Estela de Vila Boa | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Estela de Vila Boa | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Estela de Vila Boa (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arqueologia / Estela | ||||||||||||
Tipologia | Estela | ||||||||||||
Categoria | Arqueologia | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Braga/Celorico de Basto/Rego | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Braga | ||||||||||||
Concelho | Celorico de Basto | ||||||||||||
Freguesia | Rego | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 129/77, DR, I Série, n.º 226, de 29-09-1977 (ver Decreto) | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Sítio | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 9823125 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | O território de Celorico de Basto é particularmente rico em estações arqueológicas datáveis desde a mais alta antiguidade. Da multiplicidade de testemunhos dos seus sucessivos momentos ocupacionais faz parte a denominada Estela de Vila Boa, placa pétrea epigrafada em latim em ambas as faces e celebrando numa delas o nome do deus grego Ares e na outra o da deusa Io. O monumento, que poderia ter sido originalmente colocado num cabeço vizinho, dando origem ao topónimo local Argontim (de ara, ou estela, de Gontim), foi reutilizado, já em período cristão, como base de um cruzeiro seiscentista, hoje substituído por réplica. A inscrição relativa a Io, divindade transformada numa vaca e geralmente representada com chifres, poderia estar relacionada com a criação de gado e a agricultura, já que o texto reza eu canto Io, embora a terrível enxada me vá aniquilando rapidamente (AZEVEDO, 1959). A inscrição relativa a Ares, o deus grego da guerra, assimilado pelos romanos como Marte e cultuado também como símbolo da primavera e da renovação da vegetação, respeitaria a uma estrofe cantada em honra deste deus durante os cortejos que percorriam os campos em março, o seu mês, que então inaugurava o calendário. Durante estas celebrações, destinadas a purificar ritualmente os campos, eram realizados sacrifícios animais, justificando assim a frase epigrafada, a onda de sangue também consagrada a Ares, até ao limite dos prados inundados. A utilização de nomes gregos em inscrições romanas, epigrafadas com caracteres latinos, é pouco frequente mas não constitui caso único, sendo geralmente interpretada como uma tentativa de demonstração de erudição clássica por parte do encomendante. Sílvia Leite/DGPC/2013 | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 3 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 2 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Património Arquitectónico e Arqueológico Classificado, IPPAR, vol. V | LOPES, Flávio | Edição | 1993 | ||
Onomástico ibérico: Tentativa etimológica | AZEVEDO, Rogério de | Edição | 1959 | Porto |
Estela de Vila Boa - Cruzeiro processional cuja base é um reaproveitamento da estela
Estela de Vila Boa - Suposto anverso
Estela de Vila Boa - Suposto reverso
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