Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Igreja matriz de Fronteira
Designação
DesignaçãoIgreja matriz de Fronteira
Outras Designações / PesquisasIgreja de Nossa Senhora da Atalaia, matriz de Fronteira / Igreja Paroquial de Fronteira / Igreja de Nossa Senhora da Atalaia (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArquitectura Religiosa / Igreja
TipologiaIgreja
CategoriaArquitectura Religiosa
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaPortalegre/Fronteira/Fronteira
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
Avenida da RepúblicaFonteira Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
39.056762-7.649073
DistritoPortalegre
ConcelhoFronteira
FreguesiaFronteira
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
CronologiaDecreto n.º 35 532, DG, I Série, n.º 55, de 15-03-1946 (ver Decreto)
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMEMonumento
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO12699926
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaEm meados do século XVI a igreja da vila de Fronteira, dedicada a Santa Maria e situada no pátio do castelo, apresentava-se demasiado pequena para os serviços religiosos. No ano de 1571 D. Sebastião editou um alvará ordenando ao comendador da vila, D. Francisco de Portugal, que fossem subtraídos anualmente 220 mil réis da renda da comenda, destinando-se a verba a obras de ampliação da igreja. Como alternativa, o monarca propunha a construção de um novo templo, mais amplo.
O comendador de Fronteira optou pela segunda proposta apresentada pela Coroa, e em 1576 iniciaram-se as obras da nova igreja, dedicada a Nossa Senhora da Atalaia, sob a direcção do mestre António Góis. As obras estavam terminadas em 1594, quando era comendador da vila o seu filho, D. Lucas de Portugal. No século XVIII o interior da igreja foi bastante alterado com uma campanha decorativa barroca ao nível dos altares, que se estendeu também ao frontão da fachada.
O templo obedece ao modelo de hallenkirchen de raiz mais erudita que foi desenvolvido na década de 60 do século XVI com os projectos de igrejas executados por engenheiros militares.
Com planimetria longitudinal, dividido em três naves de cinco tramos cada que assentam sobre pilares, à semelhança do modelo da Sé de Angra, o espaço interior é coberto por três abóbadas autónomas, construídas posteriormente à edificação do templo, como aconteceu em São Vicente de Abrantes.
A fachada apresenta evidentes semelhanças com a Igreja da Graça de Setúbal, obra de António Rodrigues. Embora o esquema estrutural seja o mesmo, uma fachada dividida em três registos, com o corpo principal ladeado por dois torreões maciços, a matriz de Fronteira apresenta entre as duas torres não um terraço flanqueado assente sobre a galilé, como em Setúbal, mas uma interligação sobre esta que forma o espaço aberto para o interior do templo, constituindo o coro.
Do programa decorativo destaca-se ainda o retábulo-mor, de mármore branco e preto de Estremoz, com pinturas maneiristas, e as imagens de madeira policroma que decoram os altares principal e laterais, datadas dos séculos XVII e XVIII, representando Nossa Senhora da Atalaia, Santa Ana, São Miguel, Santo António e Nossa Senhora da Conceição.
Ao longo do século XX foram muitas as obras de reparação e reconstrução feitas na Igreja de Nossa Senhora da Atalaia, destacando-se a campanha executada entre 1944 e 1948 pela Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, que consistiu em obras de consolidação da estrutura do templo, alterando significativamente a fisionomia exterior do mesmo.
Catarina Oliveira
IPPAR/2004
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens0
Nº de Bibliografias2

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
"A Arquitectura - Maneirismo e «estilo chão»", História da Arte em Portugal - O ManeirismoCORREIA, José Eduardo HortaEdição1986LisboaVol. 7 Local de Edição - Lisboa
Inventário Artístico de Portugal - vol. I (Distrito de Portalegre)KEIL, LuísEdição1943Lisboa

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