Castelo de Mirandela | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Castelo de Mirandela | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Castelo de Mirandela (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Militar / Castelo | ||||||||||||
Tipologia | Castelo | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Militar | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Bragança/Mirandela/Mirandela | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Bragança | ||||||||||||
Concelho | Mirandela | ||||||||||||
Freguesia | Mirandela | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 40 361, DG, I Série, n.º 228, de 20-10-1955 (ver Decreto) | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 12737527 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Em terras transmontanas, Mirandela ocupou, sempre, um local de certa centralidade. Em 1198, uma das primeiras referências à povoação dá conta da estadia de D. Sancho I por ocasião do cerco montado a Bragança pelo rei leonês Afonso X. Desconhecem-se, todavia, menções ao castelo anteriores ao século XIII, quando D. Afonso III concedeu foral à povoação (1258) e em que uma carta régia do reinado de D. Dinis (1282) informa que a localidade deve ser transferida do sítio chamado "Castelo Velho" para o Cabeço de São Miguel, o que efectivamente foi feito. Por estes dados, sabemos que o primitivo povoado de Mirandela era muralhado, mas que, por razões militares, foi obrigado a mudar de local. É, portanto, ao reinado de D. Dinis e à viragem para o século XIV que se atribui a construção do castelo. Infelizmente, dele pouco resta. Em 1530, menos de um século depois de ter sido renovado, a estrutura apresentava já sinais de ruína, com múltiplas parcelas derrubadas. As referências à decadência do monumento acentuam-se na época moderna e, em 1706, Carvalho da Costa menciona ainda a existência de três portas - Porta ou Arco de Santiago; Porta de Santo António e Postigo de São José. O século XIX foi particularmente nefasto para a sobrevivência do castelo. Nesta altura, ao abrigo de uma ideia de "progresso", muitas cidades e vilas portuguesas viram as suas muralhas serem demolidas, e Mirandela não foi excepção. Os muros foram substituídos por casas unifamiliares e, nos inícios do século XX, foi o próprio município que destruiu uma das portas. Da fortaleza dionisina, composta por alcáçova, torre de menagem e cerca citadina resta, hoje, a Porta de Santo António, vão de perfil apontado entre maciços muros, originalmente dotado de adarve (actualmente transformado em terraço de habitação privada). É possível que a porta tenha sido reconstruída, uma vez que o aparelho construtivo da sua secção inferior, em granito, é substancialmente distinto do superior, realizado em xisto, mas até que se realize um estudo rigoroso das parcelas sobreviventes, pouco se poderá concluir. PAF | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 2 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 0 |
Castelo de Mirandela - Porta na antiga muralha (DGEMN, 1951)
Castelo de Mirandela - Planta da porta na antiga muralha (DGEMN, 1951)