Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Pelourinho de Arcos
Designação
DesignaçãoPelourinho de Arcos
Outras Designações / PesquisasPelourinho de Arcos (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArquitectura Civil / Pelourinho
TipologiaPelourinho
CategoriaArquitectura Civil
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaViseu/Tabuaço/Arcos
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
Largo da Nogueira, Praça Manuel Mourão RiosArcos Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
41.048372-7.570943
DistritoViseu
ConcelhoTabuaço
FreguesiaArcos
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
CronologiaDecreto n.º 23 122, DG, I Série, n.º 231, de 11-10-1933 (ver Decreto) Ver inventário elaborado pela ANBA
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMEMonumento
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO181501
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaDo muito antigo lugar de Arcos, sabe-se que foi doado no início do século XII ao rico-homem D. Garcia Rodrigues da Fonseca, ainda pelo Conde D. Henrique. Por esta via, o termo foi integrado no Couto de Leomil, que D. Henrique cedia a D. Garcia Rodrigues no ano de 1102. A mais antiga referência a Arcos remonta a 1129, quando um seu herdeiro, Gonçalo Mendes, de São Cosmado (Viseu), faz doação das oitavas partes das suas posses em Arcos e em Sendim ao mosteiro cisterciense de Salzedas. Em 1214, e por ocasião de uma doação semelhante, Arcos é pela primeira vez referida como villa, por ocasião da doação que João Forjas, e sua mulher Dona Loba, fizeram ao Mosteiro de e em 1527, e apesar de não se lhe conhecer foral, aparece descrita no Cadastro da População do Reino como concelho. Este foi extinto em 1836, e integrado em Moimenta da Beira até 1872, quando passou a freguesia de Tabuaço.
Na povoação conserva-se o singelo pelourinho, levantado na vizinhança dos antigos edifícios do tribunal e da cadeia comarcã. Assenta num soco de três degraus quadrangulares, de pedra aparelhada e sem rebordo, de nítida factura posterior. Sobre este ergue-se directamente a coluna, com base talhada em cubo e ligeiramente chanfrada nas arestas, de modo a continuar com secção oitavada, e de faces lisas. Existe um arremedo de capitel no topo da coluna, constituído por um pequeno troço idêntico ao fuste, com nova chanfradura no cimo, de forma a dar-lhe nova secção quadrada. Este troço é rematado por um ressalto ao modo de ábaco, sobre o qual assenta um bloco quadrangular no terço inferior e piramidal daí em diante, rematado por uma pequena esfera. Este bloco tem as faces decoradas com linhas incisas e alguns motivos ilegíveis. Note-se ainda que os degraus da plataforma não existiam em meados do século XX, quando o fuste estava enterrado no chão, tendo portanto sido construídos de novo, em data incerta, como se verifica facilmente no local. SML
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens1
Nº de Bibliografias2

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
Pelourinhos Portugueses, Tentâmen de Inventário GeralMALAFAIA, E. B. de AtaídeEdição1997Lisboa
Pelourinhos PortuguesesMAGALHÃES, Fernando Perfeito deEdição1991InapaFac-símile da colecção de aguarelas de F. perfeito de Magalhães, pintadas durante os anos 30 e 50 do século XX.

IMAGENS

Pelourinho de Arcos - Vista geral

MAPA

Abrir

Palácio Nacional da Ajuda
1349-021 Lisboa
T.: +351 21 361 42 00
NIF 600 084 914
dgpc@dgpc.pt