Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Sítio arqueológico de Castelos de Monte Novo, também denominado «Cidade de Cuncos»
Designação
DesignaçãoSítio arqueológico de Castelos de Monte Novo, também denominado «Cidade de Cuncos»
Outras Designações / PesquisasPovoado dos Castelos de Monte Novo / Sítio Arqueológico dos Castelos de Monte Novo / Cidade de Cuncos (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArqueologia / Povoado Fortificado
TipologiaPovoado Fortificado
CategoriaArqueologia
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaÉvora/Évora/São Manços e São Vicente do Pigeiro
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
-- -- Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
38.497487-7.69859
DistritoÉvora
ConcelhoÉvora
FreguesiaSão Manços e São Vicente do Pigeiro
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
CronologiaDecreto n.º 67/97, DR, I Série-B, n.º 301, de 31-12-1997 (ver Decreto)
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMESítio
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO9914630
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaConstruído entre os séculos IV e I a. C., este povoado do Bronze Final terá assistido a uma ampliação já em plena 2.ª Idade do Ferro, durante o I século d. C.
Ao tomar-se conhecimento da sua provável existência a partir da publicação das "Grandes Vias da Lusitânia", procedeu-se à sua prospecção em meados dos anos sessenta do século XX, encontrando-se diversos fragmentos indiciadores da localização do povoado na zona indicada pela referida obra, tendo o investigador Virgílio Correia estudado o sítio em finais da década de oitenta, recolhendo material e amostras da linha de muralha exterior aí existente. Implantado numa zona que domina toda a paisagem circundante, as ruínas deste povoado compõem-se de uma linha de muralha dividida por outra colocada longitudinalmente, em redor da qual se desenvolve uma segunda essencialmente constituída por grandes blocos, numa extensão de c. de 200 m.
Podem-se observar à superfície diversos materiais, de entre os quais fragmentos de cerâmica de construção, bem como alguns sulcos, possivelmente "buracos de poste", ou decorrentes de investigações anteriores.
Dos estudos referentes a este povoado será talvez de realçar a análise efectuada às amostras retiradas da 2.ª linha de muralha. Com efeito, a investigação levada a cabo no "Center for Field Archaeology", na Universidade de Edimburgo, concluiu tratar-se de uma edificação pétrea realizada sobre estrutura de madeira. De denotar será ainda o facto de que, em resultado de um incêndio, ocorreu a fusão do material pétreo - neste caso, granito e xisto -, com outros materiais presentes na sua edificação, com especial preponderância da cerâmica grossa de construção. Esta ilação será tanto mais interessante, quanto encontramos paralelos europeus desde, pelo menos, o século X a. C. Corresponderá, por isso, ao denominado murus gallicis - a vitrification observada em numerosos hill-forts do Norte de Inglaterra.
[AMartins]
ProcessoPara aceder a este povoado, dever-se-à seguir a estrada de Évora pra Reguengos de Monsaraz e virar à direita após o paredão da barragem.
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens0
Nº de Bibliografias3

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
As grandes vias da Lusitania - O Itinerário de Antonio PioSAA, MárioEdição1964Data do Editor : 1964
"A II Idade do Ferro no Sul de Portugal: O estado actual dos nossos conhecimentos", Actas do XXI Congresso acional de ArqueologiaBEIRÃO, Caetano de Melo; CORREIA, Virgílio HipólitoEdição1992Data do Editor : 1992
A Idade do Ferro na Planície Central Alto-Alentejana. Bases de um projecto de investigaçãoEdição1992

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