Teatro Eduardo Brazão | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Teatro Eduardo Brazão | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Teatro Eduardo Brazão (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Teatro | ||||||||||||
Tipologia | Teatro | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Leiria/Bombarral/Bombarral e Vale Covo | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Leiria | ||||||||||||
Concelho | Bombarral | ||||||||||||
Freguesia | Bombarral e Vale Covo | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 2/96, DR, I Série-B, n.º 56, de 6-03-1996 (ver Decreto) Edital N.º 1/ASC de 8-02-1993 da CM do Bombarral Despacho de homologação de 13-08-1991 da Subsecretária de Estado da Cultura Despacho de concordância de 6-08-1991 do presidente do IPPC Parecer de 18-07-1991 do Conselho Consultivo do IPPC a propor a classificação como IIP Proposta de classificação de 15-11-1990 do IPPC Despacho de abertura de 17-05-1990 do presidente do IPPC Proposta de 4-04-1990 do IPPC para a abertura da instrução de processo de classificação Proposta de classificação de 26-03-1990 da CM do Bombarral | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 181504 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | O teatro Eduardo Brazão foi inaugurado em 1921, devendo-se a iniciativa da sua construção, iniciada em 1918, à Empresa Recreativa do Bombarral, que se encarregou, depois, da gestão e direcção do espaço. Implantado na Rua D. Nuno Álvares Pereira (na saída para Óbidos e Caldas da Rainha), este edifício destaca-se pela sua arquitectura ecléctica, com elementos arte nova e outros mais geometrizantes. Não se sabe quem foi o autor do projecto, embora tenha sido atribuído a Palmiro Fernandes, que era o segundo Comandante dos Bombeiros Voluntários das Caldas da Rainha e simultaneamente Chefe de Conservação de Obras Públicas (MOURA, 1994). A fachada principal apresenta três panos, com o central mais alto e ligeiramente saliente. A acesso ao interior é feito através das três portas que se abrem no piso térreo, a que corresponde igual número de janelas no andar superior. Sobre estas, uma faixa com o lettring "Eduardo Brazão" e um arco de aparelho rusticado que assenta sobre as pilastras que delimitam este pano. Remata o conjunto um frontão triangular truncado no vértice. Os panos laterais são marcados pela abertura de uma janela no piso térreo e uma outra no andar superior, com verga de arco perfeito, terminando em platibanda de cantaria cega. De acordo com Luís Soares Carneiro, esta fachada apresenta notórias semelhanças com a do teatro Sá da Bandeira, em Santarém, ambos com alçado principal dominado por amplo janelão, solução que se repete em Estremoz e que parece seguir o modelo do Teatro Politeama (CARNEIRO, 2002, p. 1089). No interior, a sala de planta em U, dispunha originalmente de 458 lugares distribuídos pela plateia, frisas, balcão e camarotes, beneficiando ainda de um amplo foyer e de um salão nobre sobre o átrio. Apesar dos elementos Arte Nova que se observam na guarda do grande janelão da fachada, o interior é marcado por um gosto mais geometrizante, presente nas decorações estucadas dos camarotes. Concluindo, este teatro, de arquitectura equilibrada "replicava, sincreticamente, modelos e soluções que, desde meados do séc. XIX, vinham sendo adoptados e adaptados entre nós" (IDEM, p. 1090). Em 2004 o teatro foi reaberto após uma intervenção de restauro passado a integrar, desde então, a rede nacional de teatros do Ministério da Cultura. (Rosário Carvalho) | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 9 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 3 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Memórias de Eduardo Brazão que seu filho compilou e Henrique Lopes de Mendonça prefacía | BRAZÂO, Eduardo | Edição | 1925 | Lisboa | |
Teatros portugueses de raíz italiana, Dissertação de Doutoramento em Aruqitectura apresentada à Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto | CARNEIRO, Luís Soares | Edição | 2002 | Porto | |
"Teatro Eduardo Brazão, notícia deste e de outros palcos", Cadernos Históricos do Concelho do Bombarral, n.º 1 | MOURA, Antonieta | Edição | 1994 | Bombarral |
Teatro Eduardo Brazão - Interior: hall
Teatro Eduardo Brazão - Fachada principal
Teatro Eduardo Brazão - Vista geral de sul
Teatro Eduardo Brazão - Interior: lateral do hall
Teatro Eduardo Brazão - Vista geral de norte
Teatro Eduardo Brazão - Enquadramento geral de norte
Teatro Eduardo Brazão - Fachada principal
Teatro Eduardo Brazão - Fachada lateral direita (norte)
Teatro Eduardo Brazão - Portão de acesso às escadas exteriores do lado norte