Ponte de pedra da ribeira de Isna | |||||
Designação | |||||
Designação | Ponte de pedra da ribeira de Isna | ||||
Outras Designações / Pesquisas | Ponte de pedra da Ribeira de Isna / Ponte dos Três Concelhos (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Ponte | ||||
Tipologia | Ponte | ||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||
Inventário Temático | |||||
Localização | |||||
Divisão Administrativa | Castelo Branco; Santarém/Sertã; Vila de Rei; Mação/Cumeada e Marmeleiro; São João do Peso; Cardigos | ||||
Endereço / Local |
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Distrito | Castelo Branco; Santarém | ||||
Concelho | Sertã; Vila de Rei; Mação | ||||
Freguesia | Cumeada e Marmeleiro; São João do Peso; Cardigos | ||||
Proteção | |||||
Situação Actual | Classificado | ||||
Categoria de Protecção | Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público | ||||
Cronologia | Decreto n.º 29/90, DR, I Série, n.º 163, de 17-07-1990 (ver Decreto) | ||||
ZEP | |||||
Zona "non aedificandi" | |||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||
Património Mundial | |||||
Património Mundial Designação | |||||
Cadastro | |||||
AFECTACAO | 181501 | ||||
Descrição Geral | |||||
Nota Histórico-Artistica | A Ponte de Pedra da Ribeira de Isna situa-se na estrada antiga dos Colos, ou via dos Mouros, que de Cardigos se dirigia à Sertã, a cerca de dois quilómetros da primeira localidade, muito próximo do centro geográfico do país, num ponto de encruzilhada de várias redes de comunicação da Hispania romana, que após a reconquista no reinado de D.Afonso Henriques se torna domínio dos cavaleiros Templários, passando mais tarde para o domínio da Ordem de Malta. Durante o reinado de Filipe II de Espanha, em 1605, é elevada a sede de Comarca. Em 1878, por via de reforma dos limites administrativos, depois de pertencer ao concelho de Vila de Rei, passa para a área do concelho de Mação, encontrando-se o imóvel no termo de três concelhos distintos, sendo o terceiro, não anteriormente nomeado, o município da Sertã. A ponte é construída em alvenaria de pedra aparelhada em fiadas regulares, que eventualmente poderia ser rebocada, em que as fundações até ás impostas são em granito, sendo o restante aparelho em xisto, incluindo os arcos constituídos por lajes de pedra de xisto fina, dispostas em cunha. A ponte é constituída por três arcos de volta perfeita, sendo os das extremidades aproximadamente iguais em vão e o central ligeiramente maior, reproduzindo um modelo arquitectónico funcional aplicado em outros imóveis. O seu tabuleiro, plano, tem um comprimento de 36m, sendo a sua largura de cerca de 3,5m, encontrando-se delimitado por guardas laterais. Destacam-se as dimensões dos seus talhamares com 3m de altura por 3,6m de largura com um ângulo muito agudo, concerteza para quebrar o ímpeto das cheias. A jusante parecem existir vestígios de talhamares menores. Quanto à cronologia do imóvel, uma datação precisa requer uma investigação histórica aprofundada, faltando correlacionar esta estrutura com um período cronológico preciso, bem delimitado por estudos comparativos, aceitando-se, no entanto, equacionar este modelo como sendo de tradição romana.(JAM) | ||||
Processo | |||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||
Outra Classificação | |||||
Nº de Imagens | 0 | ||||
Nº de Bibliografias | 3 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Monumentos históricos do concelho de Mação | PEREIRA, Maria Amélia Horta | Edição | 1970 | Mação | Publicado a 1970 |
Pontes romanas de Portugal | PINTO, Paulo Mendes | Edição | 1999 | Lisboa | Data do Editor : 1999 |
Pontes Antigas Classificadas | RIBEIRO, Aníbal Soares | Edição | 1998 | Lisboa |
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