Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Igreja de Nossa Senhora da Azinheira do Outeiro Seco
Designação
DesignaçãoIgreja de Nossa Senhora da Azinheira do Outeiro Seco
Outras Designações / PesquisasIgreja de Nossa Senhora da Azinheira (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArquitectura Religiosa / Igreja
TipologiaIgreja
CategoriaArquitectura Religiosa
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaVila Real/Chaves/Outeiro Seco
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
-- -Outeiro Seco Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
41.768495-7.450481
DistritoVila Real
ConcelhoChaves
FreguesiaOuteiro Seco
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
CronologiaDecreto n.º 28 536, DG, I Série, n.º 66, de 22-03-1938 (ver Decreto)
ZEPPortaria de 3-03-1964, publicada no DG, II Série, n.º 62, de 13-03-1964 (com ZNA)
Zona "non aedificandi"Portaria de 3-03-1964, publicada no DG, II Série, n.º 62, de 13-03-1964
CLASS_NAMEMonumento
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO9823125
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaOuteiro Seco é uma das mais originais igrejas tardo-românicas da zona de Chaves e uma das que reflecte como, em torno da antiga cidade de Acquae Flaviae, se gerou um foco de arquitectura relativamente homogéneo na viragem para o século XIII. As primeiras referências documentais à igreja datam de 1235, facto que atesta a sua segura existência por essa altura. O projecto então delineado adaptou-se construtivamente às escassas condições financeiras da empreitada: templo de nave única curta e capela-mor quadrangular, coberta por tecto de madeira. A parcela mais interessante, e a que revela já alguma abertura a modelos proto-góticos (ainda que utilize o esquema de volta perfeita) localiza-se no portal principal, cujas duas arquivoltas são profusamente ornamentadas por capitéis de decoração vegetalista e zoo-antropomórfica.
No final da Idade Média registaram-se algumas alterações, diferindo os autores quanto ao real alcance dessas obras. A única data que se pode aproximar é a de 1535, ano associado a uma das pinturas murais que se conservaram no interior, mas é de admitir que, algum tempo antes, todo o conjunto tenha sido intervencionado, embora sem modificar substancialmente as características tardo-românicas iniciais. Parte das pinturas murais, entretanto, foram removidas para o IPCR e para os museus de Soares dos Reis (Porto) e de Alberto Sampaio (Guimarães), uma vez que a sua permanência no interior da igreja acarretava grandes riscos de preservação.
A última grande fase de obras ocorreu no século XVIII, pouco depois dos meados da centúria, conforme atesta a inscrição de 1767 que coroa o arco triunfal. A partir de 1937, a DGEMN empreendeu um projecto integral de restauro, com apeamento e substituição de numerosas parcelas, consolidação de outras, destacamento e remoção das pinturas murais, etc.
PAF
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens1
Nº de Bibliografias2

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
A alma de um povoVERDELHO, PedroEdição1993Chaves
História da Arte em Chaves - O RomânicoBRÁS, Júlio AlvesEdição2011Chaves

IMAGENS

Portaria publicada no DG, II Série, n.º 62, de 13-03-1964 - Texto e planta do diploma

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