Pelourinho de Aljubarrota | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Pelourinho de Aljubarrota | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Pelourinho de Aljubarrota (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Pelourinho | ||||||||||||
Tipologia | Pelourinho | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Leiria/Alcobaça/Aljubarrota | ||||||||||||
Endereço / Local |
| ||||||||||||
Distrito | Leiria | ||||||||||||
Concelho | Alcobaça | ||||||||||||
Freguesia | Aljubarrota | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 23 122, DG, I Série, n.º 231, de 11-10-1933 (ver Decreto) Ver inventário elaborado pela ANBA | ||||||||||||
ZEP | Portaria n.º 45/2014, DR, 2.ª série, n.º 14, de 21-01-2014 (sem restrições) (ZEP da Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres, da Janela manuelina integrada num prédio na Rua Direita e do Pelourinho de Aljubarrota) (ver Portaria) Relatório final do procedimento aprovado por despacho de 12-08-2013 da diretora-geral da DGPC Anúncio n.º 229/2013, DR, 2.ª série, n.º 119, de 24-06-2013 (alteração do projeto de decisão) (ver Anúncio) Despacho de concordância de 14-05-2013 da diretora-geral da DGPC Parecer favorável de 23-04-2013 da SPAA do Conselho Nacional de Cultura Informação favorável de 20-02-2013 da DGPC Proposta de alteração de 20-11-2012 da CM de Alcobaça Anúncio n.º 13574/2012, DR, 2.ª série, n.º 200, de 16-10-2012 (ver Anúncio) Despacho de concordância de 10-09-2012 do diretor-geral da DGPC Parecer favorável de 18-06-2012 da SPAA do Conselho Nacional de Cultura Proposta de 30-04-2012 da DRC de Lisboa e Vale do Tejo para a fixação de três ZEP, individuais e coincidentes, para a Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres, a Janela Manuelina e o Pelourinho de Aljubarrota | ||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 12736627 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Aljubarrota foi uma das treze vilas dos coutos da abadia cistercience de Alcobaça, fundados por D. Afonso Henriques em 1147. Fazia parte das terras doadas pelo monarca em 1153 e 1183, sendo então referida como Aljamarôta, talvez corruptela da palavra árabe Aljobbe (poço ou cisterna). Recebeu a sua primeira Carta de Foral das mãos do então donatário, o abade D. Martinho I, em 1316. A sua localização estratégica, defendendo as ricas terras da Abadia de Alcobaça, junto dos itinerários principais para alcançar Lisboa, fizeram da localidade o palco da célebre batalha entre as tropas portuguesas e castelhanas, as primeiras sob o comendo de D. João I e de D. Nuno Álvares Pereira, resultando numa das mais importantes e mitificadas vitórias portuguesas. Alcobaça viria ainda a receber foral novo, outorgado por D. Manuel, em 1514, na sequência do qual terá sido construído o actual pelourinho. Este levanta-se na praça do mesmo nome, em local central da vila, junto à antiga Casa da Câmara (hoje sede da Junta de Freguesia) e da torre sineira ou do relógio, da época de D. Sebastião. Sobre um soco de três degraus circulares, de pedra aparelhada, levanta-se o conjunto da base, coluna, capitel e remate, em granito. A base é tronco-cónica, de planta octogonal, em três registos moldurados, com motivos vegetalistas de tradição gótica. A coluna tem fuste cilíndrico e liso, sobre o qual assenta um capitel oitavado, decorado com oito florões, que para alguns autores se assemelham a "cruzes de Avis estilizadas" (E. B. de Ataíde MALAFAIA, 1997, p. 85). Sobre o ábaco, ainda oitavado, assenta o remate tronco-piramidal, ornado de um escudo encimado por um chapéu, tradicionalmente considerado da "Padeira de Aljubarrota" (Idem, ibidem), muito semelhante a um chapéu cardinalício, por sua vez sobrepujado por esfera armilar. Por esta via, associa-se por vezes o chapéu à figura do Cardeal D. Henrique, que foi abade comandatário em Alcobaça. Porém, D. Henrique apenas recebeu o chapéu cardinalício em 1546, que parece ser uma data demasiado avançada para a factura do pelourinho. A sua tipologia e elementos decorativos, incluindo o escudo e a esfera armilar, apontam para os anos imediatos à outorga de foral, ainda durante o reinado de D. Manuel. SML | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 3 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 1 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
---|---|---|---|---|---|
Pelourinhos Portugueses, Tentâmen de Inventário Geral | MALAFAIA, E. B. de Ataíde | Edição | 1997 | Lisboa |
Pelourinho de Aljubarrota - Vista geral
Pelourinho de Aljubarrota - Planta com a delimitação e a ZEP proposta pela DRCLVT e a SPAA do CNC (a ZEP só entra em vigor após publicação da portaria no DR)
Pelourinho de Aljubarrota - Planta com a delimitação e a ZEP (conjunta) em vigor