Pelourinho de Leomil | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Pelourinho de Leomil | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Pelourinho de Leomil (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Pelourinho | ||||||||||||
Tipologia | Pelourinho | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Viseu/Moimenta da Beira/Leomil | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Viseu | ||||||||||||
Concelho | Moimenta da Beira | ||||||||||||
Freguesia | Leomil | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 23 122, DG, I Série, n.º 231, de 11-10-1933 (ver Decreto) Ver inventário elaborado pela ANBA | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 181501 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | A actual freguesia de Leomil possui raízes muito antigas, tendo provavelmente origem na apropriação astoriana de territórios em torno de Viseu e Lamego, região fortemente romanizada e então ocupada pelos invasores muçulmanos. A fundação desta vila rural surge na sequência das conquistas de Afonso III, ainda em finais do século IX, como parece demonstrar a origem presumivelmente goda do topónimo. Para a história da municipalidade será no entanto mais relevante a reconquista definitiva do local pelo Conde D. Henrique, quando se estabelece o couto de Leomil. De acordo com as inquirições dionisinas, este couto possuiria juiz próprio ainda na segunda metade do século XIII, e parece plausível a tradição segundo a qual D. Dinis deu foral ao território em 1283. Leomil viria a ser um dos maiores e mais importantes coutos medievais, estendendo-se sobre inúmeras terras progressivamente anexadas, incluindo grande parte dos actuais concelhos de Moimenta da Beira e Tabuaço. Estas terras pertenciam à família de Vasco Fernandes Coutinho, senhor de Leomil e 1º Conde de Marialva, descendente do rico-homem D. Garcia Rodrigues, a quem o couto fora inicialmente doado. Apesar de se apresentar como sólido e vasto concelho, beneficiando de grandes autonomia, várias isenções e feira franca, um hospital e um convento, Leomil viria a perder importância ao longo do século XVI, desmembrando-se o seu território, que veio a beneficiar a formação do concelho de Moimenta da Beira, a partir de 1855, quando era extinto o Concelho de Leomil, então reduzido a freguesia. Fica assim definido o passado municipal de Leomil, embora não seja possível traçar com exactidão a história do seu foral, atestado pelo pelourinho que se ergue no largo com o mesmo nome, diante da casa dos antigos Paços do Concelho. O monumento actual terá sido construído no início do século XVI, momento em que por todo o território nacional se efectuavam importantes reformas urbanas, a par da reforma manuelina dos forais, geralmente celebrada com o levantamento de um pelourinho novo; o livro dos Forais Novos da Beira contem uma referência, datada de 1514, ao foral do Souto do Couto de Leomil, sendo portanto esta a data aproximada do pelourinho. Quanto à eventual existência de um pelourinho anterior, hipótese muito plausível, registe-se o facto de Leomil ter uma rua chamada da Picota, talvez recordando a localização de um primitivo marco jurisdicional; da mesma forma, há notícia de um outro pelourinho, de datação desconhecida, que terá sido demolido em meados do século XX. O pelourinho é muito semelhante a outros levantados em terras vizinhas, como é o caso de Penedono. Possui um esguio fuste octogonal, resultante do chanframento das arestas de um pilar de secção quadrada, sobressaindo de um soco de quatro degraus circulares. O capitel é composto por um elemento troco-piramidal sobre moldura octogonal, encimado por outras duas molduras semelhantes, e por um prisma octogonal. É rematado por estrutura em gaiola, com oito colunelos cilíndricos assentes num ábaco oitavado, sustentando uma cúpula igualmente oitavada, coroada por esfera armilar em pedra, encimada por uma haste de ferro com cruz de Cristo em bronze.SML | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | Conjunto arquitectónico de Leomil | ||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 3 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 4 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Pelourinhos das Beiras | CARDOSO, Nuno Catarino | Edição | 1936 | Lisboa | |
Pelourinhos Portugueses, Tentâmen de Inventário Geral | MALAFAIA, E. B. de Ataíde | Edição | 1997 | Lisboa | |
"Pelourinhos da Beira Alta", Beira Alta | REAL, Mário Guedes | Edição | 1952 | Viseu | |
Pelourinhos do Distrito de Viseu | Edição | 1998 | Viseu |
Pelourinho de Leomil - Vista geral
Pelourinho de Leomil - Vista geral
Pelourinho de Leomil - Vista geral