Moinho de Corroios | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Moinho de Corroios | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Núcleo do Ecomuseu Municipal do Seixal Moinho do Castelo / Moinho de Maré de Corroios / Núcleo do Moinho de Maré de Corroios do Ecomuseu do Seixal (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Moinho | ||||||||||||
Tipologia | Moinho | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Setúbal/Seixal/Corroios | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Setúbal | ||||||||||||
Concelho | Seixal | ||||||||||||
Freguesia | Corroios | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 29/84, DR, I Série, n.º 145, de 25-06-1984 (ver Decreto) Edital de 1-01-1983 da CM do Seixal Despacho de concordância de 26-03-1982 do Secretário de Estado da Cultura Despacho de concordância de 23-03-1982 da presidente do IPPC Parecer de 12-03-1982 da Assessoria técnica do IPPC a propor a classificação como IIP Em 24-06-1981 a APAM enviou um relatório sobre os moinhos de maré do Seixal Em 21-04-1976 foi solicitado à APAM o envio de documentação sobre os moinhos de maré do Seixal Proposta de classificação de 27-02-1976 da CM do Seixal | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 181501 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Os moinhos de maré, destinados a aproveitar, conforme a sua designação indica, a força das marés para fazer mover uma maquinaria de rodízios e mós para triturar cereais, constituem um sistema originado em França a partir do séc. XII. Os moinhos de maré do concelho do Seixal não serão os primeiros exemplares conhecidos em Portugal, onde este sistema terá sido introduzido em finais do século XIII, mas constituem o mais antigo núcleo ainda existente, característico de uma zona (o estuário do Tejo) onde se ergueram muitos moinhos desde o século XIV; o número de moagens atingiria mesmo as 60 unidades, no século XVI. O moinho de Corroios terá sido mandado erguer em 1403 por Nuno Álvares Pereira, proprietário da maior parte dos terrenos ribeirinhos em torno do rio Coina, afluente do Tejo que entra no Seixal. O moinho foi doado ao Convento do Carmo, no ano imediato à sua construção, integrado nos restantes bens do Condestável no termo de Almada e suas respectivas rendas. Os frades carmelitas foram, aliás, os promotores da construção de vários outros moinhos da região, hoje classificados. Como os edifícios congéneres, é constituído por vários edifícios rectangulares adossados, destinados à casa de moagem, à habitação do moleiro, e a anexos para armazenamento do cereal. O moinho está erguido sobre o leito do rio, e a porta principal comunica com um pequeno cais a eixo da construção. No exterior, e abaixo da cota do rio em maré cheia, o corpo da moagem abriga os rodízios que movem oito casais de mós, sob uma arcaria aberta no embasamento de cantaria do edifício. Este moinho, como os restantes na região, recebeu grandes obras de reconstrução a partir do século XVIII, nomeadamente após o terremoto de 1755. Desta forma, e apesar da recuada data da construção original, a maior parte do edifício actual, bem como o sistema de moagem, é já oitocentista, devendo-se a direcção dos trabalhos ao conceituado Mateus Vicente de Oliveira, engenheiro militar e arquitecto da Casa do Infantado. O Moinho de Corroios foi adquirido pela Câmara Municipal do Seixal em 1986, tendo recebido obras de salvaguarda e adaptação a núcleo museológico; funciona hoje para o público como desde a sua fundação, sendo um dos reros exemplares em todo o mundo nesta situação. Os moinhos servem-se de um sistema de comportas que permite o aproveitamento das duas marés diárias, recebendo a água na maré cheia, período em que as mós estão paradas, e começando a vazá-la progressivamente na baixa-mar. À medida que a água empurra as travessas dos rodízios, também chamadas de penas, estes rodam, fazendo rodar igualmente as mós. O curto tempo de moagem diário era compensado pelo grande número de mós a funcionar na região, que forneciam um serviço constante, sem o carácter aleatório dos moinhos de vento. SML | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 9 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 1 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Carta histórica do concelho do Seixal | Edição | 1985 | Seixal |
Moinho de Corroios - Vista geral
Moinho de Corroios - Vista geral
Moinho de Corroios - Fachada principal
Moinho de Corroios - Fachada principal: pormenor do frontão que encima o portal com data de 1752
Moinho de Corroios - Fachada lateral nascente: vista geral
Moinho de Corroios - Fachada lateral nascente
Moinho de Corroios - Fachada lateral nascente: moendas
Moinho de Corroios - Antigos engenhos metálicos retirados aquando do restauro
Moinho de Corroios - Antigos engenhos metálicos e espaço ajardinado envolvente