Castelo do Queijo | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Castelo do Queijo | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Forte de São Francisco Xavier do Queijo / Fortaleza do Queijo / Forte de São Francisco Xavier do Queijo / Museu Militar (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Militar / Forte | ||||||||||||
Tipologia | Forte | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Militar | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Porto/Porto/Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Porto | ||||||||||||
Concelho | Porto | ||||||||||||
Freguesia | Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 23 684, DG, Série I, n.º 65, de 20-03-1934 (ver Decreto) | ||||||||||||
ZEP | Declaração de retificação n.º 442/2013, DR, 2.ª série, n.º 69, de 9-04-2013 (retifica de "ZEP coincidente com a do Castelo do Queijo" para "ZEP conjunta com a do Castelo do Queijo") (ver Declaração) Portaria n.º 574/2011, DR, 2.ª série, n.º 109, de 6-06-2011 (com ZNA) (ver Portaria) Parecer favorável de 7-01-2009 do Conselho Consultivo do IGESPAR, I.P. Proposta de 24-09-2008 da DRC do Norte para uma ZEP conjunta deste imóvel e do conjunto do Passeio Marítimo e da Avenida de Montevideu Portaria publicada no DG, II Série, n.º 99, de 26-04-1961 | ||||||||||||
Zona "non aedificandi" | Declaração de retificação n.º 442/2013, DR, 2.ª série, n.º 69, de 9-04-2013 Portaria n.º 574/2011, DR, 2.ª Série, n.º 109, de 6-06-2011 Portaria publicada no DG, II Série, n.º 99, de 26-04-1961 | ||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 9823119 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Imóvel O Forte de São Francisco Xavier foi erigido junto à rochosa foz do rio Douro, sobre o penedo do Queijo, cuja toponímia acabaria por dar origem ao nome pelo qual a fortaleza é habitualmente conhecida, Castelo do Queijo. A fortaleza desenvolve-se numa planta trapezoidal "baseada num triângulo equilátero cujo vértice aponta ao mar" (MOREIRA, Rafael: 1986, p.77), o forte possui panos muralhados rodeados por fosso com canhoeiras e guaritas rematadas por cúpulas. O grande portal de acesso ao interior, com ponte, é encimado pelo escudo real, permitindo a comunicação com a praça de armas, onde se edificou a Casa do Governador e espaços de aquartelamento de um piso. Uma rampa, colocada numa das extremidades da praça, dá acesso à bateria. HistóriaA construção do Forte de São Francisco Xavier do Queijo integrou-se no amplo plano de defesa da costa marítima de Portugal continental levado a cabo pela Coroa portuguesa no período pós-Restauração. O desenho primitivo foi delineado em 1651 pelo engenheiro francês Lassart, responsável por "inspeccionar as fortificações existentes e projectar as que fossem necessárias" na zona norte do país (MOREIRA, 1986, p.77). No entanto, o fraco interesse estratégico que a zona do Queijo apresentava em relação a outros importantes pontos costeiros fez com que a edificação fosse adiada, iniciando-se somente cerca de 1661, segundo plano do engenheiro Miguel de L'École e sob a direção do capitão Carvalhais Negreiros. A obra foi edificada a expensas da edilidade local, que ficou também responsável pela sua manutenção futura, o que em muito desagradou aos vereadores da cidade do Porto. Estes acabariam por pedir ao rei D. João V, em 1717, que desativasse as funções defensivas da fortaleza e extinguisse a sua companhia, por considerarem que o Castelo do Queijo era "inútil e supérfluo, que nenhuma utilidade é a dele, pois aquela costa por si se defende". No entanto, e apesar dos argumentos apresentados, o monarca manteve a praça ativa. No início do século XIX, por não tendo tido qualquer papel de relevância na defesa da cidade durante as Invasões Francesas, a estrutura da fortaleza acabaria por ser considerada obsoleta. Porém, durante o cerco do Porto, entre 1828 e 1834, as tropas miguelistas ocuparam o Castelo do Queijo, num período conturbado que em muito contribuiu para a destruição de parte da estrutura. Depois da derrota absolutista, o forte ficou votado ao abandono, chegando a ser saqueado pela população. O Forte de São Francisco Xavier passou por diversas tutelas a partir da segunda metade do século XIX e ao longo do século XX, tendo sido classificado como de interesse público em 1934. No ano de 1978 o espaço foi entregue à Associação de Comandos e a sua estrutura primitiva foi restaurada. Atualmente, o Castelo do Queijo alberga um museu histórico-militar. Catarina Oliveira DGPC, 2022 | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 8 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 4 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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"Do rigor teórico à urgência prática: a arquitectura militar", História da Arte em Portugal, vol. 8 | MOREIRA, Rafael | Edição | 1986 | Lisboa | |
O Grande Porto | PACHECO, Helder | Edição | 1986 | Lisboa | |
Inventário Artístico de Portugal: Cidade do Porto | QUARESMA, Maria Clementina de Carvalho | Edição | 1995 | Lisboa | |
Apontamentos para a História do Forte de São Francisco Xavier do Queijo | CALIXTO, Carlos Pereira | Edição | 1986 | Porto |
Castelo do Queijo - Vista geral
Castelo do Queijo - Vista geral
Castelo do Queijo - Baluarte com guarita
Castelo do Queijo - Vista geral
Castelo do Queijo - Interior do recinto: rampa de acesso ao adarve
Castelo do Queijo - Interior do recinto
Castelo do Queijo - Vista geral
Castelo do Queijo - Planta com a delimitação e a ZEP em conjunto com o Passeio marítimo e Avenida de Montevideu
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