Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Barragem romana da Tapada Grande
Designação
DesignaçãoBarragem romana da Tapada Grande
Outras Designações / PesquisasBarragem da Tapada Grande / Açude da Tapada Grande / Barragem Romana da Tapada Grande Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) / (Ver Ficha em www.arqueologia.patrimoniocultural.pt)
Categoria / TipologiaArqueologia / Barragem
TipologiaBarragem
CategoriaArqueologia
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaPortalegre/Castelo de Vide/Nossa Senhora da Graça de Póvoa e Meadas
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
Tapada GrandeMeada Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
39.498394-7.451567
DistritoPortalegre
ConcelhoCastelo de Vide
FreguesiaNossa Senhora da Graça de Póvoa e Meadas
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
CronologiaDecreto n.º 67/97, DR, I Série-B, n.º 301, de 31-12-1997 (ver Decreto)
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMESítio
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO9914630
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaSítio
A Barragem romana da Tapada Grande, localiza-se no lugar da Tapada Grande, freguesia de Nossa Senhora da Graça de Póvoa e Meadas. Dista cerca de 600 metros a sul da Herdade de Santo Isidro, 6 km a sudeste da vila de Póvoa e Meadas. Os vestígios detetados correspondem a uma barragem da época Romana, implantada sobre um afluente da Ribeira de Nisa, entre duas colinas. Nas imediações encontram-se identificados contextos de povoamento sincrónico, nomeadamente a villa de Meadas, e os casais rústicos de Santa Amador, Ervedal III e Coval.
O paredão edificado em alvenaria de pedra granítica com argamassa, sem revestimento, e núcleo em opus incertum. De planta retilínea, secção quadrada, desenvolve-se numa extensão de 76 metros e atinge uma espessura conservada de 0,65 metros. Apresenta uma tipologia com poucos paralelos em território nacional, uma vez que a jusante ostenta um reforço do paredão constituído por um aterro compactado de morfologia triangular. A sua altura não deveria exceder os 2 metros.
Persistem algumas dúvidas quanto à funcionalidade desta estrutura hidráulica. Maria Conceição Rodrigues propõe a hipótese de estar relacionada com o abastecimento à villa de Meadas, que os autores do estudo Aproveitamentos Hidráulicos Romanos a Sul do Tejo. Contribuição para a sua inventariação e caracterização descartam, com base na topografia dos terrenos.
A represa está fragilizada pela ruína da sua parte central, onde corre a linha de água.
História
A ausência de trabalhos arqueológicos não permite a atribuição de uma cronologia fina para o monumento em apreciação. No entanto, os investigadores apontam para uma datação compreendida entre os séculos III e IV d.C.. No local foram recolhidos fragmentos de cerâmica de construção e um peso de tear.
A identificação e divulgação deste monumento deve-se a Maria Conceição Rodrigues, no âmbito da prospeção arqueológica realizada para a elaboração da Carta Arqueológica do Concelho de Castelo de Vide, em 1975.
Ana Vale
DGPC, 2020
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens0
Nº de Bibliografias4

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
Roman PortugalALARCÃO, Jorge Manuel N. L.Edição1988WarminsterPublicado a 1988
Carta Arqueológica do Concelho de Castelo de VideRODRIGUES, Maria da Conceição MonteiroEdição1975Lisboa130 est. + 1 mapa, il. Publicado a 1975
Aproveitamentos Hidráulicos Romanos a Sul do Tejo. Contribuição para a sua inventariação e caracterizaçãoCARDOSO, JoãoEdição1986Lisboa
A gestão de água na paisagem romana do Ocidente Peninsular-Tese de DoutoramentoFORTES, MárioEdição2009Santiago de Compostela

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