Conjunto de menires de Vila do Bispo (Pedra Escorregadia; Casa do Francês; Amantes I; Amantes II; Cerro do Camacho) | |||||
Designação | |||||
Designação | Conjunto de menires de Vila do Bispo (Pedra Escorregadia; Casa do Francês; Amantes I; Amantes II; Cerro do Camacho) | ||||
Outras Designações / Pesquisas | Conjunto de Menires, denominados: Pedra Escorregadia, Casa do Francês, Amantes I, Amantes II, e Cerro do Camacho (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||
Categoria / Tipologia | Arqueologia / Menir | ||||
Tipologia | Menir | ||||
Categoria | Arqueologia | ||||
Inventário Temático | |||||
Localização | |||||
Divisão Administrativa | Faro/Vila do Bispo/Vila do Bispo e Raposeira | ||||
Endereço / Local |
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Distrito | Faro | ||||
Concelho | Vila do Bispo | ||||
Freguesia | Vila do Bispo e Raposeira | ||||
Proteção | |||||
Situação Actual | Em Vias de Classificação | ||||
Categoria de Protecção | Em Vias de Classificação (Homologado como IIP - Imóvel de Interesse Público) | ||||
Cronologia | Despacho de homologação de 6-07-1983 do Secretário de Estado da Cultura Parecer de 6-06-1983 da Comissão Nacional Provisória de Arqueologia a propor a classificação como IIP Proposta de classificação de 6-12-1979 dos SRAZS | ||||
ZEP | Proposta de 19-10-2010 da DRC do Algarve para a não fixação de ZEP por todo os agrupamentos estarem em área não urbanizável, de acordo com o PDM em vigor Enviado em 15-03-2006 à DR de Faro para juntar proposta de ZEP conjunta | ||||
Zona "non aedificandi" | |||||
CLASS_NAME | Sítio | ||||
Património Mundial | |||||
Património Mundial Designação | |||||
Cadastro | |||||
AFECTACAO | 9914630 | ||||
Descrição Geral | |||||
Nota Histórico-Artistica | Originalmente denominado 'Santa Maria do Cabo', pela proximidade geográfica que mantém com o Cabo de São Vicente, o território correspondente na actualidade ao concelho de Vila do Bispo e, sobretudo, a própria localidade Vila do Bispo, foi doado, em 1515, por D. Manuel I (1469-1521), à Sé do Algarve, tomando, a parti de então, a designação pela qual é conhecida nos nossos dias.
Mas o termo de Vila do Bispo ostenta testemunhos da passagem e fixação de comunidades humanas remontáveis à mais alta antiguidade, numa confirmação da existência dos recursos cinegéticos essenciais à sua sobrevivência, tanto no espaço quanto no tempo. São disto bom exemplo os inúmeros menires identificados até ao momento no concelho, especialmente a partir de Estácio da Veiga (1828-1891), investigador de grande envergadura nacional e, mesmo, internacional, e a quem se deve a obra monumental, e de referência obrigatória para todos quantos se dedicam aos estudos arqueológicos, intitulada Antiguidades Monumentaes do Algarve, publicada em quatro volumes ainda em vida do autor. Um interesse específico votado a esta tipologia megalítica que, se expressava uma tendência pessoal, enquadrava-se no movimento geral da comunidade científica europeia da época, quando o megalitismo servia propósitos bem definidos de busca de testemunhos de uma suposta unidade cultural bastante anterior ao domínio romano, entendido pelos espíritos nacionalistas e ultra-nacionalistas oitocentistas como a negação do que pretendiam sobrelevar. Integra a multiplicidade de testemunhos desta tipologia megalítica existente na área administrativa de Vila do Bispo o "Conjunto de menires de Vila do Bispo", interpretados, à semelhança dos congéneres, ainda de forma bastante dúbia, ora como símbolos de um qualquer ritual sagrado, ora como marcos de posse territorial das comunidades neolítica. Uma incerteza maioritariamente resultante da ausência de evidências arqueológicas a eles associadas, bem como de um exaustivo trabalho de prospecção que tem, de facto, dificultado a sua datação. Já na década de oitenta do século passado, uma equipa coordenada pelo Arq.º Mário Varela Gomes prospectou a região, encontrando aqueles que constituem, em, boa parte, os menires deste conjunto, no qual se incluem cinco menires de 'Cerro do Camacho', o maior dos quais medindo aproximadamente um metro e meio de altura, tendo sido objecto de reutilização posterior, já em tempo moderno, possivelmente para marcação delimitadora de uma propriedade. Quanto aos menires que compõem a denominada 'Casa do Francês', eles são seis, talhados em calcário da zona, observando-se na superfície de um deles uma glande fálica e cordão a meia altura, enquanto os exemplares da 'Pedra Escorregadia" são formados por três menires afeiçoados na mesma matéria prima, o maior dos quais, com dois metros de altura, exibe uma faixa vertical relevada composta de três elipses segmentadas por cordão, também ele executado em relevo. [AMartins] | ||||
Processo | |||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||
Outra Classificação | |||||
Nº de Imagens | 0 | ||||
Nº de Bibliografias | 5 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Antiguidades Monumentaes do Algarve 4. Tempos Prehistoricos. | VEIGA, Sebastião Filipe Martins Estácio da | Edição | Publicado a 1889-1891 | ||
"Vila do Bispo. Menires do Monte dos Amantes - 1982", Informação Arqueológica | GOMES, Mário Varela | Edição | 1985 | Lisboa | n.º 5, pp. 76-77. |
Levantamento arqueológico do Algarve: concelho de Vila do Bispo | GOMES, Mário Varela | Edição | 1987 | Lisboa | p. 84 |
Levantamento arqueológico do Algarve: concelho de Vila do Bispo | SILVA, Carlos Manuel Lindo Tavares da | Edição | 1987 | Lisboa | p. 84 |
Levantamento arqueológico do Algarve: concelho de Vila do Bispo | MARTINS, Isilda Maria Pires | Edição | 1987 | Lisboa | p. 84 |
Repensar a História de Vila do Bispo | VELHINHO, João | Edição | 2003 | Loulé | |
Menires de Vila do Bispo. Inventário / Cartografia | Edição | 2005 | Loulé |