Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Pelourinho de Póvoa de Santa Cristina
Designação
DesignaçãoPelourinho de Póvoa de Santa Cristina
Outras Designações / PesquisasPelourinho de Póvoa de Santa Cristina (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArquitectura Civil / Pelourinho
TipologiaPelourinho
CategoriaArquitectura Civil
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaCoimbra/Montemor-o-Velho/Tentúgal
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
-- --Póvoa de Santa Cristina Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
40.225318-8.598286
DistritoCoimbra
ConcelhoMontemor-o-Velho
FreguesiaTentúgal
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
CronologiaDecreto n.º 23 122, DG, I Série, n.º 231, de 11-10-1933 (ver Decreto) Ver inventário elaborado pela ANBA
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMEMonumento
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO12736627
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaSegundo alguns autores, Santa Cristina terá recebido foral na década de vinte do século XII, das mãos de D. Teresa, embora o primeiro documento conhecido tenha sido outorgado por D. Afonso III, em 1265. A localidade, então designada de Póvoa de Olastro ou Santa Cristina de Olastro, permaneceu reguengo da coroa. D. João II elevou-a a vila e sede de concelho, e em 1515 D. Manuel deu-lhe foral novo. Manteve a sua autonomia administrativa até 1836, quando o concelho foi extinto. A Póvoa conserva ainda o seu pelourinho, certamente erguido na sequência da doação do foral manuelino, embora se encontre consideravelmente alterado.
O pelourinho foi desmantelado no início do século XX, e guardado no Museu Machado de Castro, em Coimbra, onde ficou exposto (remontado) no pátio. Em 1946, foi novamente erguido no centro da povoação, sobre um soco novo. O soco original era constituído por uma larga plataforma circular, que ficava enterrada no solo, sobre a qual assentavam quatro degraus hexagonais, com os ângulos desencontrados, sendo o superior de rebordo. Actualmente, o soco é constituído por dois degraus de alvenaria, de secção quadrada. Existem fotografias antigas que mostram o pelourinho ainda no seu local original, com os degraus primitivos, e uma aguarela do conjunto, realizada quando o monumento se encontrava no museu coimbrão (F. Perfeito de Magalhães, 1991, p. 98). A análise das mesmas permite afirmar que apenas os degraus foram alterados, mantendo-se o resto do pelourinho original, intacto, na reconstrução moderna. Consta de uma coluna de fuste quadrangular, com arestas ligeiramente chanfradas, tendendo vagamente para a secção oitavada, e assente numa pequena base quadrangular. Possui uma estreita moldura a curta distância do topo, formando uma espécie de colarinho. O remate assenta aí directamente, sendo constituído por um pequeno friso côncavo, decorado com rosetas, um prisma quadrangular com faces decoradas, e uma terminação piramidal encimada por bola. Nas faces do prisma podem ver-se as armas nacionais, a esfera armilar (emblema pessoal de D. Manuel), e carrancas (nas arestas), bastante danificadas. A esfera do topo não é original, uma vez que não figura nas fotos antigas. SML
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens1
Nº de Bibliografias2

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
Pelourinhos Portugueses, Tentâmen de Inventário GeralMALAFAIA, E. B. de AtaídeEdição1997Lisboa
Pelourinhos PortuguesesMAGALHÃES, Fernando Perfeito deEdição1991InapaFac-símile da colecção de aguarelas de F. perfeito de Magalhães, pintadas durante os anos 30 e 50 do século XX.

IMAGENS

Pelourinho de Póvoa de Santa Cristina - Vista geral

MAPA

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