Forte de Santiago do Outão, onde está instalado o sanatório | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Forte de Santiago do Outão, onde está instalado o sanatório | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Forte de Santiago do Outão / Farol do Outão / Hospital Ortopédico do Outão (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Militar / Forte | ||||||||||||
Tipologia | Forte | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Militar | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Setúbal/Setúbal/Setúbal (São Julião, Nossa Senhora da Anunciada e Santa Maria da Graça) | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Setúbal | ||||||||||||
Concelho | Setúbal | ||||||||||||
Freguesia | Setúbal (São Julião, Nossa Senhora da Anunciada e Santa Maria da Graça) | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 129/77, DR, I Série, n.º 226, de 29-09-1977 (ver Decreto) Edital de 16-07-1973 da CM de Setúbal Despacho de homologação de 19-06-1973 do Secretário de Estado da Instrução e Cultura Parecer de 18-05-1973 da 4.ª Subsecção da 2.ª Secção da JNE a propor a classificação como IIP Proposta de classificação de 19-02-1973 da DGAC | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 9914629 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | A primeira referência a uma estrutura militar no sítio onde hoje se ergue a fortaleza de Santiago de Outão data do final do século XIV, mais concretamente ao ano de 1390 e a uma ordem de D. João I determinando a construção de uma torre de vigia costeira. A ocupação deste promontório, contudo, parece ser bastante mais antiga, havendo notícia da existência de um templo romano dedicado a Neptuno neste preciso local, estrutura devocional que a construção moderna da fortaleza destruiu. A pequena torre medieval foi, posteriormente, protegida por uma cerca abaluartada, construída para responder às novas exigências da utilização sistemática da pólvora, uma obra que decorreu entre 1572 e 1572 sob direcção do arquitecto Afonso Álvares. Em 1580, aquando da crise dinástica que colocou o reino português na dependência da coroa espanhola, a guarnição da fortaleza tomou o partido nacional e resistiu ainda durante algum tempo às investidas do Duque de Alba. Nesta altura, o Outão era já a fortaleza mais importante de toda a linha de costa da Arrábida e da foz do Sado, sendo a partir deste momento objecto de sucessivas remodelações e ampliações. Ao contrário do que sucedeu com a fortaleza de São Filipe, praticamente inalterada ao longo dos séculos, o Forte do Outão recebeu numerosos melhoramentos e actualizações estratégicas, o que prova que era este o verdadeiro foco defensivo da foz do Sado e da cidade de Setúbal e não aquele (SILVA, 1990, p.84). Com a Restauração da independência, a fortaleza do Outão foi ampliada consideravelmente. As obras tiveram início logo em 1643, sendo a primeira pedra colocada por D. Fernando de Menezes, conde da Ericeira. Logo no ano seguinte, uma ordem régia mandava apressar as obras, que apenas ficaram concluídas treze anos mais tarde, mas ainda a tempo de contribuir para a longa guerra com Castela. A feição geral do forte que hoje se conserva é o produto desta morosa campanha de obras. No século XVIII, novas obras ampliaram as dependências e remodelaram a pequena capela do interior, como o provam o revestimento azulejar das naves, atribuído às Grandes Escolas de Lisboa da primeira metade do século e o trabalho em talha do retábulo-mor. No século XX, já depois de ter sido convertida em prisão e em residência de férias da família real, a fortaleza foi oferecida pela Rainha D. Amélia para que aqui se instalasse um sanatório, o primeiro do género do país. Mais recentemente, com a diminuição drástica da tuberculose, todo o conjunto foi transformado em Hospital Ortopédico de Santiago do Outão, instituição hospitalar que ainda se mantém em funções. PAF | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 4 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 6 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Setúbal | SILVA, José Custódio Vieira da | Edição | 1990 | Lisboa | |
Noticia dos monumentos nacionaes e edificios e logares notaveis do concelho de Setubal | PORTELA, Manuel Maria | Edição | 1882 | ||
"Monumentos de evocação militar - Forte de Santiago do Outão", Jornal do Exército, Outubro de 1976 | MOREIRA, Bastos | Edição | |||
"Torre de Santiago do Outão entre os fortes mais antigos", Diário de Notícias, 17 de Dezembro de 1988 | CALLIXTO, Carlos Pereira | Edição | |||
Castelos e Fortalezas da Costa Azul | VICTOR, Isabel | Edição | |||
Castelos e Fortalezas da Costa Azul | GONÇALVES, Luís J. | Edição | |||
"A arquitectura militar", História da Arte em Portugal - O Maneirismo, vol.7 | MOREIRA, Rafael | Edição | 1986 | Lisboa |
Forte de Santiago do Outão - Coroamento da entrada principal, com o escudo nacional e a data de conclusão das obras
Forte de Santiago do Outão - Rampa de acesso ao interior
Forte de Santiago do Outão - Recinto interior em 1986
Forte de Santiago do Outão - Terraço virado a Sul e enquadramento paisagístico em relação à cidade de Setúbal