Ruínas romanas das Carvalheiras | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Ruínas romanas das Carvalheiras | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Ínsula das Carvalheiras / Insula de Bracara Augusta / Ruínas romanas das Carvalheiras (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arqueologia / Cidade | ||||||||||||
Tipologia | Cidade | ||||||||||||
Categoria | Arqueologia | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Braga/Braga/Braga (Maximinos, Sé e Cividade) | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Braga | ||||||||||||
Concelho | Braga | ||||||||||||
Freguesia | Braga (Maximinos, Sé e Cividade) | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 29/90, DR, I Série, n.º 163, de 17-07-1990 (ver Decreto) | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Sítio | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 12647653 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Fundada por volta do ano 16 a. C., pelo Imperador Augusto (63 a. C.-14 d. C.), Bracara Augusta terá sido desde logo dotada de estruturas de governo autónomas, com senado e magistrados. Além disso, a sua condição de capital de conventus - segundo grau de circunscrição administrativa romana, a seguir às "províncias" -, exercia funções jurídicas, religiosas e económicas sobre um vasto território, razão pela qual assistiu a um movimento sistemático de povoamento a partir da primeira metade do século I.
Foi justamente neste período que se ergueram diversos edifícios públicos, ao mesmo tempo que se expandiam os quarteirões residenciais, edificando-se, entre outras, as estruturas hoje conhecidas por "Ruínas romanas das Carvalheiras", correspondentes a uma zona urbana localizada num quarteirão situado a Noroeste da cidade, nas imediações do Campo das Carvalheiras. Foi num terreno posteriormente utilizado para fins agrícolas, que se registou a presença de edificações atribuíveis ao período da presença romana no actual território português. Edificada e reestruturada entre os sécs. I e V d. C., esta área residencial romana, de carácter privado e público, constitui uma das mais amplas de todas quantas foram registadas até ao momento como pertencendo à cidade romana de Bracara Augusta. É neste sítio, na vertente Norte da colina do Alto da Cividade, que se descobriu a "Casa das Carvalheiras", decorria então o ano de 1983. Distribuída ao longo de dois andares (aproveitando, para o efeito, o desnível do terreno), a habitação é composta de atrium (átrio) e peristilo (colunata que circunda o pátio interior), ocupando a totalidade de uma única insula (quarteirão), sendo ainda dotada de um conjunto de taberbae (lojas) abertas nos alçados Sul e Oeste. A casa foi, entretanto, profundamente remodelada, já na primeira metade do século II, para instalação de thermae (termas ou balneário), com os respectivos apodyterium (vestiário), frigidarium (frigidário, ou compartimento fria), tepidarium (tepidário, ou compartimento tépido), caldarium (caldário, ou compartimento quente) e, finalmente, de um praefurnium (fornalha). Uma transformação que implicou, no entanto, a demolição de algumas tabernae e cubiculae (quartos de dormir), assim como a construção de três novos compartimentos e beneficiação da fachada oeste. Esta zona da cidade romana seria ainda constituída por áreas porticadas e lojas ordenadas por duas ruas perpendiculares entre si, uma das quais ainda apresenta um considerável número de lajes irregulares que a pavimentavam, ao mesmo tempo que a outra rua denuncia claros indícios de ter sido repavimentada numa época mais tardia através de uma mistura composta de seixos de granito de pequenas dimensões, fragmentos de materiais de construção, de cerâmica e terra. [AMartins] | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | Cruzeiros (2) dos Campos das Hortas e de Sant' Ana | ||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 6 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 5 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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"Intervenções na área urbana Bracara Augusta (1983)", Cadernos de Arqueologia | DELGADO, M. | Edição | 1984 | Braga | |
"Intervenções na área urbana Bracara Augusta (1983)", Cadernos de Arqueologia | DIAS, L. A. T. | Edição | 1984 | Braga | |
"Intervenções na área urbana Bracara Augusta (1983)", Cadernos de Arqueologia | GASPAR, Filomena | Edição | 1984 | Braga | |
"Zona das Carvalheiras: notícia das campanhas de escavação de 1984 e 1985", Cadernos de Arqueologia | DELGADO, M. | Edição | 1985 | Braga | |
"Zona das Carvalheiras: notícia das campanhas de escavação de 1984 e 1985", Cadernos de Arqueologia | LEMOS, Francisco Sande | Edição | 1985 | Braga | |
"Zona das Carvalheiras: notícia das campanhas de escavação de 1985", Cadernos de Arqueologia | DELGADO, M. | Edição | 1986 | Braga | |
"Zona das Carvalheiras: notícia das campanhas de escavação de 1985", Cadernos de Arqueologia | LEMOS, Francisco Sande | Edição | 1986 | Braga | |
"O Salvamento de Bracara Augusta. I Encontro Nacional de Arqueologia Urbana", Trabalhos de Arqueologia | DELGADO, M. | Edição | 1986 | Braga | |
"O Salvamento de Bracara Augusta. I Encontro Nacional de Arqueologia Urbana", Trabalhos de Arqueologia | GASPAR, A. | Edição | 1986 | Braga | |
"O Salvamento de Bracara Augusta. I Encontro Nacional de Arqueologia Urbana", Trabalhos de Arqueologia | LEMOS, Francisco Sande | Edição | 1986 | Braga | |
"História e Arqueologia de uma cidade romana: Bracara Augusta", Cadernos de Arqueologia | DELGADO, M. | Edição | 1990 | Braga |
Ruínas romanas das Carvalheiras
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