Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Ruínas românicas no local de Abadia Velha
Designação
DesignaçãoRuínas românicas no local de Abadia Velha
Outras Designações / PesquisasRuínas românicas de Salzedas / Abadia Velha de Salzedas / Ruínas Românicas de Salzedas (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArquitectura Religiosa / Abadia
TipologiaAbadia
CategoriaArquitectura Religiosa
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaViseu/Tarouca/Gouviães e Ucanha
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
Quinta da Abadia Velha- Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
41.06068-7.741859
DistritoViseu
ConcelhoTarouca
FreguesiaGouviães e Ucanha
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
CronologiaDecreto n.º 516/71, DG, I Série, n.º 274, de 22-11-1971 (ver Decreto)
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMEMonumento
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO12707538
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaInicialmente escavado por Manuel Luís Real e, mais recentemente, por Ricardo Teixeira e Miguel Rodrigues, as ruínas românicas da Abadia Velha correspondem à primitiva fundação do Mosteiro de Salzedas, verificada por volta de 1150, por patrocínio da viúva de Egas Moniz, D. Teresa Afonso, que, para o efeito, escolheu um local do antigo termo de Algeriz, junto ao rio Varosa. O território foi constituído como couto (a que aludem dois documentos de 1152 e 1155) mas, em 1164, o bispado de Lamego recunciou aos direitos que detinha sobre a propriedade. Terá sido a partir desta data (ou já mais perto do final do século) que se optou por abandonar as instalações começadas a construir uma década antes, em benefício de um projecto arquitectónico de maior fôlego, que acabou por dar origem ao actual mosteiro de Salzedas.
As ruínas postas a descoberto em 1969, decorrendo trabalhos agrícolas, configuram uma igreja de três naves, com transepto saliente e cabeceira tripartida composta por capela-mor e dois absidíolos de planta rectangular. A marcha das obras neste último sector parece ter sido de alguma relevância, uma vez que se detectaram os arranques de escadas em caracol que, certamente, conduziriam a pisos superiores. Também se terá dado forma ao claustro, de que restam importantes vestígios a Sul da igreja. O corpo do templo possuía 5 tramos e deveria desenvolver-se ao longo de cerca de 45 metros de comprimento.
No antigo couto, as prospecções efectuadas ao abrigo de um estudo de Arqueologia Espacial lograram identificar numerosos elementos do povoamento e da organização monástica do território, como moinhos, caminhos, granjas e um forno de tegula. Os elementos arquitectónicos e decorativos que se encontravam dispersos foram inventariados e colocados em depósito.
PAF
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens0
Nº de Bibliografias0

IMAGENS

MAPA

Abrir

Palácio Nacional da Ajuda
1349-021 Lisboa
T.: +351 21 361 42 00
NIF 600 084 914
dgpc@dgpc.pt