo tempo que comprova o estatuto relativamente secundário da propriedade ao longo da história. As suas origens recuam ao século XV, mais precisamente à altura em que Álvaro Pires de Grade (marido de D. Branca Lopes Pacheco, pertencente a uma das mais importantes famílias portuguesas da segunda metade do século XIV) mandou construir a torre senhorial para sua residência. Dessa altura, conserva-se ainda parte da estrutura acastelada, tipicamente baixo-medieval. È uma torre quadrangular, implantada isoladamente no alto de uma colina dominante, e compõe-se de três pisos, cujos vãos e organização interior foram grandemente adulterados pelas obras modernas. A coroá-la, a todo o redor do edifício, subsiste uma composição de ameias chanfradas, harmonicamente dispostas, que reforçam o carácter militarizado que a construção fundacional pretendeu evidenciar. A lista de proprietários da quinta é extensa, tendo passado para a posse dos morgados da Andorinha nos finais do século XVII, altura em que era detida por Francisco Pereira de Castro. Deverá datar dessa época, ou das décadas seguintes, a profunda remodelação do espaço residencial. Não só se patrocinaram reformas na velha estrutura medieval, como se optou por construir um segundo corpo, adossado ao primeiro. Este, é de planta rectangular de dois pisos e recorreu a um aparelho "anárquico", alternando os grandes silhares com abundante pedra miúda consolidada com argamassa. Edificação modesta e de fracos recursos económicos, o espaço divide-se em dois andares claramente diferenciados em termos funcionais: o piso térreo foi destinado a serviços de apoio, enquanto que o andar nobre impõe uma certa simetria ao alçado, com porta central (de arco recto e com acesso através de uma escadaria axial, com patim protegido por corrimão de ferro) ladeado por janela rectangular de guilhotina, faltando a do lado oposto. Terá sido no mesmo momento em que se edificou este segundo corpo que se realizaram algumas alterações na torre. A porta principal, rasgada ao nível do segundo piso, é de arco recto e é encimada por brasão rectangular com as armas do proprietário. Sobrepõe-se-lhe uma janela de guilhotina semelhante à do corpo moderno, tipologia de vão que se repete noutras fachadas da torre. A face do último piso, voltada ao corpo residencial, possui uma janela de guilhotina ligeiramente desviada do eixo, que rompe com a simetria da fachada principal da torre. Na posse de privados desde a sua construção, a Torre da Grade permanece como uma referência baixo-medieval na paisagem, evocadora da organização senhorial do espaço e das múltiplas alterações que se sucederam nos edifícios residenciais da nossa nobreza fundiária. PAF | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 0 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 2 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Torres solarengas do Alto Minho | GUERRA, Luís Figueiredo da | Edição | 1925 | ||
Solares Portugueses - Introdução ao Estudo da Casa Nobre | AZEVEDO, Carlos de | Edição | 1969 | Lisboa |