Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres de Aldeia Galega da Merceana | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres de Aldeia Galega da Merceana | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Igreja Paroquial de Aldeia Galega da Merceana / Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Religiosa / Igreja | ||||||||||||
Tipologia | Igreja | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Religiosa | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Lisboa/Alenquer/Aldeia Galega da Merceana e Aldeia Gavinha | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Lisboa | ||||||||||||
Concelho | Alenquer | ||||||||||||
Freguesia | Aldeia Galega da Merceana e Aldeia Gavinha | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 45 327, DG, I Série, n.º 251, de 25-10-1963 (ver Decreto) | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 12699926 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | A igreja de Nossa Senhora dos Prazeres, de Aldeia Galega de Merceana, revela, hoje, na sua estrutura, as muitas campanhas de obras de que foi alvo, desde o século XVI até aos nossos dias. Esta capacidade da arquitectura de acumular as marcas de diferentes épocas, permite-nos reconstruir, ainda que de forma genérica, a evolução deste templo. Assim, o actual portal principal, manuelino, a par da abóbada da capela lateral ou da inscrição renascentista da pia baptismal, fazem recuar o templo primitivo ao século XVI, e a uma data anterior à de 1556, que se encontra na lápide funerária da referida capela. É muito provável que, no século XVII, tenha havido nova intervenção, a que se sucedeu uma outra, na primeira metade do século XVIII, pois os azulejos da capela-mor foram executados nesta época, tal como outros elementos joaninos que se conservam. O terramoto deverá deixado marcas profundas, que obrigaram a nova remodelação, esta já no período pombalino: os azulejos da nave, ou a talha dos púlpitos e retábulos assim o indicam. Como acontece com boa parte das igrejas ditas rurais, a arquitectura é bastante simplificada, acentuando-se determinadas linhas através da sua pintura. A fachada principal é antecedida por uma galilé, mais baixa e que se destaca do corpo da igreja. Apresenta planta quadrada, e é aberta nos seus três lados por arcos de volta perfeita. No pano do alçado, e junto ao telhado da galilé, rasga-se a janela do coro. Neste mesmo plano encontramos duas torres, mas apenas uma delas tem sineiras e é rematada por cúpula. A outra, do lado do Evangelho, não se eleva mais do que o nível do templo. Tal facto poderá indicar que nunca foi terminada ou, em alternativa, que ruiu com o terramoto sem que fosse reerguida, o que se revela algo estranho se considerarmos que toda a igreja foi alvo de uma campanha de obras a seguir a 1755. O portal principal, em arco canopial ladeado por colunas torsas, é um dos poucos vestígios da igreja quinhentista. No prolongamento da fachada Norte, desenvolve-se uma alpendrada de colunas toscanas (com porta lateral), que termina no volume saliente da capela funerária já referida. Se o exterior apresenta um conjunto de linhas sóbrias e depuradas, o interior é pródigo em elementos decorativos, que visam enobrecer o espaço, ao mesmo tempo que transmitem uma imagem iconográfica precisa. Na nave, o revestimento azulejar (azul e branco com cercaduras polícromas) ilustra episódios do Antigo e Novo Testamento. Sobre estes, dispõem-se várias telas setecentistas. O tecto é de madeira pintada, com a representação central da Assunção da Virgem. Por sua vez, a talha polícroma extravasa os retábulos, encontrando-se no coro, nos dois púlpitos situados a meio da nave, nas sanefas sobre portas, janelas e arco triunfal e nos próprios altares colaterais. Na capela-mor, o retábulo é também de talha polícroma, e o tecto pintado com figurações dos Evangelistas e, ao centro, Cristo e a Virgem. (Rosário Carvalho) | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 0 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 4 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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A arquitectura manuelina | DIAS, Pedro | Edição | 2009 | Vila Nova de Gaia | |
Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa | ATAÍDE, M. Maia | Edição | 1988 | Lisboa | Lisboa Data do Editor : 1988 |
Azulejaria em Portugal no século XVIII | SIMÕES, J. M. dos Santos | Edição | 1979 | Lisboa | |
O concelho de Alenquer - subsídios para um roteiro de arte e etnografia | MELO, António de Oliveira | Edição | 1989 | Alenquer | |
O concelho de Alenquer - subsídios para um roteiro de arte e etnografia | GUAPO, António Rodrigues | Edição | 1989 | Alenquer |
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