Via Antiga do Sintrão | |||||
Designação | |||||
Designação | Via Antiga do Sintrão | ||||
Outras Designações / Pesquisas | Fraga do Ladrão Estrada Romana do Sintrão Via dos Almocreves / Via Antiga do Sintrão / Fraga do Ladrão / Estrada Romana / Via dos Almocreves (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||
Categoria / Tipologia | Arqueologia / Via | ||||
Tipologia | Via | ||||
Categoria | Arqueologia | ||||
Inventário Temático | |||||
Localização | |||||
Divisão Administrativa | Guarda/Trancoso/Trancoso (São Pedro e Santa Maria) e Souto Maior | ||||
Endereço / Local |
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Distrito | Guarda | ||||
Concelho | Trancoso | ||||
Freguesia | Trancoso (São Pedro e Santa Maria) e Souto Maior | ||||
Proteção | |||||
Situação Actual | Classificado | ||||
Categoria de Protecção | Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público | ||||
Cronologia | Decreto n.º 67/97, DR, I Série-B, n.º 301, de 31-12-1997 (ver Decreto) | ||||
ZEP | |||||
Zona "non aedificandi" | |||||
CLASS_NAME | Sítio | ||||
Património Mundial | |||||
Património Mundial Designação | |||||
Cadastro | |||||
AFECTACAO | 181502 | ||||
Descrição Geral | |||||
Nota Histórico-Artistica | À semelhança do que ocorria nos demais territórios inseridos no Império romano, a rede viária formada durante a Antiguidade ao longo das actuais fronteiras físicas portuguesas integrava um sistema de (a)firmação política (ao mesmo tempo que económica) traçado pelo novo poder, fundindo-se com a própria estratégia de ordenamento territorial. Fazia, assim, parte da implementação de uma política administrativa assente em duas traves mestras cruciais para a sua cimentação: por um lado, na definição de unidades político-administrativas e, por outro, no lançamento de vias que assegurassem a ligação contínua entre os principais centros populacionais, ao mesmo tempo que a sua renovação, face às exigências assomadas com o desenrolar dos acontecimentos registados em Roma.
O primeiro destes dois vectores fundamentou-se na definição territorial de civitates, as costumadas identidades político-administrativas romanas (que, em termos de extensão, se aproximariam aos actuais distritos, e não tanto aos concelhos), com a respectiva cidade capital, à qual se subordinavam outras unidades urbanas, assim como a correspondente população rural. Uma estrutura desta envergadura obrigava, no entanto, à concepção de um sistema viário bem arquitectado, por ser indispensável circulação de bens e pessoas, nomeadamente das entidades às quais era cometida a manutenção da ordem nos territórios conquistados. E, "Ainda que certas vias tenham seguido anteriores caminhos pré-romanos, mesmo que muitas delas não tenham sido pavimentadas e que as pontes construídas sobre os rios tenham sido, por vezes, de madeira ou de barcas, o investimento feito na instalação da rede viária deve ter sido considerável." (ALARCÃO, J. de, 1990, p. 373). De considerável extensão, a "Via Antiga do Sintrão" (de igual modo conhecida por "Fraga do Ladrão") ainda exibe, embora descontinuamente, alguns troços de calçada lançados de forma harmoniosa ao longo de um percurso relativamente íngreme e sinuoso. A via foi construída com lajes afeiçoadas de forma irregular, dispostas em quatro fiadas paralelas assentes em camada terrosa, aproveitando-se parcialmente os afloramentos graníticos existentes no seu curso. As investigações conduzidas até ao momento no terreno não permitiram, contudo, recolher quaisquer elementos arqueológicos identificativos da atribuição cronológica do arqueossítio. Numa clara confirmação da pertinência geo-política e económica do traçado escolhido pelas autoridades romanas, a via foi amplamente utilizada em períodos subsequentes, nomeadamente ao longo da Idade Média, razão pela qual ficou mais conhecida por "Via dos Almocreves". [AMartins] | ||||
Processo | |||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||
Outra Classificação | |||||
Nº de Imagens | 0 | ||||
Nº de Bibliografias | 3 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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"Roteiro dos Monumentos Militares Portugueses - Distritos de Aveiro, Coimbra, Leiria e Santarém", Ao Serviço do Império | ALMEIDA, João de | Edição | 1946 | Lisboa | Ao Serviço do Império, 10, Vol. 2, p. 342 |
"O Reordenamento Territorial", Nova História de Portugal: Portugal das origens à romanização | ALARCÃO, Jorge Manuel N. L. | Edição | 1990 | Lisboa | Nova Historia de Portugal, 1, pp. 352-382 |
"Subsídios para o estudo da viação romana das Beiras", Beira Alta | FIGUEIREDO, Cristóvão Moreira de | Edição | 1952 | Viseu | vol 11, fasc. 4, pp. 271-330 |