Castro de Ossela | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Castro de Ossela | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Castro de Ossela / Povoado Fortificado de Ossela / Castelo de Ossela / Monte do Crasto (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) / (Ver Ficha em www.arqueologia.patrimoniocultural.pt) / (Ver Ficha em www.matriznet.dgpc.pt ) / (Ver Ficha em www.matriznet.dgpc.pt ) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arqueologia / Castro | ||||||||||||
Tipologia | Castro | ||||||||||||
Categoria | Arqueologia | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Aveiro/Oliveira de Azeméis/Ossela | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Aveiro | ||||||||||||
Concelho | Oliveira de Azeméis | ||||||||||||
Freguesia | Ossela | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 67/97, DR, I Série-B, n.º 301, de 31-12-1997 (ver Decreto) | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Sítio | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 12707538 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Sítio O Castro de Osselas localiza-se no concelho de Oliveira de Azeméis, na freguesia de Ossela, entre esta povoação e a de Castelões. Dista sensivelmente 1,3 km para nascente da primeira e 1,5 km a poente da segunda. Implanta-se num esporão, dotado de condições naturais de defesa, com uma altitude máxima de 250 metros, delimitado a este a e a sul pelo rio Caima. A investigação realizada até à data indica tratar-se de um povoado fortificado de altura, erigido na Idade do Ferro, persistindo na época Romana e registando, ainda, uma ocupação de carácter funerário na época Medieval/Moderna. Nas imediações conhecem-se vestígios arqueológicos no lugar de Baralhas onde, em 1896, foi recolhido um conjunto de 16 pulseiras em ouro que remontam ao Bronze Final. Da época Romana avultam os vestígios, entre os quais uma inscrição votiva recolhida em Ossela, um tesouro numismático do século V d.C. e notícias de cerâmica e materiais de construção em diversos locais. Félix Alves Pereira indica, em 1907, que o povoado possuía muralhas, embora estas não tenham sido detetadas nos trabalhos arqueológicos já efetuados. A área de escavação é ainda muito contida, mas já permitiu a identificação de compartimentos de planta circular e retangular, de natureza habitacional, assim como sepulturas da época Medieval e Moderna. Destaca-se a recolha de uma pedra almofadada, provavelmente proveniente de um edifício público romano, e o registo de um possível forno, em 1994, postos a descoberto durante a abertura do acesso a uma capela construída na área do povoado. A colocação de infraestruturas no mesmo templo resultou, em 2013, na realização de uma escavação de emergência, onde foi registada a presença de estruturas arqueológicas que se desenvolviam, presumivelmente, sob o adro da capela, posteriormente confirmado por trabalhos de prospeção geofísica que registaram anomalias compatíveis com a existência de construções soterradas. Apesar dos danos causados pela edificação da capela foi possível aferir a presença de níveis arqueológicos preservados. O espólio recolhido nas campanhas realizadas demonstra uma prevalência dos vestígios atribuíveis à Época Romana, seguido do materiais datáveis da Idade do Ferro. História Frei Bernardo de Brito menciona o Monte do Crasto na Monarquia Lusitana a propósito de uma inscrição romana, cuja autenticidade é muito questionada. Seria alegadamente proveniente de uma grande povoação e refere a realização de jogos de gladiadores oferecidos pela Legião X Fretense em honra de Augusto. As primeiras escavações decorreram sob a orientação de Rocha Peixoto, datam de 1908, não se conhecendo inteiramente os resultados. Somente voltou a ser intervencionado em 2013, quando foi realizada uma escavação de emergência, dirigida por João Tiago Tavares, para recuperar os danos causados pela colocação de infraestruturas sem enquadramento arqueológico. Mais recentemente, o projeto de investigação POVOAZ - Povoamento em Oliveira de Azeméis, submetido pelos investigadores Adriaan De Man e João Tiago Tavares poderá trazer novos dados para o entendimento deste arqueossítio. Ana Vale DGPC, 2019 | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 0 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 8 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Inventário Artístico de Portugal - Distrito de Aveiro: Zona Norte | GONCALVES, António Nogueira | Edição | 1981 | Lisboa | vol. 10, pp. 122-172 |
"Geographia proto-histórica da Lusitânia. Situação conjectural de Talabriga", O Arqueólogo Português | PEREIRA, Félix Alves | Edição | 1907 | Lisboa | vol. XII |
Inventário Patrimonial de Vale de Cambra. I - Arqueologia | QUEIROGA, Francisco M. Veleda Reimão | Edição | 2001 | Vale de Cambra | I Vol., p. 137 |
"Contributo para a Carta Arqueológica do Concelho de Oliveira de Azeméis. Da pré-História à romanização", Ul-Vária | SILVA, Fernando Augusto Pereira da | Edição | 1995 | Oliveira de Azeméis | v. 2, n.ºs 1-2, pp. 9-52 |
"Novo achado de braceletes pré-romanos", O Arqueólogo Português | VASCONCELLOS, José de Leite de | Edição | 1896 | Lisboa | pp. 86 - 88 |
"Achados numismáticos romanos dos castros de Ossela e de Ul (Oliveira de Azeméis - Aveiro)", Ul-Vária | SILVA, António Manuel dos Santos Pinto | Edição | vol. 1, n.ºs 1-2, pp. 59-82 | ||
Povoamento em Oliveira de Azeméis (POVOAZ). Relatório de Progresso - 2016 | DE MAN, Adriaan | Edição | 2017 | ||
Relatório Final da Intervenção de Emergência no Castro de Ossela - 2013 | TAVARES, João Tiago | Edição | 2014 | ||
Povoamento em Oliveira de Azeméis (POVOAZ). Relatório de Progresso - 2016 | TAVARES, João Tiago | Edição | 2017 |