Castro de Trás de Cidades | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Castro de Trás de Cidades | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Castro de Trás de Cidades (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arqueologia / Povoado Fortificado | ||||||||||||
Tipologia | Povoado Fortificado | ||||||||||||
Categoria | Arqueologia | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Viana do Castelo/Ponte de Lima/Navió e Vitorino dos Piães | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Viana do Castelo | ||||||||||||
Concelho | Ponte de Lima | ||||||||||||
Freguesia | Navió e Vitorino dos Piães | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 29/84, DR, I Série, n.º 145, de 25-06-1984 (ver Decreto) | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Sítio | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 12707538 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | É na cumeeira de uma pequena elevação da Serra da Nora que se ergue um povoado edificado na Idade do Ferro do Noroeste peninsular, com um considerável domínio sobre a paisagem envolvente, como sucede na maioria dos restantes exemplares desta tipologia.
À semelhança de parte significativa dos restantes povoados de altura construídos neste período, o "Castro de Trás de Cidades" foi dotado de um complexo sistema defensivo composto de duas linhas de muralha, um talude e um fosso, aproveitando as condições naturais de defesa proporcionadas pela geologia do terreno em que foi implantado. E, tal como ocorre noutros exemplares semelhantes, também aqui o recinto delimitado pelo muralhado interno albergaria as primitivas estruturas de funcionalidade doméstica, de planta circular, ovalóide e/ou rectangular, tão características do universo da denominada "cultura castreja". Também neste povoado se exumaram materiais que comprovam a ocorrência de uma segunda ocupação, já durante o período de domínio romano do actual território português, bem documentada, neste caso, pela presença de múltiplos fragmentos de cerâmica fina e de abundantes vestígios de material de construção, como tegulae e imbrices, ainda que, muito naturalmente, predominem as cerâmicas comuns típicas dos castros da Idade do Ferro do Noroeste peninsular. Na realidade, esta aparente deferência não deverá surpreender, atendendo, sobretudo, à extensa navegabilidade propiciada pelo rio Lima nesta zona, certamente uma das razões pelas quais várias comunidades da Idade do Ferro a preferiram para edificar os seus povoados de altura. Mas não só, pois outros factores essenciais à vivência quotidiana dos seus habitantes, como a abundância de pequenos cursos hídricos, a fertilidade do solo e a vastidão montanhosa vital para a actividade pastorícia, juntamente com a existência de várias matérias primas, com especial destaque para o minério, terão sido, na verdade, decisivos para a sua ocupação por parte de grupos humanos ao longo dos tempos. [AMartins] | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 0 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 1 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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"Proto-História e Romanização da Bacia inferior do Lima", Estudos Regionais | ALMEIDA, Carlos Alberto Brochado de | Edição | 1998 | Viana do Castelo | 7-8, p. 304 |