Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Pelourinho de Aljubarrota
Designação
DesignaçãoPelourinho de Aljubarrota
Outras Designações / PesquisasPelourinho de Aljubarrota (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArquitectura Civil / Pelourinho
TipologiaPelourinho
CategoriaArquitectura Civil
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaLeiria/Alcobaça/Aljubarrota
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
Praça do PelourinhoAljubarrota Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
39.566399-8.929457
DistritoLeiria
ConcelhoAlcobaça
FreguesiaAljubarrota
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
CronologiaDecreto n.º 23 122, DG, I Série, n.º 231, de 11-10-1933 (ver Decreto) Ver inventário elaborado pela ANBA
ZEPPortaria n.º 45/2014, DR, 2.ª série, n.º 14, de 21-01-2014 (sem restrições) (ZEP da Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres, da Janela manuelina integrada num prédio na Rua Direita e do Pelourinho de Aljubarrota) (ver Portaria)
Relatório final do procedimento aprovado por despacho de 12-08-2013 da diretora-geral da DGPC
Anúncio n.º 229/2013, DR, 2.ª série, n.º 119, de 24-06-2013 (alteração do projeto de decisão) (ver Anúncio)
Despacho de concordância de 14-05-2013 da diretora-geral da DGPC
Parecer favorável de 23-04-2013 da SPAA do Conselho Nacional de Cultura
Informação favorável de 20-02-2013 da DGPC
Proposta de alteração de 20-11-2012 da CM de Alcobaça
Anúncio n.º 13574/2012, DR, 2.ª série, n.º 200, de 16-10-2012 (ver Anúncio)
Despacho de concordância de 10-09-2012 do diretor-geral da DGPC
Parecer favorável de 18-06-2012 da SPAA do Conselho Nacional de Cultura
Proposta de 30-04-2012 da DRC de Lisboa e Vale do Tejo para a fixação de três ZEP, individuais e coincidentes, para a Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres, a Janela Manuelina e o Pelourinho de Aljubarrota
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMEMonumento
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO12736627
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaAljubarrota foi uma das treze vilas dos coutos da abadia cistercience de Alcobaça, fundados por D. Afonso Henriques em 1147. Fazia parte das terras doadas pelo monarca em 1153 e 1183, sendo então referida como Aljamarôta, talvez corruptela da palavra árabe Aljobbe (poço ou cisterna). Recebeu a sua primeira Carta de Foral das mãos do então donatário, o abade D. Martinho I, em 1316. A sua localização estratégica, defendendo as ricas terras da Abadia de Alcobaça, junto dos itinerários principais para alcançar Lisboa, fizeram da localidade o palco da célebre batalha entre as tropas portuguesas e castelhanas, as primeiras sob o comendo de D. João I e de D. Nuno Álvares Pereira, resultando numa das mais importantes e mitificadas vitórias portuguesas. Alcobaça viria ainda a receber foral novo, outorgado por D. Manuel, em 1514, na sequência do qual terá sido construído o actual pelourinho.
Este levanta-se na praça do mesmo nome, em local central da vila, junto à antiga Casa da Câmara (hoje sede da Junta de Freguesia) e da torre sineira ou do relógio, da época de D. Sebastião.
Sobre um soco de três degraus circulares, de pedra aparelhada, levanta-se o conjunto da base, coluna, capitel e remate, em granito. A base é tronco-cónica, de planta octogonal, em três registos moldurados, com motivos vegetalistas de tradição gótica. A coluna tem fuste cilíndrico e liso, sobre o qual assenta um capitel oitavado, decorado com oito florões, que para alguns autores se assemelham a "cruzes de Avis estilizadas" (E. B. de Ataíde MALAFAIA, 1997, p. 85). Sobre o ábaco, ainda oitavado, assenta o remate tronco-piramidal, ornado de um escudo encimado por um chapéu, tradicionalmente considerado da "Padeira de Aljubarrota" (Idem, ibidem), muito semelhante a um chapéu cardinalício, por sua vez sobrepujado por esfera armilar. Por esta via, associa-se por vezes o chapéu à figura do Cardeal D. Henrique, que foi abade comandatário em Alcobaça. Porém, D. Henrique apenas recebeu o chapéu cardinalício em 1546, que parece ser uma data demasiado avançada para a factura do pelourinho. A sua tipologia e elementos decorativos, incluindo o escudo e a esfera armilar, apontam para os anos imediatos à outorga de foral, ainda durante o reinado de D. Manuel. SML
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens3
Nº de Bibliografias1

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
Pelourinhos Portugueses, Tentâmen de Inventário GeralMALAFAIA, E. B. de AtaídeEdição1997Lisboa

IMAGENS

Pelourinho de Aljubarrota - Vista geral

Pelourinho de Aljubarrota - Planta com a delimitação e a ZEP proposta pela DRCLVT e a SPAA do CNC (a ZEP só entra em vigor após publicação da portaria no DR)

Pelourinho de Aljubarrota - Planta com a delimitação e a ZEP (conjunta) em vigor

MAPA

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