Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Igreja do Senhor do Mártir
Designação
DesignaçãoIgreja do Senhor do Mártir
Outras Designações / PesquisasIgreja dos Mártires / Igreja do Senhor dos Mártires (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArquitectura Religiosa / Igreja
TipologiaIgreja
CategoriaArquitectura Religiosa
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaPortalegre/Fronteira/Fronteira
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
Largo da CadeiaFronteira Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
39.060959-7.650431
DistritoPortalegre
ConcelhoFronteira
FreguesiaFronteira
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
CronologiaDecreto n.º 67/97, DR, I Série-B, n.º 301, de 31-12-1997 (ver Decreto)
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMEMonumento
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO12699926
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaA igreja do Senhor dos Mártires é uma edificação que remonta ao primeiro quartel do século XVIII, devendo-se a iniciativa da sua construção, ao que tudo indica, ao padre Miguel dos Santos, de Cabedo. Na verdade, e segundo a inscrição presente na sua sepultura, este faleceu a 13 de Setembro de 1725, referindo-se ter sido ele o "(...) fundador protector padroeiro desta capª na qual manda se diga pela sua alma hua Miª cutidiana (...)" (KEIL, 1941, p. 87).
A fachada principal denuncia grande depuração, concentrando a maior carga decorativa e dinâmica no eixo central, formado por portal principal, óculo e frontão. O frontispício é seccionado por pilastras que o dividem em três panos correspondendo os laterais às torres sineiras. Estas são abertas somente por frestas de reduzidas dimensões, desenvolvendo-se a sineira sobre o entablamento. Terminam em cúpula truncada por plinto de seccção quadrada onde assentam os cataventos. Os cunhais são assinalados por pilastras que se prolongam formando pequenos pináculos de secção quadrada.
No pano central, destaca-se o portal principal, de verga recta e encimado por frontão de volutas interrompido por cruz. O óculo, mais acima, faz elevar a linha do entablamento, que desenha um semicírculo, terminando o conjunto num frontão de volutas sobrepujado por cruz, que une ambas as torres.
No interior, a nave apresenta dois altares de alvenaria e dois púlpitos. É, no entanto, a capela-mor que mais se destaca, com altar de mármore de diferentes tonalidades. Quatro colunas salomónicas envolvem a tribuna, com uma pintura mural representando Cristo Crucificado, enquadrado por azulejos azuis e brancos de anjos e querubins, numa curiosa, e pouco comum, composição. Estes azulejos correspondem, muito possivelmente, à mesma campanha dos painéis que revestem a capela-mor, alusivos à Verónica e ao Enterro de Cristo. Datados de 1717-1720, e por isso mesmo contemporâneos da edificação da igreja, têm vindo a ser integrados no conjunto de obras atribuídas a António de Oliveira Bernardes, questionando-se, no entanto, a eventual colaboração de seu filho, Policarpo de Oliveira Bernardes (SIMÕES, 1979, p. 390).
(Rosário Carvalho)
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens0
Nº de Bibliografias2

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
Azulejaria em Portugal no século XVIIISIMÕES, J. M. dos SantosEdição1979Lisboa
Inventário Artístico de Portugal - vol. I (Distrito de Portalegre)KEIL, LuísEdição1943Lisboa

IMAGENS

MAPA

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