Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Pelourinho de Belmonte
Designação
DesignaçãoPelourinho de Belmonte
Outras Designações / PesquisasPelourinho de Belmonte (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArquitectura Civil / Pelourinho
TipologiaPelourinho
CategoriaArquitectura Civil
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaCastelo Branco/Belmonte/Belmonte e Colmeal da Torre
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
Largo do PelourinhoBelmonte Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
40.358653-7.349742
DistritoCastelo Branco
ConcelhoBelmonte
FreguesiaBelmonte e Colmeal da Torre
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
CronologiaDecreto n.º 23 122, DG, I Série, n.º 231, de 11-10-1933 (ver Decreto) Ver inventário elaborado pela ANBA
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMEMonumento
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO12736627
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaBelmonte teve primeiro foral em 1199, dado por D. Sancho I, na sequência da necessidade de povoar este local fronteiriço, e logo de grande importância estratégica. A construção do castelo, depois integrado no senhorio do Bispo de Coimbra, e muito possivelmente edificado sobre fortificações pré-existentes, terá arrancado de imediato, erguendo-se a Torre de Menagem em finais do séc. XIII, quando a vila já era consideravelmente desenvolvida. Belmonte recebe Carta de Couto em 1387, e cerca de uma década mais tarde é nomeado o primeiro alcaide do castelo, Luís Álvares Cabral, antepassado de Pedro Álvares Cabral, que aí nasceu em c. 1467. Em 1510, é D. Manuel quem concede novo foral à vila. No entanto, o pelourinho de Belmonte seria de factura anterior, quatrocentista. Foi derrubado no século XIX, por ocasião da remodelação do largo onde se ergue, em 1885, e as peças que restavam, encontradas em 1975, foram remontadas em 1986, incluindo elementos feitos de novo.
Ergue-se sobre base moderna, datada da reconstrução, constituída por três degraus octogonais. Sobre estes destaca-se uma singela coluna em granito, lisa, composta por quatro tambores, sobre a qual assenta um alto cilindro, ao modo de capitel, ostentando numa das faces uma "tabuinha" com a representação de uma prensa de azeite. O pelourinho original seria muito semelhante ao de Trancoso, rematado por capitel no qual assenta uma pinha em gaiola, mas os restantes elementos não foram encontrados (Cristina NOGUEIRA, 2005).
A prensa aí representada é origem de uma lenda local, relatando como uma criança de Belmonte, filha de um dos alcaides (descendente de Luís Álvares Cabral), foi raptada e morta, num máquina semelhante, por inimigos que haviam cercado o castelo, visto seu pai se recusar a entregá-lo. Anda que a lenda careça de fundamento, parece aludir à verdadeira simbólica do instrumento, evocando a mitificada fidelidade dos Cabrais. A prensa figurava no brasão de D. Fernão Cabral, alcaide-mor de Belmonte, pai do navegador, e representava o rigor com o qual este desempenharia o seu cargo, administrando e aplicando justiça nas terras da Beira e Riba-Côa, e nas comarcas de Viseu e da Covilhã, à qual pertencia a vila. A prensa foi tomada como emblema do Concelho e apresentada em vários locais do burgo, tal como nas suas portas públicas e fontes (Cristina NOGUEIRA, 2005), restando apenas a figuração do pelourinho e uma outra, na Igreja de Santiago, onde está o panteão dos Cabrais, entre vários outros testemunhos da sua acção em Belmonte. SML
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra ClassificaçãoZona Histórica da Vila de Belmonte
Nº de Imagens1
Nº de Bibliografias2

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
Pelourinhos Portugueses, Tentâmen de Inventário GeralMALAFAIA, E. B. de AtaídeEdição1997Lisboa
Belmonte, Roteiro do ConcelhoNOGUEIRA, CristinaEdição2005BelmonteEd. Câmara Municipal de Belmonte

IMAGENS

Pelourinho de Belmonte - Vista geral

MAPA

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