Forte de São João Baptista | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Forte de São João Baptista | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção / Castelo de Vila do Conde (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Militar / Forte | ||||||||||||
Tipologia | Forte | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Militar | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Porto/Vila do Conde/Vila do Conde | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Porto | ||||||||||||
Concelho | Vila do Conde | ||||||||||||
Freguesia | Vila do Conde | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 47 984, DG, I Série, n.º 233, de 6-10-1967 (ver Decreto) | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 12737527 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Imóvel Implantado a noroeste da barra do rio Ave, junto à praia da Senhora da Guia, o Forte de São João Baptista de Vila do Conde é uma construção de planta estrelada composta por cinco baluartes que circundam uma ampla praça de armas no interior. Três dos baluartes apresentam guaritas. Virada a terra, a porta de armas exibe uma moldura em arco de volta perfeita, sobre a qual foi colocado o escudo de armas de Portugal. No interior subsistem os espaços correspondentes originalmente às casamatas, diferenciando-se as divisões da casa do governador, a cozinha, o paiol e os restos de uma capela. Estas construções foram adaptadas a funções hoteleiras, tendo perdido muitas das características primitivas. História A proteção da foz do rio Ave dos ataques atlânticos era uma preocupação premente desde os tempos medievais. Em meados do século XIII a povoação detinha já alguma importância como porto de pesca e estaleiro naval, pelo que a defesa da barra do rio face aos assaltos de pirataria era fundamental. Data desta época a edificação do primeiro sistema defensivo na desembocadura do rio, uma torre erigida por ordem do infante Afonso Sanches, filho de D. Dinis, junto à Ermida de Nossa Senhora da Guia. Embora este torreão se tenha mantido ativo até ao século XIX, a sua eficácia na defesa do rio foi-se tornando insuficiente com os desenvolvimentos da pirobalística na época moderna. Em 1567 o Cardeal D. Henrique, enquanto regente do Reino, mandou que se encetassem estudos para a fortificação de toda a costa atlântica portuguesa, medida ratificada por D. Sebastião em 1570. O engenheiro encarregue das construções militares na região do Entre Douro e Minho seria Simão de Ruão, que terá determinado o local onde deveria ser construída a nova fortaleza vila-condense ao mesmo tempo que desenhou a planta do forte, cujas obras se iniciaram entre 1570 e 1573 (RIBEIRO, José A. S., 2016, p. 96). No entanto, a edificação da fortaleza iria parar depois da União Ibérica, levando a que o empreendimento se arrastasse pelo século XVII. Ainda antes de 1640, o 7.º duque de Bragança, D. Teodósio, retomou a construção do forte, tendo designado o engenheiro António de Vila-Lobos como responsável pela mesma. Porém, as obras só seriam concluídas em 1642, quando D. João IV ordenou o remate da muralha leste e o reforço da guarnição, face às necessidades de defesa das Guerras de Restauração. Estando em funções até ao século XIX, o Forte de São João Baptista deixou de ter guarnição depois de 1834, sendo a partir de então utilizado para o registo de entrada e saída de embarcações da barra do Ave. Quase votado ao abandono no século XX, foi classificado como de interesse público em 1967, revelando a atenção que, uma década mais tarde, suscitaria a proteção das fortalezas costeiras enquanto registos materiais do plano de defesa do país na época moderna. A estrutura do forte foi recuperada na década de 1990 através do aproveitamento do espaço para a edificação de uma unidade hoteleira, mantendo-se até hoje como espaço de eventos sociais e culturais. Catarina Oliveira DGPC, 2021 | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 1 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 4 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Guia de Portugal, v.4, t. I : Entre Douro e Minho, Douro Litoral | PROENÇA, Raul | Edição | 1983 | Lisboa | |
Vila do Conde | NEVES, Joaquim Pacheco | Edição | 1991 | Vila do Conde | |
Filipe Tércio. Ingegnere e Architetto em Portugal. 1577-1597. (dissertação de mestrado) | RIBEIRO, José António Salazar | Edição | 2016 | Porto | |
Vila do Conde | MIRANDA, Marta | Edição | 1998 | Lisboa |
Forte de São João Baptista - Vista parcial do pano de muralhas e de um dos baluartes
Autor: Nmmacedo, em colaboração com Wiki Loves Monuments
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