Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Casa de Almeidinha, com azulejos do século XVIII e os jardins anexos
Designação
DesignaçãoCasa de Almeidinha, com azulejos do século XVIII e os jardins anexos
Outras Designações / PesquisasCasa de Almeidinha (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) / Quinta da Almeidinha (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArquitectura Civil / Casa
TipologiaCasa
CategoriaArquitectura Civil
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaViseu/Mangualde/Mangualde, Mesquitela e Cunha Alta
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
- -Almeidinha Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
40.600429-7.722856
DistritoViseu
ConcelhoMangualde
FreguesiaMangualde, Mesquitela e Cunha Alta
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
CronologiaDecreto n.º 95/78, DR, I Série, n.º 210, de 12-09-1978 (ver Decreto)
Despacho de homologação de 17-01-1975 do Secretário de Estado da Cultura e Educação Permanente
Parecer de 17-01-1975 da 4.ª Subsecção da 2.ª Secção da JNE a propor a classificação como IIP
Proposta de classificação de 30-01-1973 da DGAC
ZEPPortaria n.º 178/2014, DR, 2.ª série, n.º 44, de 4-03-2014 (sem restrições) (ver Portaria)
Despacho de homologação de 23-10-2002 do Ministro da Cultura
Parecer favorável de 26-09-2002 do Conselho Consultivo do IPPAR
Proposta de 3-03-2000 da DR de Coimbra
Despacho N.º 12/97, de 2-09-1997, do vice-presidente do IPPAR a determinar o estudo de uma ZEP para o imóvel
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMEMonumento
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO9914630
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaConstruída em meados do século XVI por Estevão Dias do Amaral, a Casa de Almeidinha passou a dispor de capela, dedicada ao Espírito Santo, a partir de 1590, devendo-se a iniciativa desta edificação a Gaspar Paes do Amaral, fidalgo da Casa d'El Rei e filho do primeiro proprietário. De acordo com uma inscrição na capela, esta foi remodelada em 1741 - data a partir da qual foi permitido celebrar missa -, prolongando-se as obras à casa de habitação, então ampliada por Manuel Osório de Amaral.
Na segunda metade de Setecentos, Simeão do Amaral Osório mandou revestir algumas das salas com silhares de azulejo. As intervenções continuaram depois, no século XIX, desta feita em consequência da criação do título de Barão por D. Maria, em 1840, e do título de Visconde de Almeidinha por Decreto de D. Luís, em 1865. Foi o 1º Visconde, João Carlos do Amaral Osório de Sousa Pizarro (que era 2º Barão de Almeidinha), quem realizou novas obras no edifício, alterando a entrada principal, sobre a qual colocou, em destaque, as suas armas.
Do edifício original conserva-se a torre, visível principalmente no alçado Norte, e a abóbada polinervada e estrelada da capela-mor, que assenta sobre mísulas. A estrutura dos restantes espaços corresponde às obras dos séculos XVIII e XIX.
O volume da zona habitacional desenvolve-se longitudinalmente, em dois pisos. Na fachada principal, seccionada por pilastras, ganha especial interesse a entrada, antecedida por escadaria de acesso à varanda coberta, marcada por três arcos rebaixados. Sobre o arco central encontra-se a pedra de armas já referida, fazendo elevar a linha da cornija que desenha um frontão semicircular. Este volume forma um L com o corpo em que a capela se insere. Ao centro de um volume baixo e aberto por janelas e óculos ovais, o frontispício do templo é delimitado por pilastras, terminando em empena. O portal de verga recta ladeado por pilastras estriadas, é rematado por frontão de aletas interrompido pelo escudo esquartelado: no primeiro quartel Amaral; no segundo Osório; no terceiro Cabral e no quarto Fonseca.
No alçado posterior da casa, igualmente seccionado por pilastras, e aberto por janelas de moldura trabalhada, destaca-se a varanda reentrante, suportada por colunas.
Uma última referência para os jardins, onde se encontra o Pátio das Acácias e diversos equipamentos, como a casa de fresco, a fonte e os bancos de pedra, ou o denominado Jogo da Pela, com uma fonte de grandes dimensões, rematada por volutas e fogaréus e com espaldar anteriormente revestido por azulejos azuis e brancos (SIMÕES, 1979).
(Rosário Carvalho)
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens14
Nº de Bibliografias4

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
Nobres Casas de PortugalSILVA, António Lambert Pereira daEdição1958Porto
Azulejaria em Portugal no século XVIIISIMÕES, J. M. dos SantosEdição1979Lisboa
Amaraes Osórios senhores da Casa de Almeidinha: subsídios para a sua genealogiaTAVARES, José Carlos de Ataíde deEdição1986Lisboa
Cozinhas. Espaço e ArquitecturaPEREIRA, Ana MarquesEdição2006Lisboa

IMAGENS

Casa de Almeidinha - Cerca e entrada

Casa de Almeidinha - Portão principla de entrada

Casa de Almeidinha - Vista geral da casa e capela

Casa de Almeidinha - Vista geral

Casa de Almeidinha - Fachada da casa

Casa de Almeidinha - Vista parcial da fachada

Casa de Almeidinha - Vista parcial

Casa de Almeidinha - Capela

Casa de Almeidinha - Dependências agrícolas

Casa de Almeidinha - Fachada posterior

Casa de Almeidinha - Vista parcial da fachada posterior

Casa de Almeidinha - Planta com a delimitação e a ZEP em vigor

Casa de Almeidinha - Vista parcial

Casa de Almeidinha - Vista parcial

MAPA

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